sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Resposta ao Fernando Lourenço, por Paulo Lopes...

 
 
Li, reli e fiquei indeciso (ando muito assim ultimamente) quanto à minha participação neste comentário.


Decidi que um assunto de bastante importância para a página postado pelo
Fernando Lourenço e tratado por ele com seriedade, merece toda a nossa aten
ção e participação.


Não querendo entrar em jogos florais porque para tal falta-me o jeito, apesar de neles já ter entrado exatamente por dar jeito (e quem não entrou que deite a primeira pedra) gostaria de dizer que, concordando e apoiando a maioria dos itens, não poderei deixar de dizer que, não o é, a concordância, em todos os pontos:


Concordo perfeitamente que exista da parte de todos nós um mútuo respeito e que os comentários que se possam fazer nunca tragam a vertente de agressividade gratuita e conflituosa, mas sim, quando a controvérsia o exigir, se troquem comentários construtivos sem tentar rebaixar as ideias dos outros enaltecendo as próprias.
 
Quanto ao que cada um coloca, sejam fotos ou histórias, comentários ou frases, não tenho contabilizado quem o faz por mais vezes, com menor ou melhor qualidade do quê e de quem, se é ou não pessoal em vez de coletivo.


Sendo um dos mais recentes membros, já postei muita coisa: fotos minhas e não só, ideias, comentários (muitos), coisas minhas, que escrevi mas que, em parte, algumas, também tinham o pulso de todos nós, outras nem tanto.
Mas é o que tinha de meu para vocês e que com muito gosto partilhei.
Poderiam uns não gostar, outros talvez sim.
Na certeza porém, que se alguma vez disse algo menos próprio, terá sido, na certa, em resposta a comentários escondidos nas entrelinhas e pouco esclarecedores na essência e direção e, tudo o que postei nunca teve o cariz ou propósito de me enaltecer.
 
Se assim alguém os viu e sentiu, estará no seu direito, mas não os estará a traduzir bem ou eu não soube explicá-los convenientemente.


Tento ler e ver tudo o que aqui se coloca seja de quem for. Leio, vejo e, estará depois na minha maneira de pensar, o que faço a seguir.
Poderei simplesmente sorrir, posso achar um total disparate, comento ou não, enfim, tomo a minha decisão interna.


Tal como dizes Fernando Lourenço, somos um grupo completamente díspar,e mas não devemos, não podemos e nem queremos moldar os outros a nosso belo prazer e julgo que todos nós assim pensamos porque é assim que deve ser.
 
Cada um é como cada qual. mas todos temos o dever de nos respeitarmos sem que isso seja impeditivo de brincarmos uns com os outros sem intenção de denegrirmos quem quer que seja.
Nenhum de nós é melhor que o outro.
Cada um teve a sua própria experiência de vida e cada qual sabe o que sabe.
Todos somos bons numas coisas, medíocres noutra e até completamente desajeitados noutras mas, como também referes, une-nos uma vivência idêntica durante uma época difícil (mais para uns que para outros) o que nos faz, como se costuma dizer: todos iguais, todos diferentes.


E é nesse contexto que temos, digo eu, que continuar a dar vida à página que nos vai unindo virtualmente e nos mantém juntos à distância.


No entanto, o que não concordo contigo na totalidade, prende-se com o ponto onde exprimes a intenção que deveremos primeiro pensar e transcrevo-te: "Basta que antes de colocarem façam a pergunta a vós próprios se vale a pena colocar esse post ou se tem cabimento este ou aquele artigo.
Aquilo que para nós tem muito sentido ou piada para outros não faz sentido nenhum nem tem graça absolutamente nenhuma".
Acho sim, que devemos pensar primeiro, se, mesmo sem uma propositada intenção, não estaremos a "ferir" algo ou algum de nós mas, se o que postamos tem razão de ser ou não, se é comum a todos ou não ou, ainda, se interessa a todos ou não, limita-nos um pouco a liberdade de movimentos e acabamos, por falta de assuntos militares que nos unem, de não postar nada e, aos poucos, vai-se desfalecendo a página e o afastamento prematuro é inevitável.


Por isso a minha modesta opinião incide mais na diversidade dos assuntos, até porque, tal como o Fernando Lourenço comenta, é difícil se não impossível, conhecer os gostos, feitios e carácter de cada um de nós.
Mas, principalmente, com o devido respeito temos que nos aceitar mutuamente ou, caso contrário, não entramos neste espaço que nos transporta, por vezes, à meninice!
Já fui acusado (e vou ser decerto outra vez) pelo nosso amigo e talvez o maior impulsionador desta página, Duarte Pereira, com razão e o que aceito perfeitamente e de bom grado, de escrever coisas muito longas podendo até sintetizá-las. Provavelmente já algum de vós me acusou de muito escrever e nada dizer e aceito.
Só não aceito é que me julguem sem ter argumentos e sem me explicarem o porquê, fazendo-o apenas só porque sim.
 
Dificilmente me mudarão porque sou mesmo assim mas, certamente, me mudarão facilmente a opinião formada nesta ou naquela situação se me provarem por A + B de que estou errado (e estarei certamente em muita coisa).


Desculpem o alongamento mas, não há remédio!...


Só espero que todos continuem a participar com o que podem e sabem sem pensar que existem uns, que são mais que outros, porque isso é totalmente falso.

Um abraço a todos sem nenhuma exclusão.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Sinto-me bem aqui..., por Fernando Lourenço


Meus amigos da página do Batalhão.
 
Ontem foi um dia com cheio de comentários e até se sentiu alguma tensão bem ultrapassada pelo bom senso.
 
Não sou dos que mais faz comentários na página.
Coloco um ou dois post's por dia e faço um ou dois comentários num ou noutro post colocado.
 
Como já disse, coloquei montes de fotografias da nossa "guerra", assim como muitos de vós, mas se repararem foram sempre no plano geral e poucas da minha pessoa.
Desde cedo sempre fui um homem que estava... por detrás da câmera.
 
Mas o que é certo é a página já teve várias fases.
E á falta de historias de Moçambique colocam-se post's e outras publicações que não agradam a toda a gente e até concordo que são um pouco desajustas.
 
Eu por exemplo comecei a colocar frases logo pela manhã, frases essas que umas teem piada, outras moralistas e outras não querem dizer absolutamente nada.
Isto sempre de manter a página que em tempos eu disse que estava a morrer (ainda continuo a pensar que tudo tem um fim), e outros fazem os possíveis e impossíveis para que ela continue.
Daí alguns excessos.
Palavreado, como alguma das minhas frases, sem sentido, fotos sem nexo, considerações que podem ferir suscetibilidades de alguns etc.
Poderia dar alguns exemplos mas dispenso-me disso.
 
Basta que antes de colocarem façam a pergunta a vós próprios se vale a pena colocar esse post ou se tem cabimento este ou aquele artigo.
 
Aquilo que para nós tem muito sentido ou piada para outros não faz sentido nenhum nem tem graça absolutamente nenhuma.
 
Somos um grupo nada homogéneo.
 
Diferentes culturas, religiões, pensamentos políticos, percursos de vida muito diferentes.
 
Aquilo que nos une é o tempo, para alguns bem difícil, que passámos a alguns milhares de Kms., longe de casa.
 
Mas no geral até estou contente de pertencer a este grupo.
 
Tem elementos divertidos, outros menos, anti furriéis, outros orgulhosos de o terem sido, uns mostram-se bastantes humildes, outros nem tanto, ou seja é na verdade um grupo de ex-militares.
 
Sinto-me bem aqui.
 
Fui bastante palavroso, as minhas desculpas por isso.
 
Agora vou colocar mais fotos da nossa "guerra".
Vou estar em quase todas.
É uma auto promoção mas vai ter algumas surpresas.
E vou continuar a colocar uma frase diariamente e um idiota de vez em quando, tá ?...

 

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Só se via a cabeça dum Coelho, por Horácio Cunha

Vou deixar-vos o texto do Horácio Cunha, de hoje, 2014/01/09 e o diálogo que motivou entre o grupo de ex-combatentes do "BATALHÃO DE CAVALARIA 3878"...


Cratera duma mina, duma das vezes em que estava integrado no grupo de combate, por falta de enfermeiros, cujo rebentamento ocorreu na picada para o Alto da Pedreira.
 
Nota-se bem a violência desse rebentamento, pois a referida cratera quase engolia o nosso Mimoso Coelho.
 
A brincar diria que, só se via a cabeça dum Coelho.
 
Além de mim e do nosso soterrado, reconheço também o Jerónimo, o Fernando, um Cabo que era condutor, que depois pertenceu aos Bombeiros da Malveira e que já não me lembro o nome, como também já não consigo identificar os restantes.
 
Fico à espera de quem tenha melhor memória.
 
Dedico esta fotografia ao nosso amigo João Novo, que há tempos atrás, referiu por aqui, não se recordar de eu ter permanecido na Pedreira ou ter andado na picada.
 
Mas...Há mais para lhe avivar a memória — com Americo Coelho.
 

Cratera duma mina, duma das vezes em que estava integrado no grupo de combate por falta de enfermeiros, cujo rebentamento ocorreu na picada para o Alto da Pedreira. Nota-se bem a violência desse rebentamento, pois a referida cratera quase engolia o nosso Mimoso Coelho. A brincar diria que, só se via a cabeça dum Coelho. Além de mim e do nosso soterrado, reconheço também o Jerónimo, o Fernando, um Cabo que era condutor, que depois pertenceu aos Bombeiros da Malveira e que já não me lembro o nome, como também já não consigo identificar os restantes. Fico à espera de quem tenha melhor memória. Dedico esta fotografia ao nosso amigo Novo, que há tempos atrás, referiu por aqui, não se recordar de eu ter permanecido na Pedreira ou ter andado na picada. Mas...Há mais para lhe avivar a memória


 

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O senhor Professor Paulo Lopes, do tempo dos cartões perfurados...

 
 
Amigo Gilberto Pereira! ...
 
Já lá vão mais de 35 anos, quando eu trabalhava (pelo menos ia para lá todos os dias) na BMW, quando a informática veio ter comigo (estava eu muito descansadinho), ainda os "computas" eram a fita perfurada e um computador não cabia numa sala de alguns metros quadrados.
Chamavam-se "mainframes"!...
Tive de me desenrascar!...
Depois vieram as revoluções trazidas pela Apple, IBM, Microsoft e outras que foram surgindo com o seu, agora básico, MS-DOS.
Eu tive de acompanhar... pois que remédio!
Começaram então essas infernais máquinas a serem cada vez mais pequenas e mais fáceis de manejar pelo pessoal!...


Continuei a aprender até ao ponto de auxiliar um informático a sério "Analista de Programas", com o pouco que sabia, a fazer de raiz um programa oficinal, para um concessionário da Fiat (Auto-Dinis), o qual, mais tarde, ajudei a instalá-lo noutro concessionário mas em Vila Real (lá de cima).


Esfolei os miolos a pôr a malta a funcionar com aquela coisa!
A Malta que não sabia, tão pouco, o que era um teclado!
Cada vez mais me exigiam e muito trabalho me deu a idealizar, fazer e aperfeiçoar, mapas em excel (programa de folha de cálculo), com mapas de produção, vendas e stock's (isto já na Mitsubichi e na Mercedes).
Lá me fui desenrascando com outros (mais "altos" que eu, mas que não tocavam aquele instrumento) e a levar os louros para casa!...
Até que me fui embora dessas lides mas, com o bichinho enfiado no corpo, lá me "meteram" a ensinar (?) na Universidade Sénior, o básico da informática e aos mais adiantados, o word e o excel!
Não sei se aprenderam alguma coisa (duvido) mas deu-me prazer em ensinar o pouquíssimo que sabia a quem nada percebia da "poda"!...

Hoje, amigo Gilberto Pereira, digo para mim: "cada vez percebo menos desta m...."!