Sou mais um dos muitos milhares que utilizam o Facebook.
Nunca tive amigos virtuais.
Todos os que lá constam como meus amigos são pessoas que de alguma forma se cruzaram comigo e tiveram uma relação que não foi passageira.
Reatei laços julgados perdidos.
Quando há uns anos aderi à página do Batalhão, fi-lo com algum entusiasmo e empenho.
Embora eu sempre tenha feito questão de não perder o contacto com alguns que tinham estado comigo em Moçambique, era uma página onde estavam Homens que tinham durante algum tempo feito parte da minha vida, porventura alguns, contribuído para o meu enriquecimento pessoal e substituindo uma família que ficara longe.
Lá constavam pessoas que eu não conhecia, mas que interessava isso, era um Batalhão, tínhamos ido na mesma altura, tínhamos tido mais ou menos as mesmas vivências.
E os homens da companhia “tal” contribuíam com fotos e relembrando acontecimentos, o mesmo fazendo elementos de outras companhias.
Ao relembramos o tempo lá passado juntávamos o tempo que vivíamos agora.
E alguns de nós até começamos a conviver em encontros pessoais e familiares. Bastante salutar.
Mas as fotos e as histórias começaram a escassear.
As histórias passaram a ser estórias as fotos a preto e branco daquele tempo, passaram a ser a cores, se possível com um rabo feminino bem avantajado e os temas de conversa passaram a ser (como é que hei-de dizer?) … conversa da treta.
A acrescentar a isto foram entrando novos elementos.
Se ao princípio entravam familiares, principalmente filhos, que ficaram a saber como tinha sido a vida dos pais antes de eles nascerem, começaram a entrar elementos que não tinham nada a ver com o Batalhão.
Não era inédito mas a excepção não faz a regra.
E a página foi-se descaracterizando.
Não era melhor nem pior, era diferente.
E se ao início alguns de nós mencionávamos assuntos mais intimistas, daquelas que se contam aos amigos, começamos a ser mais cautelosos.
Afinal de contas, estávamos a libertar sentimentos a pessoas que não conhecíamos de lado nenhum.
Também penso que não deve interessar a quem não conheço de lado nenhum, se fui almoçar e o que comi e onde, se estive a lavar o carro ou a impermeabilizar a varanda, se fui às compras ou levar os putos à escola.
Isso faço na minha página porque só os meus amigos vêem.
Mas isso sou eu.
Mas o porquê desta “lengalenga”?
Porque parece que os que não visitam a página, os que que não colocam um “gosto” ou os que não entram nos comentários ou diálogos, estão a ser visados por “mau comportamento”.
Digo e repito o que há muito venho dizendo: a página do Batalhão acabou.
Esta página agora é outra coisa.
É uma página onde um conjunto de pessoas vão-se entretendo a colocar “coisas” umas interessantes e outras nem por isso, conforme a disposição ou a forma de estar numa rede social de cada um.
Agora vou socializar de verdade com amigos numa jantarada.
Se alguém fizer um comentário a esta minha última informação do género:
O que é que eu tenho a ver com isso? sobe na minha consideração.
Respeito todas as opiniões como norma a mim imposta.
A página foi criada pelo Pardal há uns tempos e, como nunca houve um " estatuto formal" é natural que tenham entrado elementos não ligados por tudo o que passamos naqueles dois anos.
Esse procedimento levou a certas opiniões contrárias, mas a maioria prevaleceu.
Como os relatos, fotos e outros assuntos relacionados com a nossa vivência se esgotaram, começou aceitar-se elementos oriundos de outros batalhões que vieram colaborar para dar um incentivo à página que se sentia desfalecer.
É pena e os resultados estão à vista o fim está próximo por mais apelos que faço a uma camaradagem sã.
Andarei por aqui contra ventos e marés, pois não desisto ao soprar de ventos contrários...Abraço
José Dias Nunes Gostei do texto do Fernando Lourenço, embora passe todos os dias pela página mas já não comento tanto como comentava, enquanto a página estiver, active irei fazendo sempre uma visita embora não goste de muitas coisas que se tem passado.
Armando Guterres Eu continuo com a mesma opinião:
Também faz parte da página, o pessoal desanuviar.
Também faz parte da página, o pessoal desanuviar.
Não é problema se um dia, por coincidência, ninguém aceder a ela.
Joao Cerqueira Um abraço ao Fernando Lourenço. e para todos os camaradas ao Duarte Pereira QUE É UMA MAQUINA NAS RESPOSTAS.
Livre Pensador Foi na pujança dos nossos 20 anos que nos encontrámos e convivemos, tanto nos bons como nos maus momentos. Nessa altura todos os temas de conversa, por muito absurdos que fossem, serviam para nos ajudar a passar o tempo. A nossa irreverência e juventude tudo tolerava e aceitava. Passados mais de 40 anos, tudo mudou. Há os que se melindram quando o tema é futebol, os que se aborrecem se o assunto é politica, os que ficam indispostos quando se fala de comida e também os que se cansam só de ouvir falar em arranjos ou obras. Por mim, cheguei a uma conclusão: ESTAMOS VELHOS E RABUGENTOS! Um abraço a todos. Ribeiro.
Ant Enc A liberdade tem destas coisas.
Embora concordando com o Fernando Lourenço e percebendo o seu sentir, porque me parece que a entrada de "estranhos" quebra a privacidade, também penso que a página, para ser verdadeira, terá de ser o somatório de todas as sensibilidades.
Como disse, e muito bem, o Ribeiro Livre Pensador estamos rabugentos mas, mesmo assim, podemos (devemos?) aceitar cada um como é, sem que seja necessário mudar a maneira de estar ou de brincar, para participar neste encontro diário e informal de velhos amigos e conhecidos.
Não será nesta idade que deixaremos de ser como somos e a página fica variada e mais rica, com historietas, curiosidades, notícias da horta ou dos netos, dos encontros e dos copos, dos passeios de barco e dos táxis e das bundas do Gilberto Pereira.
Somos nós e que sejamos por muitos e bons.
Embora concordando com o Fernando Lourenço e percebendo o seu sentir, porque me parece que a entrada de "estranhos" quebra a privacidade, também penso que a página, para ser verdadeira, terá de ser o somatório de todas as sensibilidades.
Como disse, e muito bem, o Ribeiro Livre Pensador estamos rabugentos mas, mesmo assim, podemos (devemos?) aceitar cada um como é, sem que seja necessário mudar a maneira de estar ou de brincar, para participar neste encontro diário e informal de velhos amigos e conhecidos.
Não será nesta idade que deixaremos de ser como somos e a página fica variada e mais rica, com historietas, curiosidades, notícias da horta ou dos netos, dos encontros e dos copos, dos passeios de barco e dos táxis e das bundas do Gilberto Pereira.
Somos nós e que sejamos por muitos e bons.
Duarte Pereira Muitos comentários teriam o meu "gosto" . Estou com um pouco de pressa, mas garanto que os li todos.
José Guedes Depois de tantos comentários fiquei sem espaço para dizer alguma coisa,. mas nunca esquecer a razão desta nossa amizade, para mim é a parte mais importante,.. um abraço para todos,....
Américo Condeço Completamente de acordo com todos os convivas, os diplomaticamente correctos ,os deixa andar ,os que tanto lhes dá como não, enfim TODOS, mas não esquecer nunca que a minha LIBERDADE começa onde a do outro acaba e vice versa, VIVA A AMIZADE!
Leonel Pereira Silva Boa "malha" amigo Condeço, um abraço extensivo a todos os visitantes da página.
Duarte Pereira São quase 15 H do dia 03 - 11 - 2016 . 61 "espreitadelas" em menos de 24 horas de publicação. Será que a foto da malta também terá chamado a atenção ? .
Duarte Pereira Continuo a aguardar o comentário do José Capitão Pardal . Fazes favor de dizer de tua justiça . Obg.
Jose Capitao Pardal Liberdade e Igualdade na Diversidade...
Duarte Pereira São quase 21,30 H. Artigo visto por 69. Para mais ou menos 27 H, não está mau. Quando os outros aparecerem já caiu na página.
O Jose Capitao Pardal, poderia conservar o artigo e comentários no seu blog, para daqui a uns três anos a malta recordar.
O Jose Capitao Pardal, poderia conservar o artigo e comentários no seu blog, para daqui a uns três anos a malta recordar.