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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Ainda o ataque a Macomia em 7/7/1973, por Fernando Bento

Fernando Bento
 
Camaradas
 
Passados 41 anos do ataque a Macomia (7/7/1973), muita coisa se escreveu e contou sobre esse ataque efetuado pelas forças da Frelimo visando principalmente o quartel do nosso Batalhão.
 
Mas há um episódio que ainda não foi aqui descrito, penso eu, e que por uns segundos não teve consequências trágicas.
 
O furriel Joel do Pel. Rec. que nesse dia estava de piquete, regressava com a sua secção do Alto do Pina, local que ficava perto da missão donde se tinha uma vista pre...viligiada sobre Macomia.
 
Com o barulho do motor do "unimog", não se apercebeu do ataque e alguém o avisou atrasando-o assim uns segundos.
 
Quando descrevia a 1ª curva a seguir à estrada que conduzia ao Laku, uma granada de morteiro rebentava no meio da estrada defronte da casa do administrador, abrindo no alcatrão uma pequena cratera.
 
Não faço ideia quem eram os soldados que vinham nesse unimog, infelizmente o Joel já não está entre nós, mas naquele fim de tarde tiveram alguém a protegê-los, evitando-se assim uma tragédia.
 
 
 
Foi mais um episódio daquela guerra que ninguém de nós quis mas que tivemos de gramar.

Um abraço
 
 
Fernando José Alves Costa

Boa tarde Fernando Bento, fizeste um relato tão completo que parece que aconteceu à poucos meses, eu vinha nesse grupo, que tinha sido rendido no Alto Pina, só tivemos tempo de nos protegermos na valeta da berma da estrada que por sorte era bastante funda e dali corrermos para os morteiros.

domingo, 31 de agosto de 2014

As comadres estão ansiosas pelo almoço do Batalhão, por Duarte Pereira

Este artigo já tem algum tempo (ainda não se tinha realizado ao almoço em Sarzedo - Arganil, excelentemente, organizado pelo Fernando Bento), mas venho-o recuperar, para lembrança de todos e que fiquem para a posteridade as preocupações das Comadres.

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Duarte Pereira (As Comadres de Estremoz)


Também preocupados com o tempo.
 
 
O nosso autor é o mais calmo.
 
Quem só pensar chegar à hora do almoço irá perder a cerimónia daqueles que faleceram.
A bela vista panorâmica do miradouro lá do sítio.
 
 
 
Como sabem o evento é em Arganil.
Nunca lá fomos, mas parece que para lá é a subir com curva e contra curva.
Para cá, a estrada poderá parecer para alguns um pouco mais larga e as curvas estarem direitas.
Tenham cuidado, uma festa tem sempre de acabar bem.
 
Pessoalmente gostamos destas coisas em sítios de arvoredo, dá uma "larica" do caraças.
 
Embora o ar possa estar húmido, na vossa idade devem beber muitos líquidos.
 
Estamos ansiosas para saber a partir da próxima segunda feira como as coisas correram.
 
Ver fotos, pode ser que alguém faça um vídeo do Sr. Marcelino a cantar o fado.
 
Estamos cá a crer que haverá alguns discursos.
 
O nosso compadre Pardal deverá ir e espero que seja ele, se for a sua manifesta vontade, que para o ano, confecione o almoço lá para os lados de Estremoz.
 

 
Temos um sonho que este ano não será concretizado.
Ficar um dia na mesa do Sr. Horácio Cunha, que é mais ou menos da nossa altura.
Quanto ao sr Gilberto Pereira, como o Sr. é pequeno que se vá catar.
 
Beijinhos para quase todos e que corra tudo bem.
 
Comadres de Estremoz.
 

terça-feira, 10 de junho de 2014

Batalhão de Cavalaria 3878 no Sarzedo, por Fernando Bento


BOA NOITE CAMARADAS E AMIGOS

VENHO PUBLICAMENTE MANIFESTAR O MEU AGRADECIMENTO A TODOS AQUELES QUE ESTIVERAM PRESENTES NO CONVÍVIO ORGANIZADO POR MIM E POR MINHA ESPOSA.
 
SEM VOCÊS NÃO SERIA POSSÍVEL.
 
OBRIGADO PELOS VOSSOS COMENTÁRIOS.
 
DEU-NOS IMENSO PRAZER FAZÊ-LO E FICÁMOS FELIZES POR TERMOS CONSEGUIDO REALIZÁ-LO.
 
ESPERO QUE TENHA SIDO DO AGRADO DE TODOS, INDEPENDENTEMENTE DE ALGUMA FALHA QUE POSSA TER EXISTIDO.
 
APROVEITO PARA PUBLICAR UM PEQUENO TEXTO QUE SAIU NO JORNAL REGIONAL E QUE ASSINALOU A NOSSA PASSAGEM POR TERRAS DE ARGANIL.

UM ABRAÇO PARA TODOS
 
 

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Pontão abaixo e a granada abandonada..., por Fernando Bento

Foto do Fernando Bento

22 de Julho de 2013 21:48
Mais um pequeno artigo para a história do nosso Batalhão, acompanhado de duas fotos elucidativas.
No dia 20/11/1972, perto da hora do almoço, ouve-se em Macomia um rebentamento, que logo se deduziu vir das bandas da picada para a Mataca.
De imediato o pelotão de sapadores, foi incumbido pelo major de seguir para o local, no sentido averiguar a origem de tão grande estrondo.
Patrulhamos toda a picada com atenção redobrada até que chegamos à zona em que a picada desce quase a pique culminando num pequeno pontão para depois subir novamente até ao Alto do Delepa (não sei se é assim que se chama).
Quando chegamos ao pontão, (estava ali a origem do rebentamento), deparamos com o mesmo parcialmente destruído, que impossibilitava a passagem e que a partir daquele dia teve de se fazer por um dos lados, o que constituía uma tarefa bastante difícil, pois as margens eram bastante inclinadas.
Estávamos a inspecionar o local no sentido de tentar descobrir se o mesmo não estaria armadilhado (era normal nestas circunstâncias), quando alguém gritou: atenção está ali uma granada.
Deparamos com uma granada desencavilhada colocada atrás de uma pedra, propositadamente abandonada.
Essa granada ainda nos fez recuar como primeira reação.
Certificaáo-nos que não haveria mais alguma armadilha, estava tudo limpo, então o António pegou nela com todo o cuidado, colocou-lhe uma cavilha, das nossas granadas e pendurou-a no cinto.
Tirei umas fotos para o relatório, e algum tempo depois abandonamos o local.