quarta-feira, 27 de julho de 2016

A História do Chai XII (1972/1974), por Livre Pensador



HISTÓRIAS DO CHAI



São 4,30h do dia 14 de Outubro de 1973.

O aquartelamento do Chai acorda ao som duma violenta explosão.
 
Todos os militares correm para os abrigos assumindo as suas posições de defesa do quartel.

 
 
Porém, logo se percebe que essa explosão e o tiroteio que se ouve vem do lado da ponte do Messalo, situada a 10 km do Chai.

 
 
Via rádio, os camaradas lá sitiados informam que estão a ser fortemente atacados.
De imediato é formada uma coluna com um grupo de combate que sai do quartel para dar apoio aos militares do Messalo.

 

Poucos minutos após a saída da coluna de socorro, o quartel do Chai começa a ser atacado.

Inicialmente ouvimos uns "zumbidos" (tipo avião a jacto) a sobrevoar o quartel e a explodirem logo após.
Todo o chão estremece.
É assim que nos apercebemos de que estamos a ser atacados com a nova arma que a Frelimo dispõe: O TEMÍVEL MÍSSIL / FOGUETÃO 122.

Já tínhamos sido informados de que esta arma tinha um alcance próximo dos 20 km. Como poderíamos responder ao ataque, sabendo que os nossos dois obuses 8.8 poderiam atingir no máximo 10 km?

 

Entretanto, as más notícias (via rádio) continuam a chegar.
O grupo de combate saído do quartel para apoiar os camaradas da ponte do Messalo, fica retido numa emboscada da Frelimo pouco depois da pista de aviação, a cerca de 2/3 km de distância.



Por sua vez, os militares da ponte vêm-se a braços com uma tentativa de assalto / golpe de mão em que está iminente uma luta corpo a corpo, havendo já troca de gritos e insultos entre os guerrilheiros da Frelimo e as nossas tropas.

No quartel e perante a consciência de estarmos a ser atacados com uma arma poderosíssima e de longo alcance, os nossos obuses e morteiros são municiados com as cargas máximas e apontados à máxima distância possível.

Cada míssil / foguetão que cai faz estremecer todo o quartel (são 50 kg de explosivo)!

Ao fim de quase uma hora de combate, cai o primeiro míssil dentro das instalações do quartel.

Os camaradas que operavam um dos obuses 8.8 apercebem-se que o "torpedo" vem no ar e conseguem saltar para a parte de fora dos bidons que protegem o obus.

O míssil explode, destrói uma grande parte do refeitório e deixa o obus inoperacional.
Que sorte que eles tiveram ao escapar sem ferimentos!

Nessa altura e perante a escassez de munições que já se fazia sentir, é decidido pedir o apoio aéreo a Porto Amélia.

O combate vai continuando tentando gerir o consumo de munições.

Entretanto, no Messalo a situação começa a evoluir a favor das nossas tropas graças à coragem, determinação e sangue frio de dois militares (não me recordo dos seus nomes) do 4º. pelotão que, com o morteiro 60, conseguem lançar as suas granadas a subir e descer quase na vertical e estas começam a atingir em cheio os guerrilheiros da Frelimo que já estavam a penetrar no arame farpado.


É graças a essa acção destemida que são abatidos 13 guerrilheiros da Frelimo, para além de muitos outros que ficaram feridos.

As nossas tropas sofreram 2 feridos graves e 3 ligeiros, um dos quais o furriel Vicente que ficou com uma bala espetada na barriga (à superfície) depois desta ter atravessado um bidon cheio de areia.

No quartel do Chai, resistia-se como se podia e após quase duas horas de combate terminavam as hostilidades.

Da nossa parte porque as munições acabaram e da parte da Frelimo porque começaram a ser sobrevoados e atacados por 2 caças Fiat (anjos para nós!) da força aérea.

 

No ataque à ponte, para além dos 13 mortos da Frelimo (que foram enterrados no local) capturámos o seguinte material:


 
- 1 metralhadora Degtyarev
- 2 espingardas Kalashnikov
- 5 espingardas Simonov
- 2 pistolas
- 11 granadas de lança granadas foguete
- 11 cargas de lança granadas foguete
- 25 granadas de mão defensivas
- 5 carregadores de Kalashnikov
- 5 petardos de TNT
- 27 pentes de munições Simonov
- 5 bombas de avião de 50 kg
- 1 bombas de avião de 15 kg

 

Nesse mesmo dia foi feita uma batida para descobrir o local de ataque da Frelimo e concluímos que ele tinha sido feito na margem do lago Chai que distanciava, no máximo, 2 km do quartel.
E nós a dispararmos os obuses para 8 km!!!

 

Os militares do Chai sobreviveram a este ataque por uns escassos metros.
A maior parte dos mísseis caíram a menos de 50 metros do arame farpado abrindo grandes crateras no solo.
Se nos lembrarmos do estrago que fez o único míssil que caiu dentro do quartel, o que seria de todos nós se aquela pequena distância de 50 metros tivesse sido vencida por todos os outros mísseis?

Para nossa felicidade ... o destino assim quis!!!

 
Velhas DE Estremoz Alentejanas Livre Pensador (Ribeiro)-Operação bem concertada por parte do IN.
Se esta acção tivesse sido um ano antes, com a vossa ainda inexperiência, poderia ter tido consequências mais nefastas.
Boa narração dos factos.
Gostámos e agora já estamos a perceber um pouco melhor o que se passou na vossa área de intervenção.
 
 
Américo Condeço Hoje estou sem palavras, a partida de mais um dos nossos deixa-me neste estado letárgico, sem vontade para nada, mas depois de ler mais este belíssimo texto do amigo Ribeiro, até que me apetece dizer, é desta fibra que são feitos os HOMENS que combateram em África, todos iremos cair um a um, mas somos rijos que nem cornos e não será um "cancro" qualquer que nos irá levar sem luta, venderemos cara a nossa vida , # PERGUNTAI AO INIMIGO QUEM SOMOS# para sempre.
 
Livre Pensador Tens toda a razão, amigo Condeço.
Resolvi escrever este texto hoje também como homenagem ao amigo Julio Bernardo, pois foi ele que, no Chai, me ajudou a neutralizar (explodir) as bombas de avião que a Frelimo deixou no ataque ao Messalo.
Abraço.
 
 
Henrique Sá Pereira Miguel O virar de página deste episódio.
Neste ataque à Ponte do Messalo, quem ia passar lá era eu e o meu pelotão 3º (sessão), que se colocou no centro da Ponte e foi daí que saíram os lançamentos do morteiro 60 com tal sorte que depois ao fazermos o reconhecimento verificamos que uma das granadas engalhou numa frondosa árvore que se descesse, por baixo estavam várias bombas de 50 kgs que arrasariam ali tudo à volta..
Mas aconteceu que o Vicente me solicitou a troca de serviço porque queria ouvir um jogo de futebol de Portugal no rádio por volta das 4 da manhã, se não me engano com a Roménia ou Checoslóvaquia. A única posssibilidade de não ficar era se não me engano e foi perguntar ao Cozinheiro "Se fosse tripas o jantar não ficaria".
Falei com a minha gente da intenção do Vicente e regressei ao chai na coluna do 4º Pelotão que nesse dia estava a carregar àgua do Messalo para as nossas instalações no Chai.
Fiz o Serviço do Vicente que era sair do quartel no 4º Pelotão que nesse dia era patrulhar fora do Aldeamento.

Acompanhou-me nessa noite o Teixeira do meu pelotão e o seu Amigo fiel Messalo.
Quando estavamos fora do aldeamento ouvimos os rebentamentos, logo pensamos que eram os Fiat mas não.

Comentário que fizemos "Tão Rápidos"
Logo de seguida como serviço fomos picar a pista, arranjar gente seguir para a Ponte para abrir vala e começou assim outra fase.

 
 
Jose Capitao Pardal Portugal Bulgária, salvo erro 1-0

 
Armando Guterres Bem diferente os ataques à Mataca, do esporão da serra do Mapé, ... nem o canhão sem recuo, só se contou uma granada, lá chegou perto.
 
Velhas DE Estremoz Alentejanas Livre Pensador (Ribeiro)- O Duarte Pereira, diz que foi dos ex-combatentes que esteve mais tempo debaixo de fogo.
Foi em 1973, não sabe precisar o dia ou o mês.
Ao seu lado devia estar o saudoso Madeira.
Como era ao anoitecer as balas tracejantes davam uma beleza macabra aquele espetáculo. 
Pois foi.
Rebentou o paiol no Alto da Pedreira, que estava instalado no aldeamento dos milícias.
Ele pensa que o Manuel Cabral, ainda não devia pertencer ao seu pelotão.
 
 
Livre Pensador Duarte Pereira, será impressão minha ou tu eras mesmo um "especialista" em rebentamentos de paióis?
Tanto quanto me lembro também consta no teu "curriculum" o rebentamento do paiol de Santarém.
 
Manuel Cabral Livre Pensador essa "coisa" dos rebentamentos "internos" só acabou depois de eu chegar!
Tive que por ordem na turma!
 
 
Livre Pensador Amigo Manuel Cabral, assim sendo, ainda bem que chegaste para impor algum respeito na bandalheira que existia!!!
 
 
Armando Guterres Na Mataca também houve festa de várias horas.
E a festa continuou para o Jose Coelho no dia seguinte.
 
 
Gilberto Pereira Em Macomia só me lembro de um dia de festa
 
José Guedes Os Turras também se sabiam organizar bem, claro que muita gente morreu e muitos ficaram inutilizados,. mas por vezes chego à conclusão que se o IN. quisesse muitos mais por lá teriam ficado,.. eles tinham sempre a faca e o queijo na mão,.. bastava serem senhores do terreno,...
 
 
Livre Pensador Amigo José Guedes, durante os dois anos de guerra que pass(ei)ámos em Moçambique também cheguei à conclusão que as nossas tropas não sofreram mais baixas por duas possíveis razões: ou porque os guerrilheiros da Frelimo não quiseram, ou então (e penso ser a hipótese mais lógica) tinham muito medo da capacidade dos nossos militares.
 
Armando Guterres Voto na primeira hipótese.
Na picada da Mataca se armadilhassem os grandes declives ,,, nem precisavam de estar presentes.

 
 
Fernando Bernardes Livre Pensador (Ribeiro), eu opto pela primeira hipótese.
O IN, não tinha tanto armamento quanto nós, mas o que tinha era superior ao nosso.
Se atacassem mais e melhor em quantidade e qualidade, nós teríamos sofrido muito mais baixas.
Abraço amigo
 
 
Ant Enc Pode-se desvalorizar à vontade mas não é justo.
Tinham vários factores a seu favor mas tinham 2 contra: medo e respeito, no sentido de não provocarem a ira das tropas que eles temiam.

Ainda hoje são cagarolas.
Tinham condições para conseguirem mais mas tinham medo e sabiam pouco.
Eram bandoleiros e assaltantes mas muito poucos tinham qualquer brio.
Lembram-se de um merdas desses ter sido preso e ter falado que ficaria com a casa do branco e a mulher do branco.
Eram uns merdas e não mudaram.
E não me lixem a cabeça com teorias da treta.
 
Jose Capitao Pardal Caro amigo Livre Pensador, foi um dos dias mais difíceis para mim.
Estar num abrigo e ter a consciência que se "aterrasse" um daqueles "meninos" no abrigo ficaria logo enterrado e tudo... é deveras complicado...
Alguns poderiam não ter consciência do que se estava a passar, mas eu estava consciente...

Quanto aos obuses penso que eram 10,5 e não 8,8 e o alcance era superior a 10 kms....
Não sei se te lembras que periodicamente era efetuado à noite, tiro na direção da Serra Mapé, que ficava a mais de 20 kms....
As coordenadas só eram conhecidas mesmo em cima do acontecimento e vinham diretamente de Porto Amélia (atual Pemba)...
 
 
Livre Pensador Caro Pardal, efetivamente esse foi um dos dias mais difíceis para a nossa companhia. É certo que já todos estávamos "cacimbados", mas também é certo que apesar disso, todos (ou quase) tínhamos a consciência que podíamos ficar enterrados "vivos" se algum dos misseis caísse em cima de qualquer um dos nossos abrigos.
Quanto ao tipo de obuses, a minha memória já não chegará a tanto, mas sempre estive convencido de que eram 8.8.
Abraço para ti.
 
Fernando Bernardes Livre Pensador (Ribeiro), os abrigos não ofereciam nenhuma proteção, estavam muito degradados, mais ainda perante uma arma tão poderosa.
Os Obuses, tanto quanto penso lembrar-me, eram 10.5 e iam além dos 10 kms, talvez 12.
Abraço amigo.
 
 
Jaime Santos Caro livre pensador, não sei se te recordas, mas quando os Fiat's G91 apareceram já o combate tinha terminado no Chai e penso que também na Ponte Messalo, e eles apareceram porque o Kaulza de Arriaga vinha ver a nova arma do IN, pois eu posso confirmar de que mal me apercebi do ataque e como tinha acesso direto a Mueda pedi apoio aéreo, que foi recusado, uma vez que não tinham teto para levantar, ou seja tiveram medo de antiaéreas que houvesse, eu estava em cima do abrigo ao lado da messe de sargentos, com o meu AVP 1 (banana) quando ouço uma chamada do "Águia 1" para "Cobra", a pedir a localização do ataque, Cobra era o código das tropas no terreno. Águia 1 era o comandante dos Fiat, um Capitão qualquer que eu conhecia, só não me recordo do nome, tendo eu respondido; Aqui Toupeira 3 (Era o meu código de responsabilidade para determinadas operações) agora já não vale a pena uma vez que está tudo terminado, quando foi preciso não havia teto, seu cobardolas, vai-te embora ao qual ele me respondeu, quando soube quem eu era, de que tinha de bater a zona porque vinha o chefe, fiquei pior e fui dizer ao Capitão quem vinha lá.

Eu apetecia-me partir tudo, pois quando estávamos debaixo de fogo, não tivemos ajuda e depois para que Sua Exa tivesse à vontade já havia teto para Fiat's, T6 e Heli canhões e depois ainda nos chama cobardes pois "aquilo era uma arma psicológica", claro que ouviu umas bocas do Capitão tendo os dois discutido forte e feio, isto foi passado à minha frente, eu disse-lhe que o único cobarde que havia ali era ele, uma vez que estava avisado do que estava para acontecer, só que não no Chai mas sim em Mucojo e ele não ordenou nada para que os Aquartelamentos fossem avisados e tomassem as respetivas precauções, bem como reforço, colocando tropas especiais nas áreas previstas para o que estava para acontecer dizendo ele que nós estávamos todos malucos e o prémio iria ser o de ficarmos ali até ao final da comissão, já não seriamos rodados para uma ZIN 50%.
 
 
Jose Capitao Pardal Jaime Santos, olha que nessa altura e salvo erro ou omissão, o Kaulza há muito tempo que tinha saído de Moçambique...
Salvo erro quem se deslocou ao Chai por uma vez foi o Comandante de Setor (mas julgo que foi por altura da despedida) um dos irmãos Silvério Marques...
Não me lembro de mais ninguém, a não ser que só tenha estado na pista de aterragem... Tirem lá esta dúvida, SFF...

 
Jaime Santos Não, foi o Kaulza de Arriaga e não ComSec esse Fi..da Pu... só ele sabia do que se estava a passar, para ele e mais alguns que tu conheces, nós eramos dipensáveis e para o provar eu dei conhecimento de que num determinado dia, não me recordo de qual o Samora Machel iria estar na Base Mapé, mandei uma informação às OP do QG com a indicação de que se deveria enviar uma Comp. de Comandos e uma de Paras para o local e a resposta foi que uma comp. das nossas era suficiente, não me recordo qual, passaram 4 dias no mato, mas não no sitio que deveriam estar e ainda bem ele ainda teve a lata de me dizer que falhei.

Se fizesse o que eu sugeri talvez o Samora tivesse ido, mas não era preferivel mandar o arre macho do que as tropas especiais.
Para veres como as coisas são, houve uma vez que os "iluminados" resolveram fazer uma OP a nível de batalhão, em que foram todas as Cmp do Bat para o mato, ficando só os operacionais do arame farpado ficaram nos quarteis.
Eu disse que era um erro, mas eles assim quiseram e logo nessa tarde, tivemos uma rajada de metralhadora contra o nosso quartel, e eu pensei é agora que vamos com o car..., até os tomates bateram palmas.
Claro que fomos fazer um reconhecimento em que fomos eu um Furriel, salvo erro foi o Fernandes mais três ou quatro foi o PSP mais os cipaios, logo à saída do arame farpado na picada para Macomia a cerca de 50 metros mamámos com uma emboscada e sofremos 2 feridos, um cipaio com o cú todo furado e eu também todo furado do lado direito, ainda levei um tiro de raspão no pescoço, depois só me lembro de já estar na Enfª em mueda a retirarem os estilhaços, parece-me que correu bem para os outros, acho que depois de ser ferido, avancei pela encosta acima e matamos 5, não me lembro disso, foi o 1º.Henriques que me disse, depois de ter alta fui para a Companhia de Comandos em Mueda onde fui tratado como um rei e como estava lá em recuperação, fui chamado um dia ao Comando da companhia de Comandos, onde estava o major das Op. Esp. do Qg, dizendo-me que afinal eu é que tinha razão, dizendo-lhe que fosse para o caralho, pedi desculpa ao com.dos comandos e saí, pouco tempo depois o com.dos Comandos veio ter comigo e disse-me que eu os tinha "pretos" e não tinha medo de falar disse-me que só sairia dali quando eu quizesse, eu disse-lhe que não logo que fosse possivel queria regressar, dizendo-me ele que só iria se fosse de avião, caso contrario, não deixaria que eu saísse.
Sobe que tinha sido proposto para uma cruz de guerra por ter sido heroi, heroi o car... se eu fiz alguma coisa eu não lembro e se o fiz foi talvez a pensar que morria a matar.
 
 
Fernando Bernardes Me parece que o Jaime Santos tem razão.O Kaúlza de Arriaga foi Comandante em Chefe das Forças Armadas em Moçambique de 70 a 73.
 
José Guedes Jaime Santos, e pelo visto a promessa foi cumprida, pois todos vieram de lá embora com a comissão terminada e a C.C.S. ainda foi meio ano para Ribaué,. acabamos com 30 meses de comissão,..

 
Leonel Pereira Silva Depois do que passámos em Macomia (tempo e medo etc.), ainda fomos aquele tempo todo para Ribaué, para atestar a carteira da "chicalhada", pois havia que atestar que a "mina" estava a secar.
Mas havia muitos milicianos que não "desgostaram".
 
Duarte Pereira Leonel Pereira Silva-Em Junho de 1974 arranjei um emprego na Banca.
Mais uns meses e podia ter ficado no desemprego.
 
Leonel Pereira Silva E eu a "encher chouriços" na "catinga"...

 
Duarte Pereira Há comentários no "responder" a comentários. Se fôr para o Blog, os "mesmos" serão descodificados ?.
 
Duarte Pereira Quantos terão lido os comentários do Jaime Santos e do Henrique Sá Pereira Miguel ? São "respostas" a comentários e de difícil localização.
 
José Guedes Eu leio tudo,. mesmo quando não digo nada,....
 
 
Duarte Pereira Hoje andei a "picar" devagarinho e apanhei algumas "respostas" a comentários, escondidas.
 
Jose Capitao Pardal Como já disse acima nesse dia de Outubro de 1973, o jogo da seleção era um Portugal- Bulgária, de apuramento para o Mundial de 1974 (creio que o resultado foi 1-0)...
E não sabem vocês que o Bulgária - Portugal para o mesmo apuramento, se realizou em Maio de 1973 (eu estava no hospital), mês antes do ataque em que ficou ferido o Rui Briote e segundo me parece o jogo terminou empatado a zero... Vou confirmar..
 
Jose Capitao Pardal Afinal é assim: 2 de maio de 1973 Sófia Bulgária Bulgária - Portugal 2-1 Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1974
13 de outubro de 1973 Lisboa Portugal Portugal - Bulgária 2-2 Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1974
https://pt.wikipedia.org/.../Bulg%C3%A1ria-Portugal_em...