sexta-feira, 7 de março de 2014

Ao amigo Marcelino, por Paulo Lopes

 
 
 
 
Tal como tu, também reconheço um certo "espicaçar" de fraseamento sarcástico e escondido em determinados assuntos (mesmo que queiram tentar fazer ver que não têm direção quando, na realidade, são capazes ou não, de ter) demasiadamente escolhidos e minuciosamente preparados para um disparar de atitudes que, penso eu, desnecessárias a esta nossa página, que se quer de, também penso eu, apenas unir as distâncias e não torná-las, através de pensamentos abstratos, cada vez mais distantes.
 
O que nós queremos é estilhaços de amizade, nem que sejam em palavras de escárnio brincalhão, mas direto.
 

No entanto e porque até já escrevi aqui algo sobre tal, exatamente, em resposta a um longo comentário (como são quase sempre os meus) e exprimi a minha discordância na escolha de temas que cada um, por sua vontade, queira colocar, volto a dizer, que temos de ser livres nesse aspeto mas, nunca por nunca ser, deixar de estar sempre presente o respeito mutuo de cada interveniente (que gostaria, fossemos todos).
 

Depois temos as nossas hipóteses:
Ou pura e simplesmente colocamos o tal "gosto" que eu detesto e por isso raramente coloco (para não dizer "nunca") ou comentamos o que também nos der na real "gana", sem tão pouco olhar a questões mais melindrosas ou com sarcasmo, inteligência ou estupidez, imbecilidade ou perspicazmente, respondemos com a mesma moeda, mas de face contrária e por ultimo (ou não) ignoramos completamente o assunto deixando, de certa forma, os atiradores a dispararem para o ar ,o que será outra maneira de resposta de alto teor de inteligência!...

Quanto ao resto, meu amigo, não nos podemos esquecer que o que nos uniu, a grande maioria, foram aqueles anos onde, por vezes, trocámos histórias da nossa própria história de meninos, ainda mal acabados do conhecimento da vida, apesar de muitos (tal como eu) já vínhamos de vivências laborais para safarmos a vida.
Só isso e pouco mais mas que, no fundo, deixou algum laço atado entre todos nós!...
 
Todos sabem que prolongaria muito mais todo este tema e até me punha para aqui a divagar sobre a humildade de uns, vaidade de outros, inteligência de todos ou incapacidades de todos nós, mas já uma vez disse que, cada um é como cada qual e as atitudes ficam para quem as pratica (más ou boas), o que, de forma alguma, quer dizer que fiquemos simplesmente calados àquilo que, no entender de cada um, deve ripostar.
 
 
Porque, também como dizes, se há algo a dizer a alguém, tem de ser dito de forma clara e expressamente dirigida e não de forma tentada em "Picasso", quando afinal não passa de uma aguarela de má qualidade.
Amigo João Marcelino, como também já tinha dito por aqui, já não me recordo a que propósito e utilizei uma palavra tipicamente Algarvia (penso eu e por isso não levem a peito os meus conhecimentos de burro): NÃO TE AMOFINES!
Esta página não pode morrer e aconselho-te (se isso me é permitido) a escolheres uma das hipóteses que coloquei em cima para resposta àquilo que queres responder e alivies o teu pensamento guardado dentro de ti que, poderá até não ser o que estarás a magicar.
 
Todos somos iguais nesta página e quem se julgar superior, (ou porque teve sorte, inteligência, conhecimentos, maldade ou esperteza) na sua qualidade de vida ou na sua forma de estar nela, está completamente distante da realidade e pode até, um dia, cair da escada a baixo e parar apenas no ultimo degrau.

 

Atenta ao que digo e normalmente o que digo, podendo ser inspirado noutras pessoas, atitudes ou pensamentos alheios, procuro ser sempre eu:


Impura amizade
que chora ódio açucarado
lágrimas inventadas
de quem te rodeia
doce veneno amargo
falso amigo que semeia
no calor da existência
colhendo a sonolência
enganando a verdade
falseando a indiferença
para quem vive uma intensidade
uma esperança uma crença
de uma pura amizade.

Paulo Lopes (2012)

Terminando este longo (???) e "estapafúrdio" amontoar de confusões, deixo um expresso e desejado cumprimento:
Tentemos dar-nos todos bem!...


Ou então, tenham juízo como os malucos!...

Um abraço a todos menos a um. (para que não fiquem já a imaginar coisas ao "menos a um", esse gajo, que não interessa a ninguém, sou eu)!...

quinta-feira, 6 de março de 2014

O PORQUÊ DAS FRASES OU PROVÉRBIOS?..., por Fernando Lourenço


O PORQUÊ DAS FRASES OU PROVÉRBIOS.

Há mais de um mês, que venho colocando frases ou provérbios diariamente.
Houve quem não achasse muita graça á ideia, mas o que é certo é que tem servido algumas vezes para algumas conversas, com piada mesmo os que estavam avessos à "coisa" e também eles têm postado algumas frases cheia de oportunidade.


Os nossos pensamentos transformam-se em palavras (veja-se o caso do Paulo Lopes), falando ou escrevendo, pois temos o bom costume de, quase sempre, pensarmos antes de falar.
Mas também sucede o contrário: frase ou citações que ouvimos ou lemos fazem-nos pensar.
 
É uma forma de descobrirmos coisas novas, aproveitando a sabedoria de outras pessoas.
Há pensamentos que atravessaram os anos e os séculos sem se fazerem em pó, talvez porque receberam a missão de nos iluminarem, de nos intrigarem, de nos divertirem de nos servirem de inspiração.
Algumas dessas mensagens inspiradoras servem de lema para uma vida inteira, outras para colocar num blog ou no facebook.
Para fazer um amigo refletir ou para brincar com ele.
Ainda me recordo da minha primeira frase que coloquei na página: HÁ DUAS PALAVRAS QUE ABREM MUITAS PORTAS: PUXE e EMPURRE.

 
Também algumas vezes as frases servem para revestir uma ideia que já tínhamos pensado, mas não sabíamos traduzir em palavras.
 
Aquilo que pensamos é o motor do nosso comportamento.
Houve quem escrevesse: "semeia um pensamento e colherás um desejo; semeia um desejo e colherás a ação; semeia a ação e colherás um hábito; semeia um hábito e colherás o caráter".

Ontem coloquei duas publicações e nenhum comentário (gosto de estar na linha da frente?) mas parece-me que hoje vou publicar mais.
 
A ver vamos, sinto-me em forma.

quarta-feira, 5 de março de 2014

GOSTAVA DE CONSTRUIR UMA CIDADE, por Paulo Lopes


 
Gostava de construir...
uma cidade,
onde as crianças
brincassem com a liberdade
e outras esperanças.

Não importa o país
dessa cidade,
nem sei se existe
ou se algum dia há-de vir
no sonho que persiste,
onde a possa construir.

Que me importa que as crianças digam:
- Não tenho terra natal...
se elas digam também:
- Eu sou igual
aquela e aquela, aqui e além.

Gostava de construir
uma cidade
onde as crianças
sem serem perfeitas
não amadurecessem receios
vergonhas suspeitas.

Gostava de construir
uma cidade
onde nenhuma criança
fosse famosa, precoce, com vaidade
mas que soubesse
o significado de liberdade.

Gostava de construir
uma cidade
onde cada criança
fosse uma canção,
uma ave, uma palmeira
uma vida, uma nação
sem fronteira.

Gostava de construir
uma cidade,
só para crianças que desconhecessem
a sociedade.
 
Legocity



 paulo lopes (1974)

terça-feira, 4 de março de 2014

TODOS SOMOS IGUAIS E TODOS SOMOS DIFERENTES, por João Marcelino

 
 
 
ESTOU A CONTEMPLAR O GUIÃO DO BATALHÃO.
NO CANTO SUPERIOR ESQUERDO VEJO A FOTOGRAFIA DO JOSÉ CAPITAO PARDAL, COMO QUE A OLHAR PARA MIM, PARECENDO QUERER DIZER: VÁ, LÁ MARCELINO ESCREVE ALGUMA COISA!!!...
 
POIS É!..
HOJE APENAS LI E COM ALGUMA ATENÇÃO OS COMENTÁRIOS, QUE POR AQUI FORAM ESCRITOS.
ALGUNS DIGNOS DE SEREM LIDOS E RELIDOS, OUTROS MENOS...
ELES SÃO PARA TODOS OS GÔSTOS,.
A INTERPERTAÇÃO QUE CADA UM FAZ, A UM DETERMINADO COMENTÁRIO, NEM SEMPRE É A MESMA...
 
UNS SÃO MAIS AUTISTAS DO QUE OUTROS.
MAIS SÁBIOS, MAIS CULTOS, MAIS OU MENOS HUMILDES.
 
EXISTEM AQUI PERSONALIDADES FORTES QUE NÃO ABDICAM DO SEU PODER INTERIOR PARA DITAR O QUE LHES VAI NA ALMA,...
TALVEZ ISSO LHE SIRVA DE ESCAPE.
 
É IMPORTANTE QUE SAIBAMOS COMPREENDER QUE TODOS SOMOS IGUAIS, MAS TAMBEM QUE TODOS SOMOS DIFERENTES...
 
CADA UM DE NÓS TEM UM CONCEITO.
UMA MANEIRA DE SÊR E UMA FORMA DE PENSAR, QUE PODE SÊR ANÁLOGA Á NOSSA OU NÃO, MAS QUE DEVE SÊR RESPEITADA.
 
LEMBRAI-VOS: VIVER NÃO CUSTA, CUSTA É SABER VIVÊR!!...
E PORQUE O OBJECTIVO DE ESTARMOS AQUI É:
 
CONVIVÊR-MOS;
É DIVERTIRMO-NOS, NESSA PERSPECTIVA TAMBEM APRENDEMOS, UNS COM OS OUTROS.

 
E PORQUE TODOS É QUE SABEM TUDO
EU MUITO HUMILDEMENTE, FAÇO QUESTÃO DE APRENDER CONVÔSCO!!!...
 
Por João Marcelino em 17/02/2014

domingo, 2 de março de 2014

A nós, por Paulo Lopes


Meus amigos

A NÓS

Nunca estamos sós....

A cronometração imposta
acompanha-nos incessantemente,
e por mais voltas
que dêmos à mente
o tempo acaba
por nos dizer:
- Está na hora.
Termina aí a vida (de hoje)
esperemos o amanhã
pela vida fora.



 paulo lopes (1975)

sábado, 1 de março de 2014

Convite para Almoço e Convívio de 2014, do Batalhão de Cavalaria 3878..., por José Capitão Pardal

 
 
Se quer saber mais sobre este assunto (Almoço Convívio de Arganil/25-05-2014, a cargo do Fernando Bento) e és camarada de armas, do Batalhão de Cavalaria 3878 (Companhias CCS, 3507, 3508 e 3509), que esteve no Norte de Moçambique de 1972 a 1974 (Mataca, Macomia, Chai, Messalo, Alto da Pedreira, Quiterajo, Mucojo e outros locais), inscreve-te e consulta a informação inserta no grupo fechado do Facebook, que abaixo se indica:

https://www.facebook.com/events/1427719397470458/?ref_newsfeed_story_type=regular



José Capitão Pardal

RECORDAR É VIVER - AS MINHAS FÉRIAS MILITARES EM JUN73 - 2ªParte, por Gilberto Pereira


 
RECORDAR É VIVER

AS MINHAS FÉRIAS MILITARES EM JUN73 - 2ªParte

Após 3 dias em Porto Amélia, viagem até à Beira com destino a Lisboa.

A viagem decorreu sem sobressaltos e á chegada ao aeroporto da Portela, um suspiro de alegria como que a dizer "gente cheguei ".
 
Aeroporto da Portela (Lisboa)
 
Pais e namorada esperavam ansiosos e não faltaram abraços e beijos, com lágrimas á mistura.
 
Depois é o regresso a casa, são os abraços dos amigos e pôr a conversa em dia lá no café da aldeia.
 
Tinha documentos a tratar e viagens em mente pelo que tive necessidade de alugar uma viatura que consegui na Ijala, representante da Toyota.
As viaturas disponíveis eram duas: um Peugeot 403 e um Carocha.
Optei pelo Peugeot porque já estava escaldado com carochas.
O Peugeot estava com bom aspeto e era engraçado, até as mudanças eram ao volante.
 


 
Um dia cheguei á noite ao café e um amigo meu o Luís disse-me: vamos a Óbidos beber uma Ginjinha...
E lá fomos.
 
 Óbidos
 
Chegados lá entramos, ficámos sentados numa mesa daquelas que são tipo banco corrido.
No canto oposto estava uma jovem senhora com um velho a beber uma Ginjinha.
 


 
Estávamos á conversa e nisto o Luís sussurra baixinho dizendo: ela não tira os olhos daqui...
Nisto eles levantaram-se e saem.
O Luís diz: Vamos á perseguição a ver o que isto dá.
 
Quando chegámos cá fora e os vimos entrar num bruto Mercedes, com ela ao volante, hei meu Deus...
Ele diz vamos para os não perder de vista...
Perseguição em direção ás Caldas.
 
 
Peugeot prego a fundo e a perder terreno...
Antes da rotunda das Caldas puf puf puf paf puf...
A porcaria do carro arrebentou, ficou a trabalhar com 3 cilindros sem força.
 
Adeus perseguição, adeus carro, adeus senhorita, adeus tudo, nem sei como aquilo chegou a casa.
No dia seguinte fui lá trocar de carro porque aquele já tinha pifado.
Não houve problema nenhum e deram-me o Carocha.   
        
Até fiquei a pensar: será que eles não têm coragem para arrebentar com os carros e estavam á minha espera?!!!...
A viagem para o Algarve vai ser de carocha e promete, mas só na 3ª parte.

Para o Pessoal do Bcav 3878 um forte abraço.
 
RECORDAR É VIVER
AS MINHAS FÉRIAS MILITARES EM JUN73 - 2ªParte

Após 3 dias em Porto Amélia, viagem até à Beira com destino a Lisboa.
A viagem decorreu sem sobressaltos e á chegada ao aeroporto da Portela
um suspiro de alegria como que a dizer " gente cheguei ". Pais e namorada
esperavam ansiosos e não faltaram abraços e beijos, com lágrimas á mistura.
Depois é o regresso a casa e são os abraços dos amigos e pôr a conversa em 
dia lá no café da aldeia.
Tinha documentos a tratar e viagens em mente pelo que tive necessidade de alugar viatura que consegui na ijala representante da toyota. As viaturas disponíveis eram 
duas: um peugeot 403 e um carocha. Optei pelo peugeot porque já estava escaldado
com carochas. O peugeot tava com bom aspecto e era engraçado, até as mudanças eram ao volante. Um dia cheguei á noite ao café e um amigo meu o Luis disse-me :
vamos a Óbidos beber uma ginginha e lá fomos. Chegados lá entramos e ficámos
sentados numa mesa daquelas que são tipo banco corrido. No canto oposto estava 
uma jovem senhora com o velho a beber uma ginginha. Estávamos á conversa e nisto o Luis sussurava baixinho dizendo ela não tira os olhos daqui, nisto eles levantaram-se e saíram, e o Luis vamos á perseguição a ver o que isto dá. Quando
chegámos cá fóra e os vimos entrar num bruto Mercedes e ela ao volante, hei  meu Deus, e ele diz vamos para os não perder de vista. Perseguição em direção ás caldas,
Peugeot prego ao fundo e a perder terreno e antes da rotunda das Caldas puf puf puf paf puf a porcaria do carro arrebentou, ficou a trabalhar com 3 cilinddros sem força, adeus perseguição adeus carro, adeus senhorita, adeus tudo, nem sei como aquilo chegou a casa. No dia seguinte fui lá trocar de carro porque aquele já tinha pifado. Não houve problema nenhum e deram-me o carocha.              
Até fiquei a pensar: será que eles não têm coragem para arrebentar com os carros e estávam á minha espera!!!  
A viagem para o Algarve vai ser de carocha e promete, mas só na 3ª parte  
Para o Pessoal do Bcav 3878 um forte abraço.