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sexta-feira, 2 de maio de 2014

QUANDO O TELEFONE TOCA..., Histórias de taxistas, por Gilberto Pereira


HISTÓRIAS DE TAXISTA !!!!!!!!!!!!!!!!
QUANDO O TELEFONE TOCA....



UMA CHAMADA E UM CLIENTE DO OUTRO LADO E LÁ VAMOS NÓS PARA O DESCONHECIDO.


CHEGADOS AO LOCAL, LÁ ESTÁ ELE........
ANTES QUE ENTRE TEM DE SE FAZER O RX.

BOM DIA, É PARA......
PARA AVEIRAS DIZ ELE---------
OK.


A VIAGEM INICIA-SE E ANTES DE CHEGAR O CLIENTE DIZ QUE VAI FICAR NO CAFÉ RESTAURANTE A 100 METROS DA ESTRADA NACIONAL, NO MEIO DE PINHEIROS QUE POR ACASO EU CONHEÇO.
TUDO BEM RESPONDI EU.
MAS A 40 METROS DO RESTAURANTE E COM O MESMO Á VISTA ESTÁ UMA CAMIONETA ESTACIONADA DEBAIXO DE UM PINHEIRO E ELE MANDA PARAR.

E DIZ: QUANTO CUSTA A CORRIDA?
E EU RESPONDI: SÃO 33 EUROS.
E ELE DIZ: NÃO TENHO DINHEIRO PARA LHE PAGAR.


AI NÃO!!!
LOGO PENSEI, ESTE CABRÃO QUIS PARAR AQUI PARA FUGIR Á VOLTA DA CAMIONETA".
EU PAGO TUDO, MAS AGORA NÃO TENHO.
ENTÃO VOCÊ FALA AO TAXI E NÃO TEM DINHEIRO?
DIZ ELE ENTÃO O TÁXI NÃO É SEU?----
CLARO QUE NÃO.
E EU VOU TER QUE PAGAR ESTA CORRIDA DO MEU BOLSO AO PATRÃO.

E NISTO ELE DIZ: SE EU LHE TIVESSE DITO QUE NÃO TINHA DINHEIRO VOCÊ ME TRANSPORTAVA?
CLARO QUE NÃO.
POIS É, MAS EU TINHA DE VIR E JÁ CÁ ESTOU, MAS EU PAGO TUDO, EU VOU LÁ PAGAR.


É PÁ SAIA JÁ DO TAXI QUE EU JÁ ESTOU A VÊ-LO A PRETO E BRANCO.
O GAJO SAÍU LOGO E LÁ SE FOI MAIS UMA CORRIDA PARA O LIXO.

TAXISTA TÁ SEMPRE A LEVAR NAS ORELHAS.

UM ABRAÇO AO PESSOAL DO BCAV3878





quarta-feira, 9 de abril de 2014

QUE GRANDE GALO!!!... HISTÓRIA DE TAXISTA, por Gilberto Pereira


Gilberto Pereira

BOA TARDE CAMARADAS

Li alguns comentários e destaco o do Condeço que foi de mau gosto.
Por outro lado eu não preciso de compilar histórias porque as mesmas estão presentes na minha memória, todavia nem todas podem ser contadas aqui, são de bolinha vermelha.

                                   HISTÓRIA DE TAXISTA

Um cliente contrata um serviço de táxi comigo para o levar e á família a Pinheiros de Monção para visitar uns compadres e voltar no outro dia.


Nessa altura o táxi era um Morris Marina e lá fomos para o Norte.

 
Uma vez chegados ficou logo assente que almoçaria com eles, o que se veio a verificar.
Depois do almoço queriam que eu jantasse e dormisse lá, mas eu não aceitei e disse-lhe que marcasse a hora de partida no outro dia, visto que eu ia até Monção e não se preocupassem comigo, porque à
hora marcada eu estaria lá para os trazer de regresso.


Uma vez em Monção fui ficar numa Albergaria, depois de tomar banho e dar umas voltas, vim jantar a um restaurante que ficava no centro e era de 1º andar.


Dos nomes já não me recordo e quando estava a meio do meu jantar apareceu uma data de gajos, que seriam duma excursão para jantar e toca de enfileirar mesas que mais parecia um terramoto.

Depois de sentados e começarem a petiscar, um deles virou-se para trás e murmurou com os outros e logo, outros olhavam na minha direção e comentavam.

Comecei a não achar graça nenhuma áquela merda e pensei: não conheço cabrão nenhum, não sou daqui, o que é que eles estão tramando?
Será que sou parecido com alguém que eles conhecem?...
E eles não paravam de falar e olhar para trás...

E eu comecei a ficar fod... e pensei se calhar querem me fazer a folha, mas a primeira vai ser minha, estou ao pé da escada e depois será o que Deus quiser.

Chamei a empregada para pagar a conta, levantei-me para sair e nisto veio logo um deles na minha direção...
Aí finquei a mão na cadeira e pensei que cadeirada vais levar nos cornos e passo-me escada abaixo.


E o gajo diz assim para mim: não me conheces?...
E eu conheci aquela voz logo, mas não sabia de quem e ele diz você não era o furriel que esteve em Macomia?...
O gajo tava a dar porradas certas e a cadeira ficou mais descansada...
Então eu era o cozinheiro lá do Machado, o furriel...
O gajo estava diferente, como eu o havia de conhecer?...


Ainda hoje, não me consigo lembrar do nome dele e se ele estiver por aqui, deve-se lembrar desta história.

Acabei por me juntar a eles e bebemos uns canecos durante a cavaqueira.
Eu sei que eles iam ainda para uma festa ali próximo, mas já não me recordo se fui com eles.

Bom, no outro dia á hora marcada fui buscar o cliente para o regresso.

Estava a carregar as malas aparece o compadre com um galo par a gente trazer, enfiei o galo no porta bagagens e fechei a mala.
Nisto o meu cliente diz para eu abrir a mala, porque não queria que o galo morresse com falta de ar.
Gerou-se ali uma discussão, eu dizia que o galo não morria e ele dizia que sim...

Como o cliente tem sempre razão decidi vir com um bocadinho da mala aberta, para o cabrão do galo não morrer.

E assim viemos todos para baixo, 400kms, correu bem, mas quando chegámos e descarregámos as malas...
O galo estava vivo, ninguém se conhecia, parecíamos carvoeiros, os gases do escape com a mala aberta entraram para dentro do habitáculo e mascarraram tudo e todos.

Naquele estado o gajo não queria pagar, eu dizia-lhe a culpa era dele e do filho da puta do galo...
Eu não quero saber disso, também estou mascarrado e não foi você que quis a mala aberta por causa do cabrão do galo?...

Lá puxou do papel e pagou...


A minha vontade era torcer o pescoço aos dois...
O trabalhão que me deu limpar a viatura...

MALVADO GALO...

QUE GRANDE GALO!!!...
 
BOA TARDE CAMARADAS
Li alguns comentários e destaco o do Condeço que foi de mau gosto.
Por outro lado eu não preciso de compilar histórias porque as mesmas
estão presentes na minha memória, todavia nem todas podem ser contadas aqui, são de bolinha vermelha.
                                  HISTÓRIA DE TAXISTA
Um cliente contrata um serviço de táxi comigo para o levar e á família
a Pinheiros de Monção para visitar uns compadres e voltar no outro dia.
Nessa altura o taxi era um Morris Marina e lá fomos para o Norte. Uma vez chegados ficou logo assente que almoçaria com eles, o que se veio
a verificar. Depois do almoço queriam que eu jantasse e dormisse lá, mas 
eu não aceitei e disse-lhe que marcasse a hora de partida no outro dia
visto que eu ia até Monção e não se preocupassem comigo, porque à
hora marcada eu estaria lá para os trazer de regresso. Uma vez em Monção fui ficar numa Albergaria e depois de tomar banho e dar umas voltas vim jantar a um restaurante que ficava no centro e era de 1º andar.
Dos nomes já não me recordo e quando estava a meio do jantar apareceu
uma data de gajos seriam duma excursão para jantar e toca de enfileirar mesas que mais parecia um terramoto. Depois de sentados e começarem
a petiscar, um deles virou-se para trás e murmurou com os outros e logo
outros olhavam na minha direção e comentavam. Comecei a não achar graça nenhuma áquela merda e pensei: não conheço cabrão nenhum, não sou daqui, o que é que eles estão tramando? será que sou parecido com alguém que eles conhecem? e eles não paravam de falar e olhar para trás
e eu comecei a ficar fod..., e pensei se calhar querem me fazer a folha, 
mas a 1ª vai ser minha, estou ao pé da escada e depois será o que Deus quiser. Chamei a empregada para pagar a conta e levantei-me para sair e nisto veio logo um deles na minha direção; aí finquei a mão na cadeira e pensei que cadeirada vais levar nos cornos e passo-me escada abaixo.
e o gajo diz assim para mim; não me conheces?------ e eu conheci aquela voz logo mas não sabia de quem------ e ele diz você não era o fur que teve 
em Macomia? o gajo tava a dar porradas certas e a cadeira ficou mais descansada-------- então eu era o cozinheiro lá do Machado o fur------ o gajo tava diferente como eu o havia de conhecer?------ ainda hoje não me consigo lembrar do nome dele e se ele estiver por aqui deve-se lembrar desta história. Acabei por me juntar a eles e bebemos uns canecos durante a cavaqueira. Eu sei que eles iam ainda para uma festa ali próximo, mas já não me recordo se fui com eles.
Bom no outro dia á hora marcada fui buscar o cliente para o regresso.
Estava a carregar as malas aparece o compadre com um galo par a gente trazer, enfiei o galo no porta bagagens e fechei a mala. Nisto o meu cliente diz para eu abrir a mala porque não queria que o galo morresse com falta de ar.----- gerou-se ali uma discussão, eu dizia que o galo não morria e 
ele dizia que sim---- como o cliente tem sempre razão decidi vir com um bocadinho da mala aberta para o cabrão do galo não morrer.E assim viemos todos para baixo 400kms, correu bem, mas quando chegámos e 
descarregámos as malas e o galo vivo, ninguém se conhecia----parecíamos carvoeiros, os gases do escape com a mala aberta entraram para dentro do habitáculo e mascarraram tudo e todos. Naquele estadoo o gajo não queria pagar e eu dizia-lhe a culpa é sua e daquele filho da puta do galo, eu não quero saber disso, também estou mascarrado e não foi você que quiz a mala aberta por causa do cabrão do galo? --- depois puxou do papel e pagou------ a minha vontade era torcer o pescoço aos dois-------- o trabalhão que me deu limpar a viatura --------------
MALVADO GALO--------------------------- QUE GRANDE GALO !!!
 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O Carocha, por Gilberto Pereira...


 
RECORDAR É VIVER

AS MINHAS FÉRIAS MILITARES EM JUN73

Depois de 6 meses de férias extras, em Nampula no HM (Hospital Militar), decidi gozar as minhas férias militares em Portugal.
Mais um mês para descansar e restabelecer.
 

Tomei o táxi aéreo em Macomia, com destino a Porto Amélia....
Em Porto Amélia tinha que esperar 3 dias pelo próximo voo e fiquei então hospedado numa Pensão na parte baixa da cidade, onde era habitual os militares aterrarem.
 
Aí fiz logo amigos, aliás vocês sabem como é a conversa entre a malta donde vens, vais de férias, como é que vai aquilo lá para cima, etc. etc..
 
 

Formámos logo ali um grupo e fomos lá para cima, para o bar do Hotel Cabo Delgado, mas ainda é um bocado longe e a subir, pensei logo, isto não são férias.
Conversa puxa conversa e o criado de mesa disse: ali em frente tá a ver aquele táxi o senhor aluga carros.
---- Ok ---- , com dinheiro à farta no bolso e que não me tinha custado a ganhar aí vou eu falar com o tal taxista para alugar o carro.
O homem olhou para mim e disse-me:
Sabe conduzir?
- Claro que sei e tenho carta fresquinha aqui de Moçambique, respondi eu;
- Nesse caso 3 dias custa, já não me lembro quanto.
Paguei logo tudo e ele disse: pronto o carro é aquele tome as chaves e depois entrega aqui o carro.
Tudo bem.
Mas quando olhei para o carro e vi essa porcaria que vocês vêem na foto pensei, este vai pagar as favas.
 

Peguei no carocha e passei no Cabo Delgado (Hotel) e disse aos meus amigos: já temos carro vou atestar já volto.


E lá fui eu em direção ao aeroporto onde havia uma bomba de gasolina.
Parei, veio o senhor e eu: é cheio.
Nisto pára do outro lado um gipão meio velho e quando eu reparo era um conterrâneo meu, fiquei tão contente, imaginem tão longe e encontrar alguém da nossa aldeia.
- Ó Rui tás bom?
Então não é que o cabrão não me passou cartucho.
Fiquei pior que estragado e nisto acelero o vw avenida abaixo e quando vou a passar no Cabo Delgado, os meus amigos levantaram-se tudo a gritar com os braços no ar e eu todo contente a acelerar.
Depois de passar olhei pelo retrovisor e vi o carro a arder, fiquei maluco, já tava a conduzir pela direita e tudo, um gajo teve de se desviar e virei na rua á esquerda, subi o passeio direito às àrvores e parei.
Iam dois gajos no passeio que tiveram que se desviar, abri a mala do motor, para pôr terra em cima das lavaredas para apagar e imaginem que os dois que me ajudaram, foram os examinadores que me deram a carta em Macomia ----IRONIA.
 

Daí a bocado apareceu o dono do carro a barafustar, que a gente dava cabo da vida dele, etc., e eu disse-lhe, que culpa tinha eu, daquela merda arder e que tivera muita sorte, de a gente apagar aquela porcaria, então acalmou e lá arranjou outro carocha.

Este portou-se bem, eu e os meus amigos de manhã para a praia e de tarde umas voltas.
 

Esta foi a 1ª parte das férias, a 2ª parte é já em terras de Portugal.
A narraçao da 2ª parte ficará para outro dia.
Para o pessoal do Bcav. 3878, um abraço.

 
RECORDAR É VIVER
AS MINHAS FÉRIAS MILITARES EM JUN73
Depois de 6 mêses de férias extras em Nampula no HM decidi gozar as minhas
férias militares em Portugal, mais um  mês para descansar e restabelecer.
Tomei o táxi aéreo em macomia com destino a Porto Amélia.
Em Porto Amélia tinha que esperar 3 dias pelo próximo vôo e fiquei então 
hospedado numa Pensão na parte baixa da cidade, onde era habitual os militares
aterrarem. Aí fiz logo amigos, aliás vocês sabem como é a connversa entre a malta
donde vens, vais de férias, como é que vai aquilo lá para cima etc etc.
Formámos logo ali um grupo e viémos cá para cima para o bar do Hotel Cabo 
Delgado, mas ainda é um bocado longe e a subir, pensei logo isto não são férias.
Conversa puxa conversa e o criado de mesa disse: ali em frente tá a ver aquele táxi
o senhor aluga carros---- ok ---- , com dinheiro à farta no bolso e que não me tinha
custado a ganhar aí vou eu falar com o tal taxista para alugar o carro. O homem
olhou para mim e disse-me: Sabe conduzir?--- claro que sei e tenho carta fresquinha
aqui de Moçambique, respondi eu; nesse caso 3dias custa já não me lembro quanto. mas paguei logo tudo e ele disse: pronto o carro é aquele tome as chaves e depois entrega aqui o carro. Tudo bem mas quando olhei para o carro e vi essa porcaria que vocês vêem na foto, e pensei este vai pagar as favas.
peguei o carocha e passei no Cabo Delgado e disse aos meus amigos: já temos carro
vou atestar já volto. E lá fui eu em direção ao aeroporto onde havia uma bomba de gasolina. parei, veio o senhor e eu é cheio, nisto pára do outro lado um gipão meio
velho e quando eu reparo era um conterrâneo meu, fiquei tão contente imaginem tão
longe e encontrar alguém da nossa aldeia---- ó Rui tás bom---- então não é que o cabrão não passou cartucho----- fiquei pior que estragado e nisto acelero o vw avenida abaixo e quando vou a passar no Cabo Delgado, os meus amigos levantaram-se tudo a gritar com os braços no ar e eu todo contente a acelerar, depois de passar olhei 
pelo retrovisor e vi o carro a arder, fiquei maluco, já tava a conduzir pela direita e tudo
um gajo teve de se desviar e virei na rua á esq. subi o passeio direito às àrvores e parei; iam dois gajos no passeio que tiveram que se desviar----- abri a mala do motor
para pôr terra em cima das lavaredas para apagar----- imaginem que aqueles dois que me ajudaram foram os examinadores que me deram a carta em Macomia ----IRONIA.
Daí a bocado apareceu o dono do carro a barafustar que a gente dava cabo da vida dele etc, e eu disse -- que culpa tenho de esta merda arder-- teve muita sorte de a gente apagar esta porcaria, então acalmou e lá arranjou outro carocha. Este portou-se bem, eu e os meus amigos de manhã para a praia e de tarde umas voltas.
Esta foi a 1ª parte das férias, a 2ª parte é já em terras de Portugal. 
A narraçao da 2ª parte ficará para outro dia.
Para o pessoal do Bcav., um abraço