Espero que o Lourenço se lembre.
Um dia a seguir a Nanbine, os homens da picagem, todos picavam debaixo de uma raiz de uma árvore junto a picada.
Já eu me preparava para avançar com o rebenta minas, quando o Lourenço me disse para parar.
Desceu da berliet, e com a faca de mato, escavou e ela a dita que tinha escapado aos homens da picagem, não escapou aos olhos do Lourenço.
Recuámos e com um petardo lá foi a dita pelos ares.
E o Reis com os companheiros, escaparam a um voo grátis.
Mas nessa hora e um pouco mais a frente, estavam mais duas meninas, reforçadas com pregos, prontas para dançar connosco, mas aqui a equipe de picagem não falhou e detetaram-nas.
Mais uma vez os petardos resolveram o problema.
Ainda recebi na época 3 contos por esse feito.
Os furriéis homens que eu muito admirei, pela sua postura perante o perigo, gostavam muito de viajar na berliet.
Mas desta vez foi bom para mim, porque a atitude e a atenção do Lourenço impediram um voo que, quem sabe, podia ser fatal.
Obrigado ao Lourenço, nunca esquecerei este episódio.
E lá fomos passando pela Pedreira até ao Mucojo saborear um banho no Índico.
Russia foi a minha residência durante 23 meses e meio, daí vim para Porto Amélia aguardar regresso a Lourenço Marques, era toda essa área, Russa, Quiterajo Mapé Macomia era a unidade onde a minha companhia que era a @ do B C 20 de Vila Cabral, foi um tempo que não dá para descrever, é melhor esquecer.Um abraço a todos que por lá passaram e sejam felizes
ResponderEliminarJosé Macedo, a Russia já não existia em 1972/74.
EliminarOs aquartelamentos eram apenas: Chai, Quiterajo, Macomia e Mataca.
Um abraço.