A pouco e pouco os traumas vêm à "tona de água" e o melhor é "desabafá-los", por isso, trago à discussão de todos o comentário que acabo de fazer noutro local:
"Acrescento que muitas vezes a diferença entre "fazer bem e fazer mal", significava a nossa segurança, a nossa vida e a daqueles que nos acompanhavam...
"Acrescento que muitas vezes a diferença entre "fazer bem e fazer mal", significava a nossa segurança, a nossa vida e a daqueles que nos acompanhavam...
No "arame farpado" desde que não afetasse a nossa segurança podia-se facilitar, mas fora deste todos os cuidados eram poucos e mesmo com cuidado era o que nós sabemos......
Uma das poucas vezes que facilitei, (pois não queria ir à lenha para aquele local, porque nos últimos dias todos para lá tinham ido e reconhecia que a rotina matava...) aceitei os argumentos facilitadores da minha (aliás do Belo) seção (havia lá muita lenha e era mais rápido do que ir à procura dela e disponhamos de mais tempo para descansar).
Fui à lenha para onde não devia ter ido, o que se tornara rotina nos últimos dias (e o IN também sabia disso, certamente) e deu no que deu (3 militares + 5/6 miúdos civis mortos e mais de 5/6 pessoas feridas, entre elas eu, que estive 5 meses no HMNampula, gravemente ferido)...