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domingo, 19 de julho de 2020

Para daqui a 3 anos recordar..., por Fernando Lourenço

02/11/2016
Aos amigos e restantes elementos da página.

Sou mais um dos muitos milhares que utilizam o Facebook. 
Nunca tive amigos virtuais. 
Todos os que lá constam como meus amigos são pessoas que de alguma forma se cruzaram comigo e tiveram uma relação que não foi passageira. 
Reatei laços julgados perdidos.
 
Quando há uns anos aderi à página do Batalhão, fi-lo com algum entusiasmo e empenho. 
Embora eu sempre tenha feito questão de não perder o contacto com alguns que tinham estado comigo em Moçambique, era uma página onde estavam Homens que tinham durante algum tempo feito parte da minha vida, porventura alguns, contribuído para o meu enriquecimento pessoal e substituindo uma família que ficara longe. 
Lá constavam pessoas que eu não conhecia, mas que interessava isso, era um Batalhão, tínhamos ido na mesma altura, tínhamos tido mais ou menos as mesmas vivências. 
E os homens da companhia “tal” contribuíam com fotos e relembrando acontecimentos, o mesmo fazendo elementos de outras companhias. 
Ao relembramos o tempo lá passado juntávamos o tempo que vivíamos agora. 
E alguns de nós até começamos a conviver em encontros pessoais e familiares. Bastante salutar.
Mas as fotos e as histórias começaram a escassear. 
As histórias passaram a ser estórias as fotos a preto e branco daquele tempo, passaram a ser a cores, se possível com um rabo feminino bem avantajado e os temas de conversa passaram a ser (como é que hei-de dizer?) … conversa da treta. 
A acrescentar a isto foram entrando novos elementos. 
Se ao princípio entravam familiares, principalmente filhos, que ficaram a saber como tinha sido a vida dos pais antes de eles nascerem, começaram a entrar elementos que não tinham nada a ver com o Batalhão. 
Não era inédito mas a excepção não faz a regra. 
E a página foi-se descaracterizando. 
Não era melhor nem pior, era diferente. 
E se ao início alguns de nós mencionávamos assuntos mais intimistas, daquelas que se contam aos amigos, começamos a ser mais cautelosos. 
Afinal de contas, estávamos a libertar sentimentos a pessoas que não conhecíamos de lado nenhum. 
Também penso que não deve interessar a quem não conheço de lado nenhum, se fui almoçar e o que comi e onde, se estive a lavar o carro ou a impermeabilizar a varanda, se fui às compras ou levar os putos à escola. 
Isso faço na minha página porque só os meus amigos vêem. 
Mas isso sou eu. 
Mas o porquê desta “lengalenga”? 
Porque parece que os que não visitam a página, os que que não colocam um “gosto” ou os que não entram nos comentários ou diálogos, estão a ser visados por “mau comportamento”.
Digo e repito o que há muito venho dizendo: a página do Batalhão acabou. 
Esta página agora é outra coisa. 
É uma página onde um conjunto de pessoas vão-se entretendo a colocar “coisas” umas interessantes e outras nem por isso, conforme a disposição ou a forma de estar numa rede social de cada um. 
Agora vou socializar de verdade com amigos numa jantarada.
Se alguém fizer um comentário a esta minha última informação do género: 
O que é que eu tenho a ver com isso? sobe na minha consideração.



Respeito todas as opiniões como norma a mim imposta. 
A página foi criada pelo Pardal há uns tempos e, como nunca houve um " estatuto formal" é natural que tenham entrado elementos não ligados por tudo o que passamos naqueles dois anos. 
Esse procedimento levou a certas opiniões contrárias, mas a maioria prevaleceu. 
Como os relatos, fotos e outros assuntos relacionados com a nossa vivência se esgotaram, começou aceitar-se elementos oriundos de outros batalhões que vieram colaborar para dar um incentivo à página que se sentia desfalecer. 
É pena e os resultados estão à vista o fim está próximo por mais apelos que faço a uma camaradagem sã. 
Andarei por aqui contra ventos e marés, pois não desisto ao soprar de ventos contrários...Abraço

José Dias Nunes Gostei do texto do Fernando Lourenço, embora passe todos os dias pela página mas já não comento tanto como comentava, enquanto a página estiver, active irei fazendo sempre uma visita embora não goste de muitas coisas que se tem passado.

Armando Guterres Eu continuo com a mesma opinião:
Também faz parte da página, o pessoal desanuviar. 
Não é problema se um dia, por coincidência, ninguém aceder a ela.

Joao Cerqueira Um abraço ao Fernando Lourenço. e para todos os camaradas ao Duarte Pereira QUE É UMA MAQUINA NAS RESPOSTAS.

Livre Pensador Foi na pujança dos nossos 20 anos que nos encontrámos e convivemos, tanto nos bons como nos maus momentos. Nessa altura todos os temas de conversa, por muito absurdos que fossem, serviam para nos ajudar a passar o tempo. A nossa irreverência e juventude tudo tolerava e aceitava. Passados mais de 40 anos, tudo mudou. Há os que se melindram quando o tema é futebol, os que se aborrecem se o assunto é politica, os que ficam indispostos quando se fala de comida e também os que se cansam só de ouvir falar em arranjos ou obras. Por mim, cheguei a uma conclusão: ESTAMOS VELHOS E RABUGENTOS! Um abraço a todos. Ribeiro.

Ant Enc A liberdade tem destas coisas.
Embora concordando com o Fernando Lourenço e percebendo o seu sentir, porque me parece que a entrada de "estranhos" quebra a privacidade, também penso que a página, para ser verdadeira, terá de ser o somatório de todas as
sensibilidades.
Como disse, e muito bem, o Ribeiro Livre Pensador estamos rabugentos mas, mesmo assim, podemos (devemos?) aceitar cada um como é, sem que seja necessário mudar a maneira de estar ou de brincar, para participar neste encontro diário e informal de velhos amigos e conhecidos.
Não será nesta idade que deixaremos de ser como somos e a página fica variada e mais rica, com historietas, curiosidades, notícias da horta ou dos netos, dos encontros e dos copos, dos passeios de barco e dos táxis e das bundas do Gilberto Pereira.
Somos nós e que sejamos por muitos e bons.

Duarte Pereira Muitos comentários teriam o meu "gosto" . Estou com um pouco de pressa, mas garanto que os li todos.

José Guedes Depois de tantos comentários fiquei sem espaço para dizer alguma coisa,. mas nunca esquecer a razão desta nossa amizade, para mim é a parte mais importante,.. um abraço para todos,....

Américo Condeço Completamente de acordo com todos os convivas, os diplomaticamente correctos ,os deixa andar ,os que tanto lhes dá como não, enfim TODOS, mas não esquecer nunca que a minha LIBERDADE começa onde a do outro acaba e vice versa, VIVA A AMIZADE!

Leonel Pereira Silva Boa "malha" amigo Condeço, um abraço extensivo a todos os visitantes da página.

Duarte Pereira São quase 15 H do dia 03 - 11 - 2016 . 61 "espreitadelas" em menos de 24 horas de publicação. Será que a foto da malta também terá chamado a atenção ? .

Duarte Pereira Continuo a aguardar o comentário do José Capitão Pardal . Fazes favor de dizer de tua justiça . Obg.

Jose Capitao Pardal Liberdade e Igualdade na Diversidade...
Duarte Pereira São quase 21,30 H. Artigo visto por 69. Para mais ou menos 27 H, não está mau. Quando os outros aparecerem já caiu na página.
O Jose Capitao Pardal, poderia conservar o artigo e comentários no seu blog, para daqui a uns três anos a malta recordar.

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Por baixo da perna da galinha..., por Duarte Pereira


Poucos leram um comentário que fiz hoje por baixo da perna da galinha.
Agora vem para aqui.
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DIA 8 DE DEZEMBRO DE 2014.


...
Estava com a Isabel na terra da minha sogra.
Sacorelhe-Ventosa-Vouzela- Beira Alta.

Visita inopinada, mas combinada.
Era costume irmos almoçar a casa de uma prima.
Lá na terra são todos "primos", mas estes primos, são mesmo primos.
Eu com a minha "experiência" de dois anos de Macomia, disse à prima.

Infelizmente este ano, não poderemos estar no vosso convívio.
Estão cá umas visitas e vamos almoçar com eles.
Resposta da prima. 
Nada disso, o casal será bem recebido na nossa casa.
Assim foi.

Numa mansarda, tipo daquelas da Bretanha, lá fomos.
O rés do chão é um salão com um enorme fogão a lenha em ferro.
Lá fora, debaixo de um taipal, outro fogão a lenha.

Em Julho quando lá fomos, tinham umas perninhas de porco penduradas.(vulgo presunto).
Uma casa farta.

Um aviário, terrenos de cultura de várias espécies hortícolas, criação de porcos, já tiveram um cavalo, fazem vinho e guardam-no em recipientes próprios (cubas metálicas). 
Que perigo. :)

Voltando à perna de frango.
Mais mulheres que homens nos trabalhos de campo.
Calças por todo o lado.

Só quando há festas, baptizados ou casamentos, correm todas a Vouzela para arranjar o cabelo e fazerem depilação.

Os meus amigos estiveram lá e não deram por nada disso.
Vinte e quatro horas, não dá para ver tudo.
Como vamos lá há mais de quarenta anos, fomos vendo e aprendendo os usos e costumes daquele povoado e gentes.

MORAL DA HISTÓRIA: OS FRANGOS SÃO MAIS VEZES DEPILADOS, DO QUE AS PERNAS DAS SENHORAS :) .

sábado, 28 de março de 2020

"SEREI UM CAMELO ???? ... ", recordar a juventude escolar..., por Duarte Pereira

TEXTO " ABRASIVO "
"SEREI UM CAMELO ???? ... "

Quando fui para a escola primária aos seis anos, pensei que já era um homenzinho.
Comecei a levar na "corneta" dos repetentes e de filhos de pescadores da praia da Ribeira e da malta das outras classes.
Ainda não tinha visto filmes passados em prisões, em que um "gajo" tem de se orientar com um grupo.
Cheguei ao liceu e de novo me senti um homenzinho.
Uma farda da mocidade portuguesa.
A minha era diferente.
Como os mais pais não tinham "graveto", devem ter comprada a farda na Feira da Ladra.
Calções grandes, o cinto, o bivaque que me dava a volta à cabeça, e aquela camisa verde, já queimada pelo sol.
Já parecia um V.C.C.
Num dia a jogar à bola parti uma perna e deixei de usar a farda durante uns tempos.
Tive de arranjar uns amigos.
Eu sou Pereira, mas não queria levar umas "peras" .
Aos 18 ou 19 anos, já seria um homenzinho.
Tinha uns quatro ou cinco amigos, um deles mais velho e com um "carocha" da tia.
Fui para a tropa de levei com duas "cornetas" .
Uma delas era um gajo qualquer que apitava.
Outra delas, foi o que me humilharam e obrigaram a fazer.
Hora de ir para Moçambique.
Deram-me seis ou sete amigos e disseram-me que tinha de tomar conta deles.
Tomara eu que eles tomassem conta de mim.
Agora vamos ao ( CAMELO ABRASIVO) .
Ando por aqui há quase cinco anos, sei quem são os ex-combatentes da minha companhia.
Já conheço aqui do Grupo, alguns de outras companhias.
Vou pedir ao Armando Guterres para contar quantos membros ex-combatentes estão na página, com o seu nome.
Agora temos o CAMELO e o CIRCO.
O que tenho publicado era destinado à malta que esteve em Moçambique.
Não contava era com tantos espectadores de quem não consigo ouvir aplausos ou apupos.

Comentários
Logo ao nascer começamos a levar.
Comecei a escola primária na minha terra já com os meus 7 anos completos.
Talvez porque era baixo,franzino,todos queriam,e alguns faziam-no,"molhar a sopa".
Tanto levei e aturei,que um dia,parti uns quantos dentes a um,ao outro um braço,e a um outro deixei-o estendido no chão com um golpe de judo.
Sim,golpe de judo.
De outra vez que andávamos a "treinar" um desfile da Mocidade Portuguesa no pátio da escola Comercial,estando o Comandante Distrital a assistir,teve um colega que não parava de "resingar"logo por trás de mim.
Mandei-o calar mais que uma vez,como não se calou,levou um soco nos dentes há meia volta.
Remédio santo.


Na escola primária chamavam-me "avô" - aos 12 tinha esta altura e quase o mesmo peso.
Chateavam-me, mas só conversa ... um dia peguei no pescoço de um e forcei-o a meter o nariz no rego da rua em calçada portuguesa.
Sabem o que o rego levava, antes do saneamento básico?
No colégio da Póvoa da Atalaia, depois de ter abandonado o seminário, onde fiz os exame do 2.º e do 5.º ciências e exames em Castelo Branco. 
Um gajo, também deixou de me cheirar, meteu-se (não sabia que o prof estava longe) meti-lhe o nariz na calha da esponja do quadro de ardósia.
A secção de letras foi em Alpedrinha, para onde se deslocou o colégio. 
A prof de francês passou o ano a ameaçar que não levava a exame uns e umas que não ligavam.
Coitada, só no fim soube que os maus alunos iriam como externos a exame.
Era pacífico, nem levei nem dei porrada.

Belo texto, digno de Cervantes...

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Fazia protecção à construção da nova estrada entre Macomia e Mucojo..., por Duarte Pereira

Duarte Pereira
2017/01/06

Apetece-me escrever "um pouco sobre alguns passeios" naqueles dois anos em Moçambique.

Saídas para o mato foram muitas, inúmeras.

A compª 3509 fazia proteção à construção da nova estrada entre Macomia e Mucojo.

Os pelotões tinham de se enfiar um pouco no arvoredo enquanto a bulldozer ia abrindo o novo percurso.

As formigas iam saindo e também outros animais curiosos e alguns perigosos.

Os macacos andavam inquietos.

Não estavam habituados ao barulho e à poluição.


Comentários
Quando a máquina partia uma lagarta , por vezes havia férias. 

Deve ter sido numa dessas alturas que o Armando Guterres, fez um "estágio" na nossa companhia.
Pelo caminho iam-se abrindo umas grandes clareiras , que têm um nome próprio, para retirar terra para a estrada e que também era preciso guardar. 

Não sou grande adepto, mas devia chegar ao tamanho de meio campo de futebol. 
Quando chovia muito era "engraçado" ver as "pocinhas" que se iam formando. 
E os cheiros ? 
Especialmente quando chovia emanava um odor intenso difícil de explicar. 
Talvez parecido com o de certas palhotas que se visitavam para se promover a acção psicológica. (estou a falar de Macomia).

O caminho ia-se fazendo, fazendo o máximo para evitar incidentes, acidentes.
Havia uma escala. Quem não andava na protecção, "passearia" nas colunas. 
Era preciso levar água ao aldeamento dos milícias do Alto da Pedreira. 
Fazer escolta aos camiões civis "pesadíssimos" que levavam géneros para o Mucojo. 
Na picada antiga, no tempo da chuva, os "atascansos" eram "maning". 
Cortar troncos de árvores para pôr debaixo dos pneus, usar os guinchos dos unimog. 
Debaixo de chuva e com as botas na lama era "encantador". 
Eu gostava de me enfiar no mato para fazer a protecção. Não há dúvida que a malta do Norte tinha mais força e habilidade , que os (meninos de Lisboa). (CONTINUA) .



Vou seguir o meu "trilho". 
Nas poucas operações, mais a sério que fiz e foram menos que os dedos da mão, apareciam trilhos em zonas mais para o interior.
As instruções diziam para seguirmos os trilhos para ver onde poderiam ir dar. 
Os guias, e eu concordava, que devíamos ir um pouco mais na "perpendicular", apanhando muitas vezes "matagais" em que muitas vezes as catanas tinham de abrir caminho. 
Não é novidade para quem fazia estes "passeios". 
Alguém poderá pensar que a mata era só "capim", e passar por cima até seria fácil. 





Os que por lá passaram, puderam constatar, que a estrada nova dava para dois veículos se cruzarem com uma boa margem de segurança.
Na picada velha (em especial na ida), "picagens" infindáveis.
Como a malta pensava que os "turras" só trabalhavam à noite, e não vinham de fora , mas de aldeamentos perto, na volta era quase sempre à "papo-seco". 

À medida que a estrada nova ia avançando, não havia lógica em picar. 
As viaturas não passavam sempre pelos mesmos rodados. 
No tempo de chuva tinha-se muita atenção às "pocinhas" de água. 
Tenho conhecimento que pelo menos uma mina foi assim detetada. 

Faziam o "buraquinho", instalavam a mina, colocavam terra, alisavam e depois para ficar direitinho deviam levar um "baldinho" de água.
No tempo seco e em especial no regresso chegaram-se a atingir velocidades proibitivas. 

Alcatrão não havia. 
Mas havia pó para os que vinham nas viaturas a seguir à berliet. 
E para acabar este bocadinho. 
Não éramos donos do meteorologia. 
Com a cara e camuflados com pó, não queria dizer que não caísse um "chuvinha" daquelas "leves" e depois voltava o sol e o pó.. 
Chegar a Macomia, despachar as coisas e antes do duche ver a nossa cara ao espelho. 
"ATERRADOR". Pena não terem sido tiradas fotos. ( PODERÁ CONTINUAR....)

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Pescaria no Mucojo..., por Duarte Pereira

PESCARIA
AVISO PRÉVIO PARA QUEM POSSA FICAR CHOCADO.

Texto alt automático indisponível.




















NÓS TAMBÉM PODERÍAMOS TER SIDO "PESCADOS " COM MINAS, EMBOSCADAS, ATAQUES AO QUARTEL.

A COMPANHIA 3509 TINHA A MISSÃO DE FAZER A PROTEÇÃO AOS TRABALHOS DE CONSTRUÇÃO DA ESTRADA ENTRE MACOMIA E ALDEIA PISCATÓRIA DO MUCOJO.
HÁ MEDIDA QUE A ESTRADA IA AVANÇANDO ÍAMOS CONSTRUINDO BASES PARA NOS INSTALARMOS.
A BULDÓZER "CAPINAVA" E FAZIA MUROS. 
NÓS COLOCÁVAMOS ARAME FARPADO PARA DAR UMA FALSA SENSAÇÃO DE SEGURANÇA. 
PELO QUE ME LEMBRO, SEMPRE TIVEMOS PANELAS , COZINHEIROS E MUITOS AJUDANTES. 

A COMIDA DEVERIA SER À BASE DE GUISADOS, COM UMA CARNE NÃO IDENTIFICADA, ORA COM ARROZ, MASSA OU BATATA. 
FOMOS APRENDENDO QUE HAVIA MILÍCIAS QUE ERAM CAÇADORES, TALVEZ DE QUINZE EM QUINZE DIAS HAVIA UMA COLUNA PARA O ALTO DA PEDREIRA ONDE SEGUIA UM CARRO COM MUITOS GALÕES DE ÁGUA, PARA O QUARTEL E ALDEAMENTO DE MILÍCIAS LÁ INSTALADO. 
A ESTRADA IA ANDANDO E NÓS TAMBÉM.
O COMANDO DECIDIU, PRÓXIMA BASE NO ALTO DA PEDREIRA. 
CONSTRUÇÃO AO LADO DO ALDEAMENTO.

A EMPRESA E AS MÁQUINAS DERAM UMA GRANDE AJUDA NA TERRAPLANAGEM, MAS OS ABRIGOS NÃO ME RECORDO, ACHO QUE FOI TUDO À "UNHA". 
FORAM FEITOS ALGUNS ANTI-MORTEIRO COM TRONCOS MUITO GROSSOS DE LADO E POR CIMA. 
COMO TERIAM LÁ IDO PARAR? 
ESTARÍAMOS EM SETEMBRO DE 1972? 
VOLTEMOS À PESCARIA. 
MUITOS DE NÓS JÁ TÍNHAMOS VISITADO O MUCOJO EM SERVIÇO. 
TALVEZ UMA COLUNA QUINZENAL OU MENSAL, COM CAMIÕES CARREGADOS DE GÉNEROS E PESSOAS, AS MAIS PERIGOSAS PELA SUA EXTENSÃO. 
FOMOS TIRANDO INFORMAÇÃO. 
QUANDO TERÃO COMEÇADO AS PESCARIAS?? 
NÃO TÍNHAMOS CANA, NÃO TÍNHAMOS ISCO. 
CONTACTOU-SE UM PESCADOR. 
QUAIS AS CONDIÇÕES? 
O SR. EMPRESTA O BARCO, E VAI CONNOSCO, NÓS USAMOS O NOSSO "ENGENHO". 
E O ENGENHO FOI ATIRADO À ÁGUA DO MAR, QUE DEVERIA TER DE CINCO A SEIS METROS DE PROFUNDIDADE. 
AS "VÍTIMAS" VIAM-SE CÁ DE CIMA. 
E DEPOIS "BUUUM" !!!