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sexta-feira, 1 de junho de 2018

Vou partilhar alguns comentários, publicados algures em parte incerta..., por Duarte Pereira



Gosto de ler...mas pouco.
Mas se são amigos costumo ler tudo até ao fim.
Não ando só por este grupo, há sempre mensagens privadas e outros meios.
Sem autorização, vou partilhar alguns comentários, publicados algures em parte incerta.
Não irei revelar quem usou a " pena ".


Os comentadores estiverem em Macomia 1972/74...
e em Sandim há poucos dias. .
???????? Respondendo às "nossas" Velhas, direi que ouvi atentamente peripécias e episódios que, embora andando por lá, não me apercebi.
Alguns dos amigos que compunham aquela mesa, foram gente que navegava noutros horizontes muito diferentes dos meus e em áreas que não dominava.
Por isso, gostei muito de os ouvir e cada vez estou mais convicto que, de facto, aquela situação era muito complexa e um manancial de emoções.
Paralelamente àquela guerra, muitas vezes dura e trágica, havia também outra dentro e fora do arame farpado.
Com muitos amores e paixões nos aldeamentos, solidariedade, segredos, ordens e planos de guerra quase diabólicos.
Pelo meio, a influência do poder civil implantado e polícia política - interpostos no seio dos militares e seus controladores- transformavam todo aquele cenário numa enorme complexidade, de conteúdos pouco perceptíveis ao comum dos mortais e que, ao fim e ao cabo, acabaram por ser as maiores vítimas de todo aquele sistema.
Abraço.
???????? Bom dia, amigo ?????, respondeste às Velhas mas eu apreciei, (como é habitual) a tua opinião, é sempre enriquecedora e dá-nos um certo conforto sentir que apesar da distância temporal ainda há muitos que conservam os episódios bem latentes e mais que isso conseguem "pensar". Também serve certamente para prevenir a alzhaimer...
Eu, no que me diz respeito andei uns bons anos que nem comentava nem queria ouvir comentar nada acerca daquela nossa experiência, mas a partir do primeiro encontro em que participei, (Marvão) senti que precisava de "soltar" determinados "pesos" que me atrofiavam em relação aquele período da minha vida.
E sinto-me bem assim.
Mas também sei ver que nem todos têm a mesma vivência da situação, mas aí é um assunto para psicólogos, sociólogos e até psiquiatras e como eu não sou nada disso, termino.
Um bom Domingo, um grande abraço e quando tiveres um tempinho "abota" mais umas coisas.
?????? Obrigado amigo ????.
Aprecio também muito as tuas sempre sinceras e sábias palavras.
Concordo plenamente que é mais do que hora de fazer passar alguma mensagem daquela época e daquilo que por lá aconteceu.
Suponho, que o nosso silêncio ao longo de tantos anos, evitando falar -até por motivos traumáticos- daquela guerra, terá levado a que, lentamente, se fossem esquecendo de nós.
Felizmente, já muita literatura vai aparecendo com a publicação de muitos livros, artigos, documentários, redes sociais, etc.
Contudo, parece-me que essa informação não passará muito ou não interessará já demasiado à sociedade civil e muito menos aos políticos.
Já somos demasiado idosos e de débil saúde e sem poder de exigir.
Não devemos esquecer que fomos a última geração de combatentes do Império.
Muitos já nos levam 10 anos.Essa informação circulará mais entre nós e não irá muito para além disso.
Tudo isto para dizer, que nada temos a perder.
E, pelo menos, vamos desabafando uns com os outros.
Grande abraço.

Duarte Pereira São "escritos" de dois ex-combatentes, em que a sua especialidade não era destruir.... não eram atiradores , mas " conservadores " , cada um à sua maneira ... e parece que eram bons .

Livre Pensador Duarte, os atiradores podiam eventualmente destruir, mas por outro lado, eram "construtores" da segurança de todos aqueles que apenas ouviam falar de guerra.

Duarte Pereira Livre Pensador - Ribeiro . Ainda não tinha analisado por esse prisma . Nós tentávamos afastar as " moscas " , para não caírem na " sopa " de Macomia.


Leonel Pereira Silva Bom dia amigo Duarte Pereira, então se queres bonecos, cá vai... com votos de boa quinta-feira...

Leonel Pereira Silva Mais...bonecos...

Leonel Pereira Silva E mais números...

os parabéns vai a "adoro".

Duarte Pereira Armando Guterres - Tenho utilizado o " boneco surpresa "para dizer que li. Continua a ser para mim " uma surpresa" quando alguém, publica, comenta ou clica em alguma coisa.

Duarte Pereira Manuel Martins Fonseca - Já leste o texto com comentários de dois ilustres ex-combatentes ?

Manuel Martins Fonseca Sim já li, muito interessante e muita realidade com tudo o que se passou na nossa guerra. Abraço

Duarte Pereira Manuel Martins Fonseca - São estes pequenos " grandes" relatos que eu gostaria de ler de vez em quando. Como diria ( em especial) o Fernando Silva e Horácio Cunha, aqueles dois anos em Moçambique, teriam mais histórias para contar e episódios para recordar. Enfim.... se tiver oportunidade de " captar" alguns, com a vossa autorização, transcreverei para a página deste Batalhão.

Luís Leote Não foi o meu caso, mas quem foi para África de avião, não se adaptou progressivamente. Devia ter sido um choque num curto espaço de tempo.
Quando cheguei, estava balofo, em baixo de forma física. Na primeira coluna de Mataca a Macomia a subir a Serra, com a cintura carregada com todos os artefatos, se tapasse a boca morria.

Duarte Pereira Nem um mini comentário do Paulo Lopes. Muito estranho mesmo.
Paulo Lopes Minis, só sagres!
Se não "abotasses" o meu nome, decerto que não leria o comentário anterior!
Passava sem o ver.
Eu fui um dos que viajou de avião e sozinho, sem camaradas que tivessem o mesmo destino que eu!
Aliás, um avião cheio de militares "gordos", acompanhados dos seus familiares, com destino a Luanda e Beira que deveriam regressar das suas "constantes" férias.
Depois, em Porto Amélia, tive a sorte de conhecer um dos pilotos que fazia os trajetos Porto Amélia/Quiterajo/Macomia/Chai/Mataca e que me transportou no seu Azteca até Mataca!
O que significa que também não fiz nem a picada Porto Amélia/Macomia nem a famigerada Macomia/Mataca.

Mas não ia balofo (também nunca fui, o meu peso normal e quase constante no andebol andava sempre pelos 64 kilos) porque a minha preparação física nunca parou nem mesmo nas duas recrutas que dei em Beja já que, a minha "missão" era dar ginástica, fazer os crosses e, principalmente, treinar futebol de 5 na equipa de sargentos que disputava o campeonato militar.
Depois, em Porto Amélia, ainda andei pelos treinos da equipa lá da terra (na tentativa de ficar por lá) e também por treinos de basket já que o treinador da equipa de Porto Amélia era meu familiar. Portanto a minha preparação não era problema!
Problema seria a preparação psicológica!!
A minha primeira saída foi para uma operação de 4 dias e aconteceu muito poucos dias de entrar na Mataca.
Tudo normal e nada de especial apesar do nervosismo de "checa"!
Escrevi no meu livro: ...
"Estavam decorridos poucos dias após a minha chegada a tão desesperante local quando fui chamado à primeira ação como guerrilheiro: chegara a minha primeira saída para o verdadeiro mato.
Apesar de estarmos estacionados bem dentro dele, tínhamos a sensação duma falsa proteção dada pelo arame farpado, valas e arsenal bélico, que sustentava uma segurança meramente psicológica. Levava comigo um punhado de conselhos dados por aqueles que já tinham feito umas quantas operações e que, pelo menos, conheciam muito melhor que eu todas as movimentações necessárias e cautelas que a ocasião exigia.
Não me sentia, de forma alguma e como seria natural, muito à vontade com esta nova, mais uma, experiência militar.
Na minha mente transbordava o pensamento:
— Faz o que os outros fizerem; observa as atitudes dos que te acompanham e tudo será mais simplificado'
Até a chegada da minha primeira picada, toma lá mais um pouco do livro:
"Ficámos alguns dias sossegados da azáfama constante do vai e vem das operações, o que nos admirou bastante mas não nos preocupou absolutamente nada.
Podíamos passar os dias a ler, a jogar xadrez, damas ou cartas, consoante os gostos de cada um e, pela tardinha, fazíamos —os mais desportistas— uma peladinha naquele estádio fabuloso onde, enquanto uns corriam atrás da bola fugindo ao tédio, outros viam, aplaudiam e apoiavam os do lado de que mais gostassem naquele momento, como se estivessem no estádio do seu clube eleito.
Quanto ao que me tocava, não dispensava esse momento de desporto e lá estava eu, sempre no meu posto de guarda-redes, defendendo o meu emblema que era, sem dúvida, o esgotar dos minutos, o passar do tempo numa atividade com acesso à descompressão do pensamento negativo.
Enquanto tentava que nenhuma bola passasse para além das canas de bambu, esquecia-me que, para lá do arame farpado, existia outro jogo, onde nenhum de nós, jogadores, ganharia.
A vitória ia apenas e sempre, para os abutres que dominam o mundo e as pessoas!...
Nessa primeira picada, como é lógico, tinha na minha mente que e pelo que me contaram já na Mataca, que foi numa dessas picadas que bateu à porta o infortúnio do furriel que eu fui substituir! Nada de agradável para o começo!!
Mas e em relação à adaptação, como sempre me aconteceu em quase tudo, foi-me fácil e sem problemas de substancial gravidade!
Fisicamente, nula!
Psicologicamente, mais fácil do que esperava!
Satisfeito Sr, Duarte Pereira! Como te estou farto de alertar, não me puxes pela caneta que ela tem corda para dias seguidos!!

Julio Santos Se o Leote se refere à coluna em que fomos levar a Macomia a comp. que fomos render na Matáca, para cima foi difícil tudo bem, mas para baixo tivemos o nosso baptismo de guerra e com grande fogo de artifício por cima e por baixo, era o nosso falecido Fortes o comand. da coluna a qual pernoitou na picada depois dos fiat's terem lá ido bombardear a mata e se irem embora devido à hora tardia para eles andarem por lá, sei que foi anoite toda a dar soro a um condutor já sem uma perna, testículos e mais qualquer coisa , acabou ali a guerra para esse condutor na manhã seguinte, não me recordo o seu nome, talvez devido ao pouco tempo que nos conhecemos e não me recordo se também acabou para mais algum camarada. sei que o nosso Cap. Marvão foi levado, segundo me informaram dentro de uma camisa de força para dentro de um helicóptero.
Luís Leote Não Julio Santos. Essa coluna que referes, foi a minha última.
Vim desde a Mataca até às machambas de Macomia a fazer fogo atrás dos picas.
A que me refiro foi a primeira, em janeiro de 71.
O meu camuflado ainda cheirava a naftalina.
Luís Leote Sei que vos avisámos para terem muito cuidado no regresso à Mataca, porque os frelos experimentavam sempre os checas logo na primeira coluna. Vim a saber a vossa má sorte, já em Quelimane.
Julio Santos Áh, ok. pois essa para nós foi a primeira coluna.. Um abraço.
Luís Leote Um abraço.
Julio Santos Igualmente

quarta-feira, 4 de abril de 2018

2014/08/29 - Despedida de meu pai, por Duarte Pereira


2014/08/29

O TEXTO QUE IRÃO VER MAIS ABAIXO, FOI ESCRITO PELO MEU FILHO A 27 DE AGOSTO.

O MEU PAI ESPEROU PELAS 12.05 H DO DIA 28, NA ALTURA DA MINHA VISITA E IA ACOMPANHADO PELA MINHA FILHA PARA SE DESPEDIR DE MIM.


DOIS DIAS ANTES ESTEVE NUMA AMENA CAVAQUEIRA NA HORA DE VISITA COM A MINHA MULHER E FILHA. ...


NESSA NOITE TEVE UM A.V.C. FORTE E PASSOU A ESTADO DE COMA.

NO MOMENTO QUE ESTOU A ESCREVER ACABARAM TODAS AS CERIMÓNIAS FÚNEBRES. 
AS MÉDICAS DISSERAM QUE ELE NUNCA MAIS TERIA UMA VIDA MINIMAMENTE NORMAL. 
SOU CATÓLICO E AGRADECI A DEUS POR O TER POUPADO A MAIS SOFRIMENTO. 
PENSEI TAMBÉM DE FORMA EGOÍSTA NA FAMÍLIA. 
A VIDA CONTINUA. 

O MEU PAI, PARA MIM CONTINUARÁ SEMPRE VIVO PELOS ENSINAMENTOS QUE ME DEU. 
A SUA CALMA, TUDO SE RESOLVE. 

SE EU SOU COMO SOU AGRADEÇO À MINHA MÃE QUE É MUITO NERVOSA E NÃO SE CALA A NADA.

PUBLICO ESTE PEQUENO TEXTO PORQUE ACHO QUE O DEVERIA FAZER.
JUNTOU-SE O FALECIMENTO DA MÃE DA CIDÁLIA PIRES E ACHO QUE FOI NO MESMO DIA. 
ESTAMOS AMBOS SENTIDOS. 
QUE OS QUE NOS DEIXARAM, FIQUEM BEM ONDE QUER QUE ESTEJAM.



Rui Pedro Pereira
O avô Armando está a lutar pela vida no hospital. 
A luta é dura. 
Como foi a vida dele. 
E dos meus avós. 
E dos nossos avós. 
O avô Armando e o "outro" avô, no sentido em que fui criado com o avô Heitor, capitão orgulhoso do Exército português, combatente nas antigas províncias ultramarinas. 
O avô Heitor ou melhor, capitão Heitor ensinou-me a ler, alguns princípios das Forcas Armadas, levou-me a conhecer quartéis, messes de oficiais, enfim a minha tropa até aos 14 anos foi com ele. 

O avô Armando e o "outro" avô no sentido em que, com ele, aprendi a ser mais terra a terra eu que, influenciado pelo avô Heitor, já sonhava com o brilho reluzente das medalhas por bravura (deixou-me duas e uma espada de Toledo). 
Com o avô Armando fui à pesca, na Baía de Cascais, ainda os meets eram de pescadores e a calçada estava cheia de redes e não de putos que merecem levar um par de estalos.
Com o avô Armando conheci a Cascais dos pescadores, da gente humilde, a Cascais longe dos tios e das tias, a Cascais do Pai do Vento, do jardim da Gandarinha, da barbearia em frente a Igreja, a Cascais onde me casei. 

O avô Armando, que trabalhava o vidro, também tomou conta do antigo cinema de Cascais. 
Abria e fechava as portas. 
Abria e fechava o bar. 
Deixava-me entrar pelo lado dos cisnes. 
De brincar junto ao Óscar gigante. 
No espaço que hoje e ocupado por uma Igreja de Culto, vi Os Salteadores da Arca Perdida, O Livro da Selva e Dick Tracy. 

E estranho escrever isto no Facebook, mas escrever faz-me bem. 
Faz me estar mais perto dele. 
Tenho saudades do meu avô Heitor e já tenho saudades do meu avô Armando. 
Porque, com eles, pude ver a Baía de Cascais de duas maneiras possíveis: da varanda da sumptuosa messe da Marinha e em cima do casco de um barco ao largo da Praia dos Pescadores.


Cidália Pires
Perdi uma das pessoas que muita falta me fica a fazer, a minha mãe.
Acabou o sofrimento esta noite ...

domingo, 28 de janeiro de 2018

O ex-furriel..., por Duarte Pereira


O ex-furriel.
Fui para onde fui com a preparação "condensada".
Lá cheguei, analisei e pensei que seria uma "guerra" defensiva.


Só me deram um ano como "defensivo".
Em 1973 graduaram-me em "ofensivo".
O "macaco" já tinha um ano de experiência.



Em 1973 deixei de frequentar a "messe respetiva". (Macomia). 
Deixei de conviver no quartel (Macomia).
Quem da minha patente, ex-furriéis, se poderia lembrar de mim?
A "malta" da C.C.S. se eu estava ausente?




Tinha um quarto fora do quartel que chegou a ser só meu depois da fatalidade do Alferes Fortes.
Se soubesse o que sei hoje, estaria mais presente no quartel e acompanhar mais com a "malta" que lá dormia. 

Pelas fotos que tenho visto, houve farras, confraternizações e não há nenhuma foto minha.



Neste momento o Paulo Lopes estará mais orgulhoso por me conhecer.
Não convivia com o Encarnação, que hoje entrou no grupo. 
Pelo pouco contacto sabia que não era burro, pelo menos muito burro.

As viaturas não tinham problemas. 
Um condutor do "Pincha" ensinou-me a andar com aquilo. 
Depois passei para o unimog e ia-me espetando. 
Cheguei a andar uns 50 m de Berliet. 

Em Macomia guiei o Jeep do Capitão que era mais do Encarnação, porque andava sempre em "afinação".
Aquele Jeep se falasse e ainda se lembrasse, gostaria de ouvir algumas histórias.

Resumindo. 
Passei despercebido naquela "guerra". 
Haverá poucos graduados nesta página. 
Para mim, os poucos soldados que procurei comandar ou que me ajudaram a comandar é que contam. Infelizmente há poucos ou nenhuns.

Retirado das memórias não escritas do nosso "menino" Sr. Duarte Pereira. 
Desconhecido em Macomia.

domingo, 14 de janeiro de 2018

Hoje é o dia do Sr. Marcelino, por Duarte Pereira



Hoje é o dia do Sr. Marcelino.
Vamos escrever qualquer coisa.
Só o seu nome é um hino...
Nosso amado Marcelino.
Devia tocar violino.
É um cordas interino.

Quando escreve, atenção.
Quase sempre com razão.
Ai de nós que diga não.
Uma faísca, explosão.
Tudo em "ino" tudo em "ão"
A vida é uma brincadeira
Os que por aqui estão
Têm o cu na cadeira.
Que recorde este dia
por uns dias.
Um aperto de mão das comadres.

Este poema do nosso amigo Duarte Pereira estava guardado há uns anos e vê agora a luz do dia...

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Agradecimento do Sr. Duarte, por Duarte Pereira

Duarte Pereira
2014-
QUERO AGRADECER A TODOS OS AMIGOS QUE SE LEMBRARAM DE MIM NESTA DATA DO MEU ANIVERSÁRIO.

TAMBÉM NÃO É DIFICIL, COM A PUBLICIDADE QUE ESTÁ FEITA NA PÁGINA DO BATALHÃO.

É DIFICIL AGRADECER UM A UM .

ESTOU A PENSAR FAZÊ-LO LÁ MAIS PARA A NOITE.

NOTA: É CAPAZ DE TER HAVIDO UM POUCO DE EXAGERO NESTA MINHA COMEMORAÇÃO.

REALMENTE HOUVE SURPRESAS E NÃO ESTIVE METIDO NISSO.
OBG.

O QUE É QUE É ??
LEMOS NO NOSSO EMAIL OS COMENTÁRIOS QUE FORAM FEITOS NA NOSSA AUSÊNCIA.
...
SIM. FOMOS CONVIDADAS PARA O ALMOÇO DE FAMÍLIA DO SR DUARTE.

LEMOS PALAVRAS SIMPÁTICAS DE MUITOS DE VÓS.
DEPOIS LEMOS UM TEXTO SOBRE "AMIZADE".
NÃO IREMOS FAZER CONSIDERANDOS SOBRE O MESMO.
JÁ HOUVE MUITOS COMENTÁRIOS E OPINIÕES.

PARA NÓS "AMIZADE" É UMA PALAVRA MUITO ESPECIAL
DURANTE A NOSSA JUVENTUDE PODEMOS TER TIDO MUITOS AMIGOS, DEPOIS NO EMPREGO, (QUANDO HAVIA).

HOUVE O CASO ESPECIAL DOS EX-COMBATENTES.



PARA NÓS HÁ TRÊS INIMIGOS POTENCIAIS PARA UMA QUEBRA DE AMIZADE.
PARA OS HOMENS - MULHERES, FUTEBOL E POLÍTICA.
PARA AS MULHERES - AMIGAS, MULHERES E AMIGAS DO CORAÇÃO.

DEPOIS DOS NOSSOS QUARENTA ANOS AS AMIZADES JÁ DEVERIAM ESTAR SOLIDIFICADAS.

O SR DUARTE PERDEU OS AMIGOS DA SUA JUVENTUDE, ALGUNS JÁ FALECERAM.

PERDEU OS AMIGOS DO SEU EMPREGO.
FOI MORAR PARA LONGE E OS ANOS AFASTARAM-NOS.

GUARDA OS QUE LHE FIZERAM "COMPANHIA" EM MOÇAMBIQUE.
UNS MAIS, OUTROS MENOS.

AGORA A NOVIDADE QUE ACABA POR NÃO O SER.
FOI ESTA "COISA" DO GRUPO DO BATALHÃO QUE APROXIMOU O SR DUARTE DOS ALMOÇOS.

DESDE 2002 FEZ GAZETA ATÉ 2012.
AGORA FEZ TRÊS SEGUIDOS E ESTÁ MAIS OU MENOS COMPROMETIDO PARA 2015.

A AMIZADE CONSTRÓI-SE E CULTIVA-SE.

BEM HAJA QUEM CRIOU ESTE GRUPO, PORQUE O SR DUARTE E NÓS PODERÍAMOS ANDAR NA CLANDESTINIDADE.

BEIJINHOS A TODOS.

terça-feira, 11 de abril de 2017

OS CHEIROS OU ODORES, por Duarte Pereira


OUTRO TEXTO APANHADO AO SR DUARTE.

OS CHEIROS OU ODORES



QUEM PASSOU MAIS DE DOIS ANOS "NAQUELA TERRA" NÃO PODERÁ ESQUECER....


A CHUVA NO MATO, NOS CAMUFLADOS, O PEIXE SECO, DO SUOR, DA FALTA DE BANHO, DAS POPULAÇÕES RESIDENTES.
 
NÃO ESQUECENDO O DA GASOLINA E GASÓLEO DAS VIATURAS, DOS SORTUDOS, O DO SEXO.

QUEM TEVE A OPORTUNIDADE COMO EU, DE OUVIR, VER, CHEIRAR E BANHAR O OCEANO ÍNDICO.

NEM QUERO FALAR DO CHEIRO DO FRANGO À "CAFREAL", DO PEIXE E JAVALI, FRITOS OU ASSADOS.



DOS PETISCOS DO PRIMEIRO SARGENTO SILVA QUE FOI DE CASTIGO PARA O ALTO DA PEDREIRA. 

PENA O CASTIGO NÃO TER SIDO TODOS OS MESES DA COMISSÃO. 
SERIA BOM PARA ELE E PARA TODOS OS QUE FORAM "ABENÇOADOS" COM CASTIGO NA NOSSA COMPANHIA E COM A NOSSA COMPANHIA FORA DE PORTAS.
 
APANHEI UMA CHUVADA DAS GRANDES, ACHO QUE FIQUEI CONSTIPADO SEM CHEIRO OU ODOR.


sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Meti muitas vezes a pata na poça, por Duarte Pereira


DE FURRIEL A FURRIEL GRADUADO EM ALFERES.

OFEREÇO ESTE TEXTO AO GILBERTO PEREIRA.

EU ERA O FURRIEL MAIS ANTIGO DA COMPANHIA.


EM SANTARÉM NO CURSO DE JANEIRO DE 1971,..



FIQUEI EM SEGUNDO. 
O PRIMEIRO FOI PARA À GUINÉ.

ESTAVA DESCANSADINHO NO QUARTO PELOTÃO DA 3509. 

TIVE CONHECIMENTO QUE O FURRIEL REBELO DO 1º PELOTÃO TINHA SIDO GRADUADO. 

ACHEI ESTRANHO MAS NÃO ME PREOCUPEI.

DIZ NA MINHA CADERNETA MILITAR QUE FUI GRADUADO EM 1 DE NOVEMBRO DE 1972. 

NÃO SEI HOUVE PRELIMINARES OU SE FUI APANHADO DE SURPRESA. 
DEVO TER TOMADO POSSE MAIS TARDE. 
É TÃO BOM QUANDO TEMOS UM PATRÃO E ALGUMA COISA CORRE MAL, ELE É O PRINCIPAL RESPONSÁVEL. 

NO MEU EMPREGO. 
NUNCA CHEGUEI A NÚMERO UM DE AGÊNCIA. 

TU COMO TRABALHAS POR CONTA PRÓPRIA AGORA JÁ SABES O QUE É PÔR "A PATA NA POÇA". TER UM PELOTÃO, UNS TRINTA HOMENS E TENTAR LEVÁ-LOS E TRAZÊ-LOS, O MELHOR POSSÍVEL. 

FUI IRRESPONSÁVEL, MAIS DO QUE ISSO, AGORA CONSIGO SABER QUE ATÉ FUI PARVO. 

ANDAMOS POR CAMINHOS NÃO AUTORIZADOS PONDO EM RISCO A MINHA VIDA E DOS QUE ME ACOMPANHAVAM. 
MAS QUE DEU UM GOZO DO CARAÇAS, 
DEU !!!


AGORA QUE PASSOU NÃO ESTOU ARREPENDIDO.