sexta-feira, 16 de maio de 2014

Os alentejanos e as anedotas, por Duarte Pereira




Duarte Pereira (As comadres alentejanas)

PARA AGRADECER OS BLOGS AO COMPADRE PARDAL, FOMOS "ROUBAR" UM TEXTO AO SR LUIS LEOTE. 
CHEGÁMOS À CONCLUSÃO QUE TER AMIGOS DÁ PARA "DESVIAR UMAS COISAS", SE O COMPADRE JÁ LEU EM TEMPOS, RELEIA.

TRIBUTO AOS ALENTEJANOS
(Para ler com tempo)

Alentejo
Palavra mágica que começa no além e acaba no Tejo
O rio da Portugalidade
O rio que divide e une Portugal e que à semelhança do homem português, fugiu de Espanha à procuro de mar.

O Alentejo molda o caráter de um homem.
A solidão e a quietude da planície dão-lhe espiritualidade, a tranquilidade e a paciência dum monge.
As amplitudes térmicas e a agressividade da charneca dão-lhe resistência física, a rusticidade, a coragem e o temperamento do guerreiro.
Não é Alentejano quem quer. 
Ser Alentejano não é um dote é um dom. 
Não se nasce Alentejano, é-se Alentejano.

Não foi por acaso que D. João II se teve de se refugiar em Évora para descobrir a Índia. 
No meio das montanhas e das serras um homem tem as vistas curtas; só no coração do Alentejo um homem consegue ver ao longe. 
Mas foi preciso Bartolomeu Dias regressar ao reino depois de dobrar o Cabo das Tormentas sem conseguir chegar à Índia, para D. João II perceber que só o costado dum Alentejano conseguia suportar o peso dum empreendimento daquele vulto.

Aquilo que para um homem comum fica muito longe, para um Alentejano fica já ali. 
Para um Alentejano não há longe nem distância, porque só um Alentejano percebe intuitivamente que a vida não é uma corrida de velocidade, mas uma corrida de resistência onde a tartaruga leva sempre a melhor sobre a lebre. 
Foi, por esta razão, que D. Manuel decidiu entregar a chefia da armada decisiva a Vasco da Gama. Mais de dois anos no mar…
Para um Alentejano. o caminho faz-se caminhando e só é longe o sítio onde não se chega sem para de andar. 
E Vasco da Gama limitou-se a continuar a andar onde Bartolomeu Dias tinha parado.

O problema de Portugal é precisamente este: 
Muitos Bartolomeu Dias e poucos Vasco da Gama. 
Demasiada gente que não consegue terminar o que começa, desiste quando a glória está perto e o mais difícil já foi feito. 
Ou seja muitos portugueses e poucos Alentejanos.

D. Nuno Álvares Pereira, aliás, já tinha percebido isso, caso contrário, não tinha partido tão confiante para Aljubarrota. 
D. Nuno sabia bem que uma batalha não se decide pela quantidade mas pela qualidade dos combatentes.
É certo que o rei de Castela contava com um poderoso exército, composto por espanhóis e portugueses, mas o Mestre de Avis contava com meia dúzia de Alentejanos. 
Não se estranha, assim, a resposta de D. Nuno aos seus irmãos, quando o tentaram convencer a mudar de campo com o argumento da desproporção numérica: -Vocês são muitos?
O que é que isso interessa se os Alentejanos estão do nosso lado?

Mas os Alentejanos não servem só as grandes causas, nem servem só para as grandes guerras. 
Não há como um Alentejano para desfrutar plenamente dos mais simples prazeres da vida.
Por isso se diz que Deus fez a mulher para ser a companheira do homem. 
Mas, depois teve de fazer os Alentejanos para que as mulheres também tivessem algum prazer. 
Na cama e na mesa, um Alentejano nunca tem pressa. 
Daí a resposta da Eva a Adão quando este intrigado lhe pergunta o que é que o Alentejano tinha que ele não tinha: -Tem tempo e tu tens pressa!

Quem anda sempre a correr, não chega a lado nenhum. 
E muito menos ao coração duma mulher. 
Andar a correr é um problema que os Alentejanos, graças a Deus, não têm. 
Até porque os Alentejanos e o Alentejo, foram feitos ao sétimo dia, precisamente o dia que Deus tirou para descansar.

E até nas anedotas, os Alentejanos revelam a sua superioridade humana e intelectual. 
Os brancos contam histórias dos pretos, os brasileiros dos portugueses, os franceses dos argelinos, só os Alentejanos contam e inventam anedotas sobre si próprios. 
E divertem-se imenso, ao mesmo tempo que servem de espelho a quem as ouve.

Mas para que uma pessoa se ria de si própria, não basta ser ridícula porque ridículos todos somos. 
É necessário ter sentido de humor. 
Só que isso só é um extra só disponível nos seres humanos topo de gama. 
Não se confunda, no entanto, o sentido de humor com alarvice. 
O sentido de humor é um dom da inteligência, a alarvice é o tique da gente bronca e mesquinha. Enquanto o alarve se diverte com as desgraças alheias, quem tem sentido de humor ri-se de si próprio. Não há maior honra do que ser objeto duma boa gargalhada. 
O sentido de humor humaniza as pessoas, enquanto a alarvice diminui-as. 
Se os grandes ditadores se rissem de si próprios nunca teriam sido as bestas que foram.

As anedotas Alentejanas são autênticas pérolas de humor: curtas, incisivas, inteligentes e desconcertantes, revelando um sentido de observação, um sentido crítico e um poder de síntese notáveis. 
Não resisto a contar a minha anedota preferida: 

Num dia em que chovia muito, o revisor do comboio entrou numa carruagem onde só havia um passageiro.
Por sinal um Alentejano que estava todo molhado em virtude de estar sentado num lugar junto a uma janela aberta: 
- Ó amigo, porque é que não fecha a janela? (Perguntou o revisor).
– Isso queria eu, mas a janela está estragada (respondeu o Alentejano).
– Então porque é que não troca de lugar?
– Eu trocar trocava, mas com quem?

Como bom Alentejano, que me prezo de ser, deixei o melhor para o fim.
O Alentejo, como todos sabemos, é o único sítio do mundo onde não é castigo uma pessoa ficar a pão e água. 
Água é aquilo que qualquer Alentejano anseia, e o pão…
Mas há melhor iguaria que o pão Alentejano? 
O pão Alentejano come-se com tudo e com nada. 
É aperitivo, refeição e sobremesa. 
É tão bom no primeiro dia, no dia seguinte ou no fim da semana. 
Só quem come o pão Alentejano está habilitado para entender o mistério da fé. 
Comê-lo, faz-nos subir ao céu.

Por tudo isto, que sempre que passeio pela charneca numa noite quente de verão, ou sinto no rosto o frio cortante das manhãs de inverno. 
Dou graças a Deus por ser Alentejano.
Que maior bênção poderia um homem almejar?

Dum Alentejano 
Desconheço o autor

quarta-feira, 14 de maio de 2014

ACONTECEU ANGÚSTIA EM MACOMIA - Capítulo I, por Rui Brandão


Pois bem. 

Começa-se a perceber que o stock de material fotográfico lá das bandas da Guerra está a ficar a zero.
Os temas (naturalmente) começam a ter desvios daquilo a que nos propusemos nesta página e ainda bem. 
Significa que não parámos no tempo.

Permitam-me então que volte a um tema prometido por mim quando apareci nesta página. 
Exatamente contar-vos a "Guerra" em Macomia. 


Significará contar-vos aquilo que os operacionais não tiveram. 
Repressão, perseguição, controlo da PIDE e ódio colonialista destilado para cima de quem não "alinhava" na palhaçada e ainda, imaginem, uma situação terrível de guerra, debaixo de fogo que ninguém do nosso Batalhão viveu.. 

Isso mesmo companheiros!!! 

Tive a oportunidade de estar uns tempos na Mataca e verifiquei o ambiente de camaradagem, liberdade e respeito pelos superiores hierárquicos.

 

Alguém já disse nesta página que cada vez que ia a Macomia, "aquilo" era só amarelos. 
Se fosse só amarelos...
Já não era mau. 
A guerra comandada por "Oficiais de Salão" é no mínimo obscena.

Começarei pela minha História a que darei o Título
ACONTECEU ANGÚSTIA EM MACOMIA
CAPÍTULO I
Deveria estar a decorrer o terceiro mês de comissão quando veio para junto de mim a minha mulher (do 1º casamento) e a minha filha com 5 meses (a Carla Alexandra que carinhosamente chamávamos Chana). 

Macomia afigurava-se um pequeno paraíso. 
De fato não havia Guerra por ali (isso era coisa para as Companhias operacionais e para quem fazia colunas). 
Comia-se bem, camaradagem muita e da boa, petiscadas dia sim dia sim. 
Aquilo era qualquer coisa como que umas férias com tudo incluído (mas...à borla). 

Inicialmente aluguei uma casa junto à cantina do LAKU (ainda se lembram?).


Só lá fiquei duas noites porque a esposa de um administrativo que trabalhava na Administração conseguiu que nos disponibilizassem gratuitamente uma casa que estava desabitada mesmo junto ao quartel. 
Foi fantástico. 
A casa tinha qualidade e sentia-me mais protegido (assim como assim...). 
Mas... 
A casa pertencia à Administração. 
O ambiente continuava favorável, a minha mulher conseguiu emprego na Administração e ganhava 3.000$00 por mês. 
Tínhamos dinheiro, estávamos bem instalados e ninguém nos chateava. 
Eram farras praticamente todas as noites!!! 

Um dia a minha mulher ao chegar a casa vinda do emprego diz-me:
- Fomos convidados para ir jantar a casa do Sr. Administrador.

*** continua no próximo Capítulo

domingo, 11 de maio de 2014

Dia da Mãe, por João Marcelino

Hoje Dia da Mãe

Querida mãe onde quer que estejas 
estarás sempre em meu coração,
mesmo que já não sintas, mesmo que já vejas 
estará sempre contigo este teu filho João

No meu peito há um jardim
onde passeias em mim,
a cada minuto que passa
nunca me esqueço de ti

sou semente do teu ser
como prova desse amor
por continuar sem saber
porque amo eu esta dôr

04-05-2014
texto de João Marcelino

quarta-feira, 7 de maio de 2014

As comadres na Mataca, por Duarte Pereira


ENTÃO COMADRE, COMO ESTAVA A SOPINHA DE CAÇÃO?? 


OLHE, ESTAVA TÃO BOA QUE ATÉ COMI A LÍNGUA AO PEIXE. 
JÁ FEZ "ASNERA", O QUE COMEU NÃO ERA A LÍNGUA, MAS UMA MALAGUETA. 


VOU CONTAR-LHE UMA HISTÓRIA. 

O GUTERRES, QUE ESTEVE UNS ANOS NO SEMINÁRIO E AGORA COME MALAGUETAS, DEVE ESTAR A IR PARA A REFORMA. 


À SIM?? 
SIM, SIM!! 
JÁ NÃO CONSEGUIAM ARRANJAR UMA MESA PARA ELE TRABALHAR. 
MAS PORQUÊ??
PENSE, PENSE!! 
NA CASA DELE TEM UMAS COLUNAS MUITO LONGE. 
MAS PORQUÊ?? 
PENSE, PENSE...!! 
DO CADEIRÃO ATÉ À TELEVISÃO NÃO PODE TER MOBÍLIA. 
MAS PORQUÊ?? 
PENSE, PENSE.


QUANDO IAM À ÁGUA NA MATACA E A MANGUEIRA ROMPIA, ERA O GUTERRES QUE RESOLVIA O PROBLEMA. 
MAS PORQUÊ?? 
PENSE, PENSE!! 
UMA VEZ APARECEU UMA COBRA GRANDE (GIOCONDA) OU PARECIDA, QUE QUIS ENROLAR O GUTERRES E ELE É QUE ACABOU POR A ENROLAR. 


MAS PORQUÊ??? 
PENSE, PENSE!! 


MUDANDO DE ASSUNTO. 

GOSTARIA DE TER FEITO AS TRÊS COLUNAS DOS RAPAZES AQUI DA FOLHA. 
JÁ VIU. 
COM MAIS OU MENOS A IDADE DELES, FAZER UMA VIAGEM ATÉ À MATACA?


ENCONTRAR O SALGADO?? 
OS OUTROS ERAM TODOS FEIOS! 
IR AO CHAI E ENCONTRAR AQUELES OFICIAIS E SARGENTOS.
UM DOS SARGENTOS ERA CAPITÃO E AINDA POR CIMA AQUI DOS NOSSO LADOS. 




IR AO MUCOJO EM BIKINI E TIRAR A PARTE DE CIMA. 
AQUELA PRAIA ERA QUASE DESERTA E ELES SÓ LÁ IAM A PENSAR NO PEIXE.

 

EM MACOMIA NÃO GOSTARIA DE VIVER, PELO QUE TENHO LIDO LÁ NA COISA DA C.C.S., SÓ O JOSÉ GUEDES SE APROVEITA, GOSTAVA DE TER TREPADÃO NA ALTURA POR ELE ACIMA. 
OS OUTROS PELO QUE TENHO LIDO É UMA CAMBADA DE (TARADOS).
ATÉ AQUELE O CHEFE DOS MECÂNICOS. 



COM O NOSSO AUTOR É QUE ESTARÍAMOS BEM, TIRANDO AQUELE FURRIEL DO QUARTO PELOTÃO DA 3509 , CARECA E DE BIGODINHO, NÃO DAVA PARA FIAR.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Machibombo, por Paulo Lopes



Bom dia! Por aqui, Sesimbra, está bom para a praia mas...
eu não vou!

Vou apenas beber a minha bica e esperar pelo almoço!


No entanto deixo-vos uma curiosidade que possivelmente não será novidade:

Sabiam ?
Machimbombo é uma palavra bem portuguesa que significa elevador mecânico, mas que caiu totalmente em desuso....


 Machimbombo da Bica, Machimbombo do Lavra … ficava realmente muito feio.
 

O Machimbombo da Estrela é o antecessor do elétrico 28, sempre cheio de turistas e ladrões e que muitos de nós utilizámos e eventualmente ainda o fazemos esporadicamente.



Além do texto ser muito curioso fique-se então a saber que machimbombo não é uma palavra com origem em África, mas que já se usava em Portugal no início do século XX (anglicismo: MACHINE PUMP).


Até logo e bom apetite!

sábado, 3 de maio de 2014

As comadres são... A voz da consciência do Batalhão de Cavalaria 3878, por Duarte Pereira


terça-feira, 22 de Abril de 2014
SEXTO DIA
Olá a todos....
Quem tem acompanhado este Blog já saberá quem somos, (As comadres são), a voz da consciência do Batalhão de Cavalaria 3878 em serviço em Moçambique entre 1972/74.
 
As companhias eram C.C.S. Macomia e as 3507 Mataca, 3508 Chai e a 3509 Macomia, mas pouco.
A 3509 fazia a proteção a uma picada, que seria estrada, que estava a ser renovada entre Macomia e o Mucojo, já no Oceano Índico.
 

O nosso autor, ex-furriel Pereira do 4º pelotão da 3509, deitava-se muito cedo, logo que podia para os dias passarem mais depressa.
Queria rever a sua família e a sua Belinha, namorada a quem tinha feito os seus votos de amor eterno.
A noite caía cedo.
O dia nascia cedo.
Enquanto uma caía e o outro nascia, o ex-furriel nem sempre dormia.
 
Quando estava em Macomia, nos intervalos da mata, de vez em quando preocupava-se em ver o que o pelotão andava a fazer.
Fazia parte da sua missão, o bem estar da malta.
Tinha uma ideia que alguns elementos ainda não tinham " molhado o bico" (não estou a falar de cerveja ou outras bebidas).
Tinha conhecimento de algumas doenças que poderiam marcar as suas vidas.
Embora houvesse informação, talvez não suficiente.
 
 
Na enfermaria muita penicilina se gastou.
Depois de algumas diligências, percebeu que os virgens ou mais inexperientes procuravam "senhoras" de idade mais avançada.
A "renda" mais baixa e mais paciência.
Idade avançada na altura não significava fora do prazo de validade, mas sim pelo "desgaste da viatura". 
 
Quando chegados ao Alto da Pedreira, foi autorizado (não sei por quem), que os soldados africanos poderiam ter companhia à noite nas suas tendas.
Confesso e nunca mais esquecerei que aquela convivência enriqueceu a nossa missão.
Senhoras no aldeamento dos milícias, senhoras na nossa base tática, era uma alegria.
 
Quando raramente havia a visita do Capitão ou alguma cerimónia, as senhoras da base regressavam a Macomia ou iam para o aldeamento dos milícias.
 
Logo havia boa comida, boa bebida e entretenimento e nada de stress.

Em 1973 em Macomia, foi por ele incumbido o ex-furriel Madeira (já falecido) de assegurar essas "missões" , operações essas em que se empenhava.

Por hoje é tudo.
Nem só de pão vive o homem... e as mulheres poderão dizer o mesmo.

Beijinhos e até breve.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

QUANDO O TELEFONE TOCA..., Histórias de taxistas, por Gilberto Pereira


HISTÓRIAS DE TAXISTA !!!!!!!!!!!!!!!!
QUANDO O TELEFONE TOCA....



UMA CHAMADA E UM CLIENTE DO OUTRO LADO E LÁ VAMOS NÓS PARA O DESCONHECIDO.


CHEGADOS AO LOCAL, LÁ ESTÁ ELE........
ANTES QUE ENTRE TEM DE SE FAZER O RX.

BOM DIA, É PARA......
PARA AVEIRAS DIZ ELE---------
OK.


A VIAGEM INICIA-SE E ANTES DE CHEGAR O CLIENTE DIZ QUE VAI FICAR NO CAFÉ RESTAURANTE A 100 METROS DA ESTRADA NACIONAL, NO MEIO DE PINHEIROS QUE POR ACASO EU CONHEÇO.
TUDO BEM RESPONDI EU.
MAS A 40 METROS DO RESTAURANTE E COM O MESMO Á VISTA ESTÁ UMA CAMIONETA ESTACIONADA DEBAIXO DE UM PINHEIRO E ELE MANDA PARAR.

E DIZ: QUANTO CUSTA A CORRIDA?
E EU RESPONDI: SÃO 33 EUROS.
E ELE DIZ: NÃO TENHO DINHEIRO PARA LHE PAGAR.


AI NÃO!!!
LOGO PENSEI, ESTE CABRÃO QUIS PARAR AQUI PARA FUGIR Á VOLTA DA CAMIONETA".
EU PAGO TUDO, MAS AGORA NÃO TENHO.
ENTÃO VOCÊ FALA AO TAXI E NÃO TEM DINHEIRO?
DIZ ELE ENTÃO O TÁXI NÃO É SEU?----
CLARO QUE NÃO.
E EU VOU TER QUE PAGAR ESTA CORRIDA DO MEU BOLSO AO PATRÃO.

E NISTO ELE DIZ: SE EU LHE TIVESSE DITO QUE NÃO TINHA DINHEIRO VOCÊ ME TRANSPORTAVA?
CLARO QUE NÃO.
POIS É, MAS EU TINHA DE VIR E JÁ CÁ ESTOU, MAS EU PAGO TUDO, EU VOU LÁ PAGAR.


É PÁ SAIA JÁ DO TAXI QUE EU JÁ ESTOU A VÊ-LO A PRETO E BRANCO.
O GAJO SAÍU LOGO E LÁ SE FOI MAIS UMA CORRIDA PARA O LIXO.

TAXISTA TÁ SEMPRE A LEVAR NAS ORELHAS.

UM ABRAÇO AO PESSOAL DO BCAV3878





quinta-feira, 1 de maio de 2014

A liberdade..., por João Marcelino


A LIBERDADE


AO CONTRÁRIO DO QUE MUITOS PENSAM,..
NÃO É VIVER INCONSEQUENTEMENTE ,..
MAS AGIR DE MODO QUE NÃO NOS PERDAMOS
EM ALGO COMO NA ROTINA ...
OU QUAISQUER OUTROS VÍCIOS,..
VIVER EM LIBERDADE REQUER MAIS
LIMITES QUE VIVER SEM ELA!!!...
POR ISSO PENSO E DIGO:
QUE A LIBERDADE É
UMA CONSEQUENCIA DELA PRÓPRIA,..
VITIMA DE ABUSOS E ATROPELOS QUE
A PRÓPRIA LIBERDADE LHE CONCEDE,..
MAS QUE SEM ELA A VIDA NÃO FARIA QUALQUER SENTIDO.

25/04/2014
por João Marcelino