RECORDAR É VIVER
AS MINHAS FÉRIAS MILITARES EM JUN73
Depois de 6 meses de férias extras, em Nampula no HM (Hospital Militar), decidi gozar as minhas férias militares em Portugal.
Mais um mês para descansar e restabelecer.
Em Porto Amélia tinha que esperar 3 dias pelo próximo voo e fiquei então hospedado numa Pensão na parte baixa da cidade, onde era habitual os militares aterrarem.
Aí fiz logo amigos, aliás vocês sabem como é a conversa entre a malta donde vens, vais de férias, como é que vai aquilo lá para cima, etc. etc..
Formámos logo ali um grupo e fomos lá para cima, para o bar do Hotel Cabo Delgado, mas ainda é um bocado longe e a subir, pensei logo, isto não são férias.
Conversa puxa conversa e o criado de mesa disse: ali em frente tá a ver aquele táxi o senhor aluga carros.
---- Ok ---- , com dinheiro à farta no bolso e que não me tinha custado a ganhar aí vou eu falar com o tal taxista para alugar o carro.
O homem olhou para mim e disse-me:
Sabe conduzir?
- Claro que sei e tenho carta fresquinha aqui de Moçambique, respondi eu;
- Nesse caso 3 dias custa, já não me lembro quanto.
Paguei logo tudo e ele disse: pronto o carro é aquele tome as chaves e depois entrega aqui o carro.
Tudo bem.
Mas quando olhei para o carro e vi essa porcaria que vocês vêem na foto pensei, este vai pagar as favas.
Peguei no carocha e passei no Cabo Delgado (Hotel) e disse aos meus amigos: já temos carro vou atestar já volto.
E lá fui eu em direção ao aeroporto onde havia uma bomba de gasolina.
Parei, veio o senhor e eu: é cheio.
Nisto pára do outro lado um gipão meio velho e quando eu reparo era um conterrâneo meu, fiquei tão contente, imaginem tão longe e encontrar alguém da nossa aldeia.
- Ó Rui tás bom?
Então não é que o cabrão não me passou cartucho.
Fiquei pior que estragado e nisto acelero o vw avenida abaixo e quando vou a passar no Cabo Delgado, os meus amigos levantaram-se tudo a gritar com os braços no ar e eu todo contente a acelerar.
Depois de passar olhei pelo retrovisor e vi o carro a arder, fiquei maluco, já tava a conduzir pela direita e tudo, um gajo teve de se desviar e virei na rua á esquerda, subi o passeio direito às àrvores e parei.
Iam dois gajos no passeio que tiveram que se desviar, abri a mala do motor, para pôr terra em cima das lavaredas para apagar e imaginem que os dois que me ajudaram, foram os examinadores que me deram a carta em Macomia ----IRONIA.
Daí a bocado apareceu o dono do carro a barafustar, que a gente dava cabo da vida dele, etc., e eu disse-lhe, que culpa tinha eu, daquela merda arder e que tivera muita sorte, de a gente apagar aquela porcaria, então acalmou e lá arranjou outro carocha.
Este portou-se bem, eu e os meus amigos de manhã para a praia e de tarde umas voltas.
Esta foi a 1ª parte das férias, a 2ª parte é já em terras de Portugal.
A narraçao da 2ª parte ficará para outro dia.
Para o pessoal do Bcav. 3878, um abraço.
O homem olhou para mim e disse-me:
Sabe conduzir?
- Claro que sei e tenho carta fresquinha aqui de Moçambique, respondi eu;
- Nesse caso 3 dias custa, já não me lembro quanto.
Paguei logo tudo e ele disse: pronto o carro é aquele tome as chaves e depois entrega aqui o carro.
Tudo bem.
Mas quando olhei para o carro e vi essa porcaria que vocês vêem na foto pensei, este vai pagar as favas.
Peguei no carocha e passei no Cabo Delgado (Hotel) e disse aos meus amigos: já temos carro vou atestar já volto.
E lá fui eu em direção ao aeroporto onde havia uma bomba de gasolina.
Parei, veio o senhor e eu: é cheio.
Nisto pára do outro lado um gipão meio velho e quando eu reparo era um conterrâneo meu, fiquei tão contente, imaginem tão longe e encontrar alguém da nossa aldeia.
- Ó Rui tás bom?
Então não é que o cabrão não me passou cartucho.
Fiquei pior que estragado e nisto acelero o vw avenida abaixo e quando vou a passar no Cabo Delgado, os meus amigos levantaram-se tudo a gritar com os braços no ar e eu todo contente a acelerar.
Depois de passar olhei pelo retrovisor e vi o carro a arder, fiquei maluco, já tava a conduzir pela direita e tudo, um gajo teve de se desviar e virei na rua á esquerda, subi o passeio direito às àrvores e parei.
Iam dois gajos no passeio que tiveram que se desviar, abri a mala do motor, para pôr terra em cima das lavaredas para apagar e imaginem que os dois que me ajudaram, foram os examinadores que me deram a carta em Macomia ----IRONIA.
Daí a bocado apareceu o dono do carro a barafustar, que a gente dava cabo da vida dele, etc., e eu disse-lhe, que culpa tinha eu, daquela merda arder e que tivera muita sorte, de a gente apagar aquela porcaria, então acalmou e lá arranjou outro carocha.
Este portou-se bem, eu e os meus amigos de manhã para a praia e de tarde umas voltas.
Esta foi a 1ª parte das férias, a 2ª parte é já em terras de Portugal.
A narraçao da 2ª parte ficará para outro dia.
Para o pessoal do Bcav. 3878, um abraço.
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