segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Confissão..., por Paulo Lopes

 
 
Dora Paulo!... O respeito mutuo é a base de uma discussão controversa, de opiniões diferentes e análises contrastantes!
Talvez seja também os alicerces de uma democracia (ou será utopia?).
Quando assim o não for, deixa de uma discussão passando a ser uma amostra individual da prepotência, gerando mais prepotência em cada frase, em cada parágrafo.
 
A força (violência) é a palavra dos incompetentes, dos mal formados, dos arruaceiros e desses, não existe a hipótese de diálogo.
Também existem os que, não recorrendo à violência física, abastecem-se na violência verbal, também ela demolidora do bom senso.
Apostam nessa formula para fazer prevalecer as suas ideias contrárias aos demais, não deixando, tão pouco, espaço e tempo para que sejam analisadas e posteriormente discutidas as diversas opiniões.
Na discussão construtiva das imensas formas de pensar, misturadas, reconhecidas e calmamente amassadas, está a luz da verdade!...
Porque a verdade nasce na consciência limpa de poeiras, que nos vão baralhando o cérebro!...


Ninguém é dono da verdade!
Ninguém se julgue superior ao seu semelhante!
Li com muita atenção o teu texto e agradou-me de sobremaneira o que escreves.
Reparaste, decerto, que apenas respondi quase exclusivamente a um ponto do que expuseste e apesar de ter feito uma análise aos restantes, não me vou alongar no texto porque se tornaria demasiadamente extenso e, ficas desde já avisada que o pessoal não aprecia muito esta forma de escrita ao que, diga-se, dou-lhes razão porque esta página não foi criada para este tipo de considerandos!
Eu é que sou um viciado na escrita e então perco-me nesta cocaína!


Não vou falar-te do que já escrevi ou do que gostaria de escrever, enfim, de mim.
Apenas te quero demonstrar de outra forma o quanto gostei da tua tese porque tudo nela vai de encontro à minha forma de estar, tirando um ou outro ponto que será, ainda, uma conduta de jovem que ainda tem muito que andar e retirar desse caminho ilações que, parecendo de real aproveitamento, acabam por ser apenas puras ilusões!
Mas há que lutar!
 
Dizia eu pois que, o meu ideal de vida coaduna-se com a tua tese e ainda mais, uma de que não falas: o saber ouvir, o saber compreender, o aceitar outras opiniões, o colorir a vida e, tudo isso e à volta disso, fazendo um anel de proteção, tendo como orla, a música, o ler muito, sendo o muito sempre pouco, o escrever, a poesia e também o desporto na sua vertente de praticante e não de mero espectador.
 
Na escrita já deves ter percebido pelos comentários que é um assunto que me move constantemente, pois escrevo desde muito novo apesar de, no tempo em que comecei a colocar no papel o que me ia na alma, felizmente não conheceste, me tapavam a boca, os olhos, a verdade!
Mas escrevia!
Principalmente poesia onde os temas eram diversificados, indo desde o amor à vida e a tudo e à contestação política!
 
Também escrevi um livro sobre o que passámos em terras distantes numa guerra injusta do qual, ainda hoje, o Jose Capitao Pardal, colocou um pequeno texto no seu blog e onde muitos outros já lá os colocou (talvez por ele ser masoquista ou por gostar de castigar os outros com as minhas palermices).
No entanto nunca editei absolutamente nada!
 
Em relação à política, apenas te digo que, desde os governos, aos opositores, às esquerdas, direitas e centros e o que mais houver, incluindo sindicalistas, delegados destes, comissões de trabalhadores e outros tantos oportunistas, vou ali e já volto!...
Apelido-me de anarco-individualista, sem saber bem o que isso quer dizer!
Faço-me perceber?
 
Por agora chega e podes estar ciente que vou levar nas orelhas (já estão a arder e ainda não cliquei no enter).
 
Não sei se irá ficar na página, porque ela tem como principio de não aceitar elementos que não tenham algo que se "misture" com o batalhão mas, seja como for, gostei deste bocadinho.

domingo, 26 de janeiro de 2014

QUEM SERÃO ELES ??..., por Duarte Pereira


ATÉ QUE ENFIM QUE POSSO ESCREVER ALGUMA COISA ... UFFA !!!

QUEM SERÃO ELES ??...
 
O PRIMEIRO TÍLULO ERA "CHAMAR OS BOIS PELOS NOMES"
FRASE MUITO CONHECIDA
RESOLVI E POR BEM ALTERAR

NÃO SEI PORQUÊ VEIO À MINHA MENTE ESTA FRASE....

OS ÚLTIMOS COMENTÁRIOS DO JOÃO MARCELINO ABRIRAM UMA NOVA GAVETA.
 
ESTÁ NA PÁGINA UMA "DATA" DE MALTA.
QUANTOS TEREI CONHECIDO MAIS OU MENOS BEM NESSES DOIS ANOS E MEIO??...
 
NÃO IREI INDICAR NOMES, PODEREI ESQUECER UNS QUANTOS.
QUAIS OS MEUS CONTATOS EM MACOMIA, C.C.S .OUTRAS COMPANHIAS OU DE OUTROS SERVIÇOS?
 
TER ESTUDADO MUITO OU POUCO, NÃO ALTERA O COMPORTAMENTO QUE TENHO TIDO NA PÁGINA.
 
SIM.
ESTUDEI E APRENDI UMAS COISA, MAS SÓ DEPOIS DE TRABALHAR DOIS ANOS NAS FINANÇAS, TER ESTADO TRÊS ANOS E TAL NA TROPA, E QUASE UNS TRINTA NUM BANCO É QUE CONHECI MUITAS PESSOAS.
 
NO BANCO, ESTIVE SEMPRE A ATENDER PÚBLICO, FALEI COM CLIENTES NORMAIS NOVOS E COM MAIS IDADE, SENHORAS DE VIDA FÁCIL, HOMENS QUE GOSTAVAM DE HOMENS, MULHERES QUE GOSTAVAM DO SEXO OPOSTO, PADRES, RICOS, POBRES, VIGARISTAS.
 
ALGUNS RICOS, PESSOAS SIMPLES E ALGUNS POBRES QUE ME DISSERAM QUE POR TEREM O DINHEIRO NO BANCO ME PAGAVAM O ORDENADO (SERIA UM FUNCIONÁRIO DO DEPOSITANTE).
 
NEM EM 100 ANOS CONSEGUIRIA CONTAR AQUI AS HISTÓRIAS COM CLIENTES.
 
MAS FOI NA TERRA DA MINHA SOGRA, BEIRA ALTA QUE MAIS APRECIEI O QUE É A VIDA.
TRABALHO COM SUOR, LEVANTAR CEDO, MÃOS RUGOSAS, BOA DISPOSIÇÃO, APESAR DE AS COISAS CORREREM MELHOR OU PIOR NA AGRICULTURA.
 
UNS EMIGRARAM, REGRESSARAM E ENSINARAM AOS RESIDENTES, COISAS QUE APRENDERAM.
 
MAS VOLTANDO AO PRINCIPIO DO COMENTÁRIO, SABIA LÁ QUEM ERA O GUEDES, FALO NELE COMO EXEMPLO PELA SUA ALTURA.
SÓ DEVERIA ESCREVER PARA OS QUE LIDARAM MAIS COMIGO NAQUELES MAIS DE DOIS ANOS.
MAS... ALGUNS ARRISCARAM-SE A ESCREVER, MELHOR OU PIOR, VEIO UM MELHOR CONHECIMENTO E COM PRAZER, TENTO ESCREVER DA MELHOR MANEIRA.
 
USO ALGUMAS PALAVRAS "ESTRANHAS".
SIM FAÇO DE PROPÓSITO PARA IREM AO GOOGLE VER O QUE QUER DIZER.
NÃO O FAÇO POR VAIDADE.
QUANTOS VEZES LÁ TENHO IDO QUANDO TENHO DÚVIDAS, QUANTAS VEZES PERGUNTO À MINHA MULHER COMO SE ESCREVE.
QUANTAS VEZES PASSA POR AQUI PARA VER SE ENCONTRA ERROS.
NINGUÉM É SUPRA-SUMO.

GOSTEI DE ESCREVER ESTE ARTIGO...

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Resposta ao Fernando Lourenço, por Paulo Lopes...

 
 
Li, reli e fiquei indeciso (ando muito assim ultimamente) quanto à minha participação neste comentário.


Decidi que um assunto de bastante importância para a página postado pelo
Fernando Lourenço e tratado por ele com seriedade, merece toda a nossa aten
ção e participação.


Não querendo entrar em jogos florais porque para tal falta-me o jeito, apesar de neles já ter entrado exatamente por dar jeito (e quem não entrou que deite a primeira pedra) gostaria de dizer que, concordando e apoiando a maioria dos itens, não poderei deixar de dizer que, não o é, a concordância, em todos os pontos:


Concordo perfeitamente que exista da parte de todos nós um mútuo respeito e que os comentários que se possam fazer nunca tragam a vertente de agressividade gratuita e conflituosa, mas sim, quando a controvérsia o exigir, se troquem comentários construtivos sem tentar rebaixar as ideias dos outros enaltecendo as próprias.
 
Quanto ao que cada um coloca, sejam fotos ou histórias, comentários ou frases, não tenho contabilizado quem o faz por mais vezes, com menor ou melhor qualidade do quê e de quem, se é ou não pessoal em vez de coletivo.


Sendo um dos mais recentes membros, já postei muita coisa: fotos minhas e não só, ideias, comentários (muitos), coisas minhas, que escrevi mas que, em parte, algumas, também tinham o pulso de todos nós, outras nem tanto.
Mas é o que tinha de meu para vocês e que com muito gosto partilhei.
Poderiam uns não gostar, outros talvez sim.
Na certeza porém, que se alguma vez disse algo menos próprio, terá sido, na certa, em resposta a comentários escondidos nas entrelinhas e pouco esclarecedores na essência e direção e, tudo o que postei nunca teve o cariz ou propósito de me enaltecer.
 
Se assim alguém os viu e sentiu, estará no seu direito, mas não os estará a traduzir bem ou eu não soube explicá-los convenientemente.


Tento ler e ver tudo o que aqui se coloca seja de quem for. Leio, vejo e, estará depois na minha maneira de pensar, o que faço a seguir.
Poderei simplesmente sorrir, posso achar um total disparate, comento ou não, enfim, tomo a minha decisão interna.


Tal como dizes Fernando Lourenço, somos um grupo completamente díspar,e mas não devemos, não podemos e nem queremos moldar os outros a nosso belo prazer e julgo que todos nós assim pensamos porque é assim que deve ser.
 
Cada um é como cada qual. mas todos temos o dever de nos respeitarmos sem que isso seja impeditivo de brincarmos uns com os outros sem intenção de denegrirmos quem quer que seja.
Nenhum de nós é melhor que o outro.
Cada um teve a sua própria experiência de vida e cada qual sabe o que sabe.
Todos somos bons numas coisas, medíocres noutra e até completamente desajeitados noutras mas, como também referes, une-nos uma vivência idêntica durante uma época difícil (mais para uns que para outros) o que nos faz, como se costuma dizer: todos iguais, todos diferentes.


E é nesse contexto que temos, digo eu, que continuar a dar vida à página que nos vai unindo virtualmente e nos mantém juntos à distância.


No entanto, o que não concordo contigo na totalidade, prende-se com o ponto onde exprimes a intenção que deveremos primeiro pensar e transcrevo-te: "Basta que antes de colocarem façam a pergunta a vós próprios se vale a pena colocar esse post ou se tem cabimento este ou aquele artigo.
Aquilo que para nós tem muito sentido ou piada para outros não faz sentido nenhum nem tem graça absolutamente nenhuma".
Acho sim, que devemos pensar primeiro, se, mesmo sem uma propositada intenção, não estaremos a "ferir" algo ou algum de nós mas, se o que postamos tem razão de ser ou não, se é comum a todos ou não ou, ainda, se interessa a todos ou não, limita-nos um pouco a liberdade de movimentos e acabamos, por falta de assuntos militares que nos unem, de não postar nada e, aos poucos, vai-se desfalecendo a página e o afastamento prematuro é inevitável.


Por isso a minha modesta opinião incide mais na diversidade dos assuntos, até porque, tal como o Fernando Lourenço comenta, é difícil se não impossível, conhecer os gostos, feitios e carácter de cada um de nós.
Mas, principalmente, com o devido respeito temos que nos aceitar mutuamente ou, caso contrário, não entramos neste espaço que nos transporta, por vezes, à meninice!
Já fui acusado (e vou ser decerto outra vez) pelo nosso amigo e talvez o maior impulsionador desta página, Duarte Pereira, com razão e o que aceito perfeitamente e de bom grado, de escrever coisas muito longas podendo até sintetizá-las. Provavelmente já algum de vós me acusou de muito escrever e nada dizer e aceito.
Só não aceito é que me julguem sem ter argumentos e sem me explicarem o porquê, fazendo-o apenas só porque sim.
 
Dificilmente me mudarão porque sou mesmo assim mas, certamente, me mudarão facilmente a opinião formada nesta ou naquela situação se me provarem por A + B de que estou errado (e estarei certamente em muita coisa).


Desculpem o alongamento mas, não há remédio!...


Só espero que todos continuem a participar com o que podem e sabem sem pensar que existem uns, que são mais que outros, porque isso é totalmente falso.

Um abraço a todos sem nenhuma exclusão.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Sinto-me bem aqui..., por Fernando Lourenço


Meus amigos da página do Batalhão.
 
Ontem foi um dia com cheio de comentários e até se sentiu alguma tensão bem ultrapassada pelo bom senso.
 
Não sou dos que mais faz comentários na página.
Coloco um ou dois post's por dia e faço um ou dois comentários num ou noutro post colocado.
 
Como já disse, coloquei montes de fotografias da nossa "guerra", assim como muitos de vós, mas se repararem foram sempre no plano geral e poucas da minha pessoa.
Desde cedo sempre fui um homem que estava... por detrás da câmera.
 
Mas o que é certo é a página já teve várias fases.
E á falta de historias de Moçambique colocam-se post's e outras publicações que não agradam a toda a gente e até concordo que são um pouco desajustas.
 
Eu por exemplo comecei a colocar frases logo pela manhã, frases essas que umas teem piada, outras moralistas e outras não querem dizer absolutamente nada.
Isto sempre de manter a página que em tempos eu disse que estava a morrer (ainda continuo a pensar que tudo tem um fim), e outros fazem os possíveis e impossíveis para que ela continue.
Daí alguns excessos.
Palavreado, como alguma das minhas frases, sem sentido, fotos sem nexo, considerações que podem ferir suscetibilidades de alguns etc.
Poderia dar alguns exemplos mas dispenso-me disso.
 
Basta que antes de colocarem façam a pergunta a vós próprios se vale a pena colocar esse post ou se tem cabimento este ou aquele artigo.
 
Aquilo que para nós tem muito sentido ou piada para outros não faz sentido nenhum nem tem graça absolutamente nenhuma.
 
Somos um grupo nada homogéneo.
 
Diferentes culturas, religiões, pensamentos políticos, percursos de vida muito diferentes.
 
Aquilo que nos une é o tempo, para alguns bem difícil, que passámos a alguns milhares de Kms., longe de casa.
 
Mas no geral até estou contente de pertencer a este grupo.
 
Tem elementos divertidos, outros menos, anti furriéis, outros orgulhosos de o terem sido, uns mostram-se bastantes humildes, outros nem tanto, ou seja é na verdade um grupo de ex-militares.
 
Sinto-me bem aqui.
 
Fui bastante palavroso, as minhas desculpas por isso.
 
Agora vou colocar mais fotos da nossa "guerra".
Vou estar em quase todas.
É uma auto promoção mas vai ter algumas surpresas.
E vou continuar a colocar uma frase diariamente e um idiota de vez em quando, tá ?...