Amor, não
são beijos abraçados
não
são palavras esvoaçando
com musica de sons
de eternidade,
ditas na ilusão de nuvens
de verão.
Amor, não
é dizer mentiras escondidas
na cortina do inesquecível
de suaves carícias
dos momentos incontroláveis
de destino sem caminho.
Amor é
tão só
a frescura da manhã,
limpa de sonhos irreais
agarrando a plenitude
da presença, na ausência,
na dor e no sentir,
enxugar uma lágrima
recheada de sorrisos
com o silêncio da ternura
de ações despercebidas.
paulo lopes (2012)
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