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sábado, 22 de fevereiro de 2014

E assim começa o livro, por Paulo Lopes


 
 
Rui Briote! Nem eu e já escrevo (para mim, principalmente) há muito tempo e, neste meu livro que uma plateia restrita leu e que agora, a conta gotas, os meus companheiros de "guerra" vão tendo a paciência de ler, começo por dizer:
Como é evidente, tod
os os nomes constantes neste romance (se for esse o titulo que se lhe possa ser atribuído) são inventados, assim como também tudo o resto, e o resto nem sempre é tudo o que sobra, porque sobra ainda a veracidade das cidades, vilas, lugarejos e pontos esquecidos nos mapas convencionais.

Tudo o que poderá parecer ,não o é, e será isso sim, uma pura e simples coincidência.

Coincidências aplicadas a nomes de tantos jovens feitos homens prematuros que já não podem; não querem; ou não conseguem, ler estas palavras que descrevo.
 
Digo eu que tenho, quando em vez, de dizer coisas.

Não sou escritor, porque a capacidade para tal está tão longe como África.

Apenas e ao longo de anos, juntei folhas rascunhadas, rasguei e voltei a rascunhar, dando origem a este amontoar de frases que, unidas, têm a intenção (pensamento secreto e reservado) de ser uma simples crónica transformada em livro!

 
Apenas e somente isso:
intenção (pouca).

E assim começa o livro.