segunda-feira, 8 de maio de 2017

Agradecimento do Sr. Duarte, por Duarte Pereira

Duarte Pereira
2014-
QUERO AGRADECER A TODOS OS AMIGOS QUE SE LEMBRARAM DE MIM NESTA DATA DO MEU ANIVERSÁRIO.

TAMBÉM NÃO É DIFICIL, COM A PUBLICIDADE QUE ESTÁ FEITA NA PÁGINA DO BATALHÃO.

É DIFICIL AGRADECER UM A UM .

ESTOU A PENSAR FAZÊ-LO LÁ MAIS PARA A NOITE.

NOTA: É CAPAZ DE TER HAVIDO UM POUCO DE EXAGERO NESTA MINHA COMEMORAÇÃO.

REALMENTE HOUVE SURPRESAS E NÃO ESTIVE METIDO NISSO.
OBG.

O QUE É QUE É ??
LEMOS NO NOSSO EMAIL OS COMENTÁRIOS QUE FORAM FEITOS NA NOSSA AUSÊNCIA.
...
SIM. FOMOS CONVIDADAS PARA O ALMOÇO DE FAMÍLIA DO SR DUARTE.

LEMOS PALAVRAS SIMPÁTICAS DE MUITOS DE VÓS.
DEPOIS LEMOS UM TEXTO SOBRE "AMIZADE".
NÃO IREMOS FAZER CONSIDERANDOS SOBRE O MESMO.
JÁ HOUVE MUITOS COMENTÁRIOS E OPINIÕES.

PARA NÓS "AMIZADE" É UMA PALAVRA MUITO ESPECIAL
DURANTE A NOSSA JUVENTUDE PODEMOS TER TIDO MUITOS AMIGOS, DEPOIS NO EMPREGO, (QUANDO HAVIA).

HOUVE O CASO ESPECIAL DOS EX-COMBATENTES.



PARA NÓS HÁ TRÊS INIMIGOS POTENCIAIS PARA UMA QUEBRA DE AMIZADE.
PARA OS HOMENS - MULHERES, FUTEBOL E POLÍTICA.
PARA AS MULHERES - AMIGAS, MULHERES E AMIGAS DO CORAÇÃO.

DEPOIS DOS NOSSOS QUARENTA ANOS AS AMIZADES JÁ DEVERIAM ESTAR SOLIDIFICADAS.

O SR DUARTE PERDEU OS AMIGOS DA SUA JUVENTUDE, ALGUNS JÁ FALECERAM.

PERDEU OS AMIGOS DO SEU EMPREGO.
FOI MORAR PARA LONGE E OS ANOS AFASTARAM-NOS.

GUARDA OS QUE LHE FIZERAM "COMPANHIA" EM MOÇAMBIQUE.
UNS MAIS, OUTROS MENOS.

AGORA A NOVIDADE QUE ACABA POR NÃO O SER.
FOI ESTA "COISA" DO GRUPO DO BATALHÃO QUE APROXIMOU O SR DUARTE DOS ALMOÇOS.

DESDE 2002 FEZ GAZETA ATÉ 2012.
AGORA FEZ TRÊS SEGUIDOS E ESTÁ MAIS OU MENOS COMPROMETIDO PARA 2015.

A AMIZADE CONSTRÓI-SE E CULTIVA-SE.

BEM HAJA QUEM CRIOU ESTE GRUPO, PORQUE O SR DUARTE E NÓS PODERÍAMOS ANDAR NA CLANDESTINIDADE.

BEIJINHOS A TODOS.

Uma Guerra Deprimente..., por José M. Dionísio

Uma Guerra Deprimente...

MOTE

D’uma guerra deprimente
No antigo território Colonial
Na minha geração era normal
Ser herói/mártir noutro Continente


1
Fazer a vida militar
era uma obrigação,
pois na minha geração
não havia volta a dar,
todo o jovem lá ia parar
e dizer estou presente,
fosse saudável ou doente
só livre da tropa ficava
se alguém influente o safava,
D’uma guerra deprimente

2
Não se tinha a percepção
em nossa plena juventude,
não víamos na plenitude
os perigos que à frente estão.
Às vezes não dávamos razão
ao que era substancial,
por vezes levávamos a mal
aos conselhos que nos davam,
sobre os perigos que grassavam
No antigo território Colonial

3
Todos temos na lembrança
do tempo que durou a guerra,
muitos, longe da sua terra
em África marcavam presença,
com receio e com esperança
para nada correr mal,
era essa a questão essencial
chegar ao “Puto” são e salvo,
ir à guerra e ser um alvo
Na minha geração era normal

4
Ao estadista falta sensibilidade
tanto hoje como outrora,
nesse aspeto não há melhora
essa é a pura realidade.
Há falta de sensibilidade
sem dar valor à “Gente”(1),
era assim que antigamente
acontecia aos jovens de então,
fosse fraco ou valentão
Ser herói/mártir noutro Continente

(1),- Jovens que no meu tempo,
lutaram em terras de África

José M.Dionísio, Ago._2004