20/06/2015
Por várias vezes ao longo do ano faço os possíveis por manter o contacto com alguns camaradas e sou nisso retribuído.
Telefono e telefonam-me, falo pelo Skype, convido e sou convidado para umas patuscadas tanto em casa como fora.
Esta experiência humana de vital importância, esta grande riqueza que é a de ter aquele sentimento de puro desinteresse e sem egoísmos como é a amizade também tem de ser alimentada.
E a única forma de ter amigos é ser amigo.
Nem sempre isso é possível por várias, por vezes dolorosas razões.
E acontecem estes convívios.
Aí temos a alegria de rever pessoas com quem passámos algum tempo e foram importantes para nós.
Foi o caso deste convívio.
Apareceu o Batanete.
E se o contentamento honesto como nos abraçamos não precisasse de palavras, o Batanete fez questão, com algumas frases como só ele as sabe dizer daquela forma divertida, me fazer vir à memória os bons momentos que me fez passar.
Também vi o José Caldeira.
Creio que foi a primeira vez que ele foi a um convívio do Batalhão.
A última vez que o tinha visto ainda o Campo Maior jogava na 1º divisão e eu fui fazer uma transmissão dum jogo qualquer e ele ao ver-me foi ter comigo.
Muitas vezes ao longo destes anos eu me lembrei dele com o pensamento de que o gostava de rever.
E aconteceu.
Também me foram ver, e isso também o devo ao Jose Capitao Pardal, amigos que tenho em Estremoz, que ao saber por ele que eu ia lá, fizeram questão de me ir ver.
A razão de eu mencionar isto é por estes meus amigos serem amigos também de alguns elementos do Batalhão e suas famílias e só agora ao fim de 40 anos terem sabido disso.
O mundo por vezes também é pequeno.
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