quarta-feira, 9 de abril de 2014

QUE GRANDE GALO!!!... HISTÓRIA DE TAXISTA, por Gilberto Pereira


Gilberto Pereira

BOA TARDE CAMARADAS

Li alguns comentários e destaco o do Condeço que foi de mau gosto.
Por outro lado eu não preciso de compilar histórias porque as mesmas estão presentes na minha memória, todavia nem todas podem ser contadas aqui, são de bolinha vermelha.

                                   HISTÓRIA DE TAXISTA

Um cliente contrata um serviço de táxi comigo para o levar e á família a Pinheiros de Monção para visitar uns compadres e voltar no outro dia.


Nessa altura o táxi era um Morris Marina e lá fomos para o Norte.

 
Uma vez chegados ficou logo assente que almoçaria com eles, o que se veio a verificar.
Depois do almoço queriam que eu jantasse e dormisse lá, mas eu não aceitei e disse-lhe que marcasse a hora de partida no outro dia, visto que eu ia até Monção e não se preocupassem comigo, porque à
hora marcada eu estaria lá para os trazer de regresso.


Uma vez em Monção fui ficar numa Albergaria, depois de tomar banho e dar umas voltas, vim jantar a um restaurante que ficava no centro e era de 1º andar.


Dos nomes já não me recordo e quando estava a meio do meu jantar apareceu uma data de gajos, que seriam duma excursão para jantar e toca de enfileirar mesas que mais parecia um terramoto.

Depois de sentados e começarem a petiscar, um deles virou-se para trás e murmurou com os outros e logo, outros olhavam na minha direção e comentavam.

Comecei a não achar graça nenhuma áquela merda e pensei: não conheço cabrão nenhum, não sou daqui, o que é que eles estão tramando?
Será que sou parecido com alguém que eles conhecem?...
E eles não paravam de falar e olhar para trás...

E eu comecei a ficar fod... e pensei se calhar querem me fazer a folha, mas a primeira vai ser minha, estou ao pé da escada e depois será o que Deus quiser.

Chamei a empregada para pagar a conta, levantei-me para sair e nisto veio logo um deles na minha direção...
Aí finquei a mão na cadeira e pensei que cadeirada vais levar nos cornos e passo-me escada abaixo.


E o gajo diz assim para mim: não me conheces?...
E eu conheci aquela voz logo, mas não sabia de quem e ele diz você não era o furriel que esteve em Macomia?...
O gajo tava a dar porradas certas e a cadeira ficou mais descansada...
Então eu era o cozinheiro lá do Machado, o furriel...
O gajo estava diferente, como eu o havia de conhecer?...


Ainda hoje, não me consigo lembrar do nome dele e se ele estiver por aqui, deve-se lembrar desta história.

Acabei por me juntar a eles e bebemos uns canecos durante a cavaqueira.
Eu sei que eles iam ainda para uma festa ali próximo, mas já não me recordo se fui com eles.

Bom, no outro dia á hora marcada fui buscar o cliente para o regresso.

Estava a carregar as malas aparece o compadre com um galo par a gente trazer, enfiei o galo no porta bagagens e fechei a mala.
Nisto o meu cliente diz para eu abrir a mala, porque não queria que o galo morresse com falta de ar.
Gerou-se ali uma discussão, eu dizia que o galo não morria e ele dizia que sim...

Como o cliente tem sempre razão decidi vir com um bocadinho da mala aberta, para o cabrão do galo não morrer.

E assim viemos todos para baixo, 400kms, correu bem, mas quando chegámos e descarregámos as malas...
O galo estava vivo, ninguém se conhecia, parecíamos carvoeiros, os gases do escape com a mala aberta entraram para dentro do habitáculo e mascarraram tudo e todos.

Naquele estado o gajo não queria pagar, eu dizia-lhe a culpa era dele e do filho da puta do galo...
Eu não quero saber disso, também estou mascarrado e não foi você que quis a mala aberta por causa do cabrão do galo?...

Lá puxou do papel e pagou...


A minha vontade era torcer o pescoço aos dois...
O trabalhão que me deu limpar a viatura...

MALVADO GALO...

QUE GRANDE GALO!!!...
 
BOA TARDE CAMARADAS
Li alguns comentários e destaco o do Condeço que foi de mau gosto.
Por outro lado eu não preciso de compilar histórias porque as mesmas
estão presentes na minha memória, todavia nem todas podem ser contadas aqui, são de bolinha vermelha.
                                  HISTÓRIA DE TAXISTA
Um cliente contrata um serviço de táxi comigo para o levar e á família
a Pinheiros de Monção para visitar uns compadres e voltar no outro dia.
Nessa altura o taxi era um Morris Marina e lá fomos para o Norte. Uma vez chegados ficou logo assente que almoçaria com eles, o que se veio
a verificar. Depois do almoço queriam que eu jantasse e dormisse lá, mas 
eu não aceitei e disse-lhe que marcasse a hora de partida no outro dia
visto que eu ia até Monção e não se preocupassem comigo, porque à
hora marcada eu estaria lá para os trazer de regresso. Uma vez em Monção fui ficar numa Albergaria e depois de tomar banho e dar umas voltas vim jantar a um restaurante que ficava no centro e era de 1º andar.
Dos nomes já não me recordo e quando estava a meio do jantar apareceu
uma data de gajos seriam duma excursão para jantar e toca de enfileirar mesas que mais parecia um terramoto. Depois de sentados e começarem
a petiscar, um deles virou-se para trás e murmurou com os outros e logo
outros olhavam na minha direção e comentavam. Comecei a não achar graça nenhuma áquela merda e pensei: não conheço cabrão nenhum, não sou daqui, o que é que eles estão tramando? será que sou parecido com alguém que eles conhecem? e eles não paravam de falar e olhar para trás
e eu comecei a ficar fod..., e pensei se calhar querem me fazer a folha, 
mas a 1ª vai ser minha, estou ao pé da escada e depois será o que Deus quiser. Chamei a empregada para pagar a conta e levantei-me para sair e nisto veio logo um deles na minha direção; aí finquei a mão na cadeira e pensei que cadeirada vais levar nos cornos e passo-me escada abaixo.
e o gajo diz assim para mim; não me conheces?------ e eu conheci aquela voz logo mas não sabia de quem------ e ele diz você não era o fur que teve 
em Macomia? o gajo tava a dar porradas certas e a cadeira ficou mais descansada-------- então eu era o cozinheiro lá do Machado o fur------ o gajo tava diferente como eu o havia de conhecer?------ ainda hoje não me consigo lembrar do nome dele e se ele estiver por aqui deve-se lembrar desta história. Acabei por me juntar a eles e bebemos uns canecos durante a cavaqueira. Eu sei que eles iam ainda para uma festa ali próximo, mas já não me recordo se fui com eles.
Bom no outro dia á hora marcada fui buscar o cliente para o regresso.
Estava a carregar as malas aparece o compadre com um galo par a gente trazer, enfiei o galo no porta bagagens e fechei a mala. Nisto o meu cliente diz para eu abrir a mala porque não queria que o galo morresse com falta de ar.----- gerou-se ali uma discussão, eu dizia que o galo não morria e 
ele dizia que sim---- como o cliente tem sempre razão decidi vir com um bocadinho da mala aberta para o cabrão do galo não morrer.E assim viemos todos para baixo 400kms, correu bem, mas quando chegámos e 
descarregámos as malas e o galo vivo, ninguém se conhecia----parecíamos carvoeiros, os gases do escape com a mala aberta entraram para dentro do habitáculo e mascarraram tudo e todos. Naquele estadoo o gajo não queria pagar e eu dizia-lhe a culpa é sua e daquele filho da puta do galo, eu não quero saber disso, também estou mascarrado e não foi você que quiz a mala aberta por causa do cabrão do galo? --- depois puxou do papel e pagou------ a minha vontade era torcer o pescoço aos dois-------- o trabalhão que me deu limpar a viatura --------------
MALVADO GALO--------------------------- QUE GRANDE GALO !!!
 

segunda-feira, 7 de abril de 2014

MOÇAMBIQUE, DOIS ANOS DE PRISÃO OU LIBERDADE???..., por Duarte Pereira

Duarte Pereira


FALO POR MIM!...

MOÇAMBIQUE...


DOIS ANOS DE PRISÃO OU LIBERDADE???...

TIRANDO A PERDA DE MAIS DE DOIS ANOS DA NOSSA JUVENTUDE, AQUELE QUASE UM MÊS NA SERRA DO MAPÉ, O QUE FOI "AQUELA GUERRA" PARA MIM???...



NÃO FUI PATRÃO, TINHA QUEM MANDASSE EM MIM.

EM 1972 FUI UM "FURRA", TIVE MUITOS QUE PODERIAM MANDAR EM MIM.


O MEU "SUPERIOR" NÃO MANDAVA, "CONVIDAVA".

QUANDO UM SUPERIOR DELE MANDAVA, ELE DIZIA, PESSOAL LÁ TERÁ DE SER.

EM 1973 TIVE DE ASSUMIR NOVAS RESPONSABILIDADES.


MAS JÁ TINHA A EXPERIÊNCIA DE UM ANO.
EU DIZIA, PESSOAL VAMOS, É UM DIA, DOIS OU TRÊS, MAS VAMOS DAQUI PARA ALI.


LEVAMOS GUIAS QUE CONHECEM ESTA "PORRA".
NÃO É COM MAPAS E BÚSSOLAS QUE CHEGAMOS A LADO NENHUM.


NAS OPERAÇÕES ALGUÉM IA À FRENTE COM UMA CATANA, QUANDO NÃO ÍAMOS PELOS TRILHOS.

VIMOS UMA BASE ATACADA PELOS GE´S.

VIMOS BOSTA DE ELEFANTE (VOU VER SE ENCONTRO UMA FOTO).

 

VIMOS BEBER ÁGUA DAS LIANAS.


OUVIMOS À NOITE RUGIDOS DE ANIMAIS.

ENFIM, NOITES MAL PASSADAS.
FELIZMENTE O RESSONAR DE ALGUNS DE NÓS AFASTAVAM OS ANIMAIS MAIS CURIOSOS OU MAIS ESFOMEADOS.

NÃO TENHO CONHECIMENTO (OU NÃO ME LEMBRO) DE NENHUM ALENTEJANO NOS DOIS PELOTÕES POR ONDE PASSEI.
SERIA UMA MAIS VALIA.
DESDE DE NOVOS QUE TRATAM OS ANIMAIS PELO NOME.
SER LEÃO, ELEFANTE, ONÇA OU ESPECIALMENTE "MACACO", ERA TU CÁ TU LÁ, ESTARÍAMOS EM SEGURANÇA.

DEPOIS DAS OPERAÇÕES, "SERVIÇO" TOMÁVAMOS O NOSSO "CONHAQUE".


TANTO NO 4º COMO NO 3º PELOTÃO, TÍNHAMOS AUTONOMIA PARA FAZER OS "PATRULHAMENTOS", MAS OPERAÇÕES NÃO DELINEADAS PELO MAJOR, NÃO.

QUERIA FALAR AQUI NO FERNANDO LOURENÇO, DO 4º PELOTÃO, QUE ME LEVOU POR "MAUS CAMINHOS."


E EU QUE ATÉ ESSA ALTURA ERA TÃO "INOCENTE", NUNCA O IREI PERDOAR.

sábado, 5 de abril de 2014

ÉS UMA VENCEDORA!!!..., por João Marcelino

O João Marcelino, disse:

É LOUVÁVEL O EMPENHO QUE TODOS DEMONSTRARAM EM AJUDAR A ADRIANA NESTA LUTA RENHIDA ENTRE AS SUAS MAIS DIRECTAS CONCORRENTES...
 
 
E QUANDO FALO DE ENPENHO REFIRO-ME, NÃO SÓ AOS CAMARADAS DESTA PÁGINA, COMO A TODAS AS PESSOAS INTERVINIENTES, QUE TUDO FIZERAM PARA QUE A MENINA DO NOSSO QUERIDO AMIGO GILBERTO PEREIRA FOSSE A VENCEDORA.
 
E QUE,..QUANTO A MIM SERIA NÃO SÓ, UMA EXCELENTE VITÓRIA PARA ELA "ADRIANA PEREIRA", COMO PARA TODOS NÓS, PELA ALEGRIA QUE ISSO NOS IRIA TRANSMITIR!!!...
 
 
 
MAS COMO EM TUDO NA VIDA, NUNCA DEVEREMOS DESISTIR DOS NOSSOS OBJECTIVOS.
 
NA PRÓXIMA VÊZ, A ADRIANA PODE CONTINUAR A CONTAR COM A NOSSA COLABORAÇÃO, PORQUE AGORA PASSARÁS A SÊR A NOSSA MASCOTE,...
 
 
LAMENTO E COMPREENDO QUE TANTO O TEU PAPÁ COMO TU ESTEJAM TRISTES...
 
A ESPERANÇA É SEMPRE A ÚLTIMA A MORRER...
 
UM DIA SERÁS A TUA PRÓPRIA VEDÊTA...
 
E SABES PORQUÊ???...
PORQUE JÁ ÉS UMA VENCEDORA!!!...

 
 
PARABÉNS.
08-03-20014

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Para o Duarte Pereira, chama-se dialeto alentejano

A pedido do João Marcelino e do Duarte Pereira, aqui deixo transcrito um poema, apresentado pelo Paulo Lopes, que consta do livro "ALENTEJO A CEM POR CENTO", do Professor Joaquim Roque, de Ferreira do Alentejo:
 
Por cá no meu Alentejo
Temos o nosso latim
A Alcunha é ANEXIM
Cesto grande é CABANEJO.
Chamam CHATO ao Percevejo
A Gorjeta é MELHADURA
A Diarreia é SOLTURA
As Fezes INQUIETAÇÕES
Mas ó que lindas expressões
Vindas de gente tão pura!


 II

Grande jantarada é PANCÃO
CARAMELO é Água Gelada
Pote de barro é AZADA
E ZEBRE Oxidação.
Homem traído é CABRÃO
Mulher de mau porte é ZORRA
Fêmea estéril é MACHORRA
Homem traído é CABRÃO
Mulher de mau porte é ZORRA
Fêmea estéril é MACHORRA
Neste meu vocabulário
Eu ando a ler ao contrário
Isto é que vai uma PORRA!

 III

MORRINHA é Epidemia
E CISMA é fixação
DESASTRE é Acidente de viação
CHAPA é uma Radiografia.
CATARRAL é Pneumonia
Deitar fora é AVENTAR
CAGÁÇO é Medo a fartar
E RETOIÇAS são Brincadeiras
Chamam CABRAS às frieiras
Mas que dialeto invulgar !


 IV

Ao vadio chamam GANDULO
GIRÓLMO é sempre Jerónimo
Um GAJO é um homem Anónimo
Estar cheio é estar de CAGULO.
Ao Inchaço chamam MATULO
BORREGA é Bolha no pé
Banco de madeira é CANAPÉ
E CEGA REGA é uma cigarra
Mas que prenuncia bizarra
Parece mentira até !

 V

VELHACAS são pessoas más
E TRONGAS Mulheres da vida
Multa é MURTA toda a vida
SONTORDIA, foi há um tempo atrás.
Chamam SOFÁZES aos Sofás
E COVA a um grande Vale
MONQUITA é Corrimento nasal
Ó ÁIQUE é Abalar à pressa
Para mim não há mais conversa
É um dicionário especial


 VI

TROPEÇO é Banco de cortiça
E os TRASTES são a Mobília
Á Lagarta chamam ROSQUILHA
MELA e BOBAS à Preguiça.
Chamam QUADRA à cavalariça
E aos Calos chamam GINETES
Fazer Caretas são MUNETES
Aqui e em todo lado
Eu cá fico admirado
Chamarem às Meias aos SUQUÉTES

 VII

ABUINHA é Borboleta
IMPÁR é Gemer de dor
Fora daqui diz-se ANDOR
Masturbação é PUNHETA.
A Mulher trigueira é PRETA
MOFINA é ser Egoísta
Quem protesta é COMUNISTA
Mas não creio nessa versão
TESTÓ, é para afastar o Cão
Ricas palavras à vista


 VIII

ÁRENCU é Pirilampo
MIUTERA é Ponte de pau
Pano de azeitona é LARÁU
TUBARÕES são Cogumelos do campo.
ENTREMENTES é Entretanto
Chamam COITO à Coutada
Muitos cães, é uma CANZUÁDA
Mas que léxico tão bonito
Se vou sair, eu me QUITO
Mas volto, não tarda nada!

 IX

Cama no chão é CAMASTRALHO
Concha de búzio é BUZINO
Ao Soco chamam MOQUINO
COPA é Roupa de agasalho.
Chamam CHINAS ao Cascalho
E às beatas BARONAS
Os Amendoins são ERVELHANAS
CAREPA é Caspa a cair
Como é tão bom ouvir
Estas expressões Alentejanas


 X

ESCARIÓTE é um ser fugidio
E o Armazém é um CASÃO
CISCO é resto do Carvão
ESCONFIQUE eu Desconfio.
Tudo o que é Arisco é GENTIO
E ao Orvalho Chamam MARGIA
Lamaçal é ENXÓVIA
E as CARRAÇAS são Carrapatos
São estes os meus relatos
Que fiz em versos de um dia

 XI

TRÁITA, é ter certo costume
BÚZIO é estar Embaciado
BORCALHO é mal-educado
LUMINÁRIA é um grande lume.
Ao Suco chamam CERUME.
Um LARILA é um Maricas
Os TATARANHOS são Riscas
E ZAROLHO é quem vê mal
Neste canto de Portugal
ÀS Fendas chamam TALISCAS


 XII

BOCA DO CORPO é a Vagina
REGEMENTO é o período pós parto
Chamam SARDÃO ao Lagarto
E QUINITA à Joaquina.
Coisa Ruim é MALINA
LOSTRAS são Manchas na pele
Um BARAÇO é um Cordel
MAIS QUE MUITOS é muita gente
BRINHOL é Fartura quente
Na boca do TI MANEL!

 XIII

Por fim, direi que é bizarro
Às Nádegas chamarem NALGAS
E às Mulheres ricas FIDALGAS
E QUARTA ao púcaro de barro.
Chamam MURRÂO à Cinza de cigarro
E a Máscara é uma CARAÇA
Muito barulho é ARRUAÇA
E as Faúlhas são CASTELHANOS
Estes vocábulos Alentejanos
Digam lá se não têm graça?


 XIV

Ditas estas palavrinhas
Muitas mais há para dizer
Não quero ninguém aborrecer
Com as minhas ladainhas.
Eu apenas segui as linhas
Do dialeto regional
Porém não quero deixar mal
Todos os Alentejanos
E os meus queridos conterrâneos
Do concelho do Alandroal.