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sábado, 6 de fevereiro de 2021

As mulheres do Chai..., por Livre Pensador

 Livre Pensador

09/12/2020

A população negra do Chai era formada pelas etnias Maconde e Macua.

As mulheres macondes eram, duma forma geral, pouco bonitas, pelo menos para o meu padrão.

Seria que isso estava relacionado com o facto de terem tatuagens na cara e dentes afiados? Talvez.

Por sua vez, nas mulheres macuas existiam muitas que se podiam considerar bastante bonitas, como é o caso desta que está na foto e que se chamava Rabia.
Pode ser uma imagem de 1 pessoa, sentado, lenço para a cabeça e relva


quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Era o 2° ferido em combate!..., por José D'Abranches Leitão

Antes que os neurónios se f****** (1)
(1) (se queimem!!!!
Mais uma...

Iniciámos a saída ainda de noite...para não sermos detetados, pois sabíamos que o IN podia ser avisado, caso sassemos de dia.

O "objetivo", segundo informação do guia, ficava num escarpado, de difícil acesso nas faldas da Serra.

Nos dois primeiros dias, com as máximas precauções, a progressão na mata ia decorrendo, sem grandes sobressaltos! 
Mas ao final do segundo dia, já havia muito cansaço e os cantis começavam a ficar sem água!
(...)

Ao terceiro dia quando já próximos do objetivo, segundo informação do guia e após uma elevação relativamente baixa, ao chegar ao ponto mais elevado, somos alertados pelos soldados que iam na frente, de que 2 mulheres estavam no pequeno riacho, que naquele ponto rasgava transversalmente a descida da elevação. 

Ao sermos vistos pelas mulheres, estas fogem aos gritos de Tropaáué....Tropaáué !!!! 

Os primeiros soldados já tinham atravessado o riacho quando ocorreu um intenso tiroteio de armas automáticas, metralhadoras e rapidamente todos se deitaram pelo chão.

Alguém grita ao Justino para que se esconda atrás de um enorme embondeiro, mas o Justino é atingido num braço e tomba ferido!

Ripostamos de imediato e tentamos socorrer o soldado ferido, abrigando-nos onde fosse possível… só que o terreno não o permitia, pois a clareira era grande.

Durante alguns minutos, todos os nossos sentidos foram solicitados para que fosse possível aliar o raciocínio ao instinto de sobrevivência, debaixo de fogo.

Ouvia-se, juntamente com o estampido dos disparos, o ferido que se queixava de dores, outros que tentavam dar algumas indicações, com que cada um se teve de defrontar no limite das suas capacidades.

Ao fim de três ou talvez quatro longos minutos, tudo terminou após um disparo de uma bazucada que conseguimos efetuar e que levou o inimigo a retirar…

De imediato se fez avaliação da situação relativamente ao ferido e às munições disponíveis.

Depois de montada a segurança no local, foram efetuados os primeiros socorros, apresentando o Justino o braço dilacerado com alguma gravidade.

Nesta situação, tentou-se a comunicação via rádio para evacuação, mas como acontecia com alguma frequência e tínhamos a perceção disso mesmo, por experiências anteriores, estávamos isolados!..

Ou por incapacidade do equipamento ou simplesmente por ninguém escutar, devido ao facto de não estar dentro da hora da exploração rádio! 

Mas ao fim de 1 hora, conseguiu-se a evacuação. 
O Justino foi colocado numa maca e entrou no heli ...com destino ao Hospital de Mueda.


A deslocação, ao longo destes últimos quilómetros, foi feita sob uma tensão psicológica que se refletia nos rostos apreensivos, na precaução e no silêncio…
Não havia um sorriso, uma palavra, apenas o som das passadas e das botas esmagando as folhas, ao longo do caminho.

Outras operações se repetiram, mas esta provocou uma inesperada situação de grande tensão e sofrimento, pois o Justino possivelmente ficaria sem o braço....
Era o 2° ferido em combate!
Jose Leitao 
4° Grupo de Combate CCAV 2752