domingo, 23 de agosto de 2015

O Machado, por Bernardino Cassiano

 
 
Aqui vos deixo o relato do Bernardino Cassiano sobre o Machado, vagomestre, no "PICADAS DE CABO DELGADO":
 
"Furriel vagomestre Manuel Fernando Monteiro Machado, NM 07179871, apresentou-se na CCaç 4243/72, em 9-mai-73 em diligência, passando posteriormente para o seu Q.O. 

Aquela data a CCaç 4243/72, estava sitiada em Muidine, dependendo operacionalmente do BArt 3876, com comando em Nangade, e tendo como missão principal manter a picada entre a Namioca e Nangade, transitável para a coluna da Operação Fronteira Palma - Nangade.

Em set1973, a CCaç 4243/72, foi transferida para o sector de Porto Amélia, como companhia operacional do BCaç 14.

O furriel Machado integrou-se perfeitamente na CCaç 4243 e em Muidine também não podia na "hora maconde" estar sempre com as cervejolas, pois este precioso líquido rareava em Muidine.
 
Quando rodamos para Porto Amélia, poderia o furriel Machado, ter ficado nesta cidade, mas praticamente esteve sediado em Ancuabe e Megama (na estrada de Montepuez).
 
Também não tenho conhecimento que tenha "enriquecido".
 
Regressou à metrópole em 12outubro74 integrando a CCaç 4243/72.
 
Nunca falamos do seu passado em Macomia e tenho algumas fotos com o Machado.
 
Presentemente tem aparecido nos encontros anuais da CCaç 4243/72.
 
Aqui vai o seu endereço eletrónico : mfmachado1750@gmail.com.
 
Na foto, tirada em Muidine, pode-se verificar que o furriel Machado(o primeiro à esquerda) se encontrava integrado e já um "operacional" com a sua G3".

Foto de Bernardino Cassiano.



Foto de Jose Capitao Pardal.


 
 

domingo, 16 de agosto de 2015

O VAGOMESTRE MACHADO, por Gilberto Pereira


ESTE MILITAR QUE JÁ TODOS CONHECEM.
FOI O ÚNICO QUE EU CONHEÇA QUE TEVE A CORAGEM DE AFRONTAR E DISCURDAR DAS ORDENS DO COMANDANTE SIMÕES.
 
EPISÓDIO...
COLUNA DE REABASTECIMENTO PARA PORTO AMÉLIA.
O VAGOMESTRE MACHADO NÃO QUER IR E MANDA OS CABOS.
O COMANDANTE SIMOES DÁ ORDEM PARA ELE IR PORQUE A COLUNA NÃO PODIA ESPERAR MAIS.
O VAGOMESTRE MANDA DIZER AO COMANDANTE PELO CABO QUE NÃO VAI.
O VAGOMESTRE ESTÁ NO QUARTO A BEBER UMAS CERVEJOLAS.
O COMANDANTE MANDA O CABO DIZER SE ELE NÃO VEM JÁ MANDA-O AMARRADO Á VIATURA.
PERANTE ESTE INSÓLITO FOI ACONSELHADO POR MIM E OUTROS QUE ERA MELHOR IR.
ESTAVA DE FARDA 3 E DE ALPERCATAS, COLOCOU A BOINA NA CABEÇA, CALÇOU UNS SAPATOS PRETOS DE VERNIZ COM ATACADORES AMARELOS E APRESENTOU-SE NA PARADA E A COLUNA FINALMENTE SAÍU.

CHEGOU A PORTO AMÉLIA DEIXOU OS CABOS A TOMAR CONTA DO REABASTECIMENTO E PEGOU AVIÃO PARA NAMPULA.
SEGUNDO SUA VERSÃO FOI AO SECTOR FALAR COM UM SUPERIOR AMIGO ALTA PATENTE E VOLTOU A PORTO AMÉLIA A TEMPO DE REGRESSAR COM A COLUNA.

QUANDO CHEGOU O COMANDANTE SIMÕES JÁ TINHA ORDEM DO SECTOR PARA NÃO PODER DAR PORRADA NELE.

ESTE CARA PERTENCIA Á "ANP" E O COMANDANTE APENAS O PODE CASTIGAR PELAS DESOBEDIÊNCIAS MANDANDO-O PARA SALVO ERRO ROVUMA.

TODOS OS DIAS NO ROVUMA CHOVIA MORTEIRADA E ESTE CAMARADA PASSAVA OS DIAS EM CIMA DO ABRIGO COM UMA CAIXA DE CERVEJA POR COMPANHIA.

MAIS TARDE VEIO PARA A ZONA DE PORTO AMÉLIA E ONDE SE DIZ QUE VEIO A ENCHER-SE DE MASSA.

PROMETEU QUE NUNCA VIRIA PARA A METRÓPOLE NO AVIÃO QUE VIESSE O COMANDANTE, NEM QUE PARA ISSO TIVESSE QUE ALUGAR UM AVIÃO SÓ PARA ELE.

NÃO ME LEMBRO DE ELE TER VINDO CONNOSCO.

QUEM O CONHECCEU SABE QUE ERA UM BACANO.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Algum coisa vai mal, não , muita coisa vai mal... neste reino de Portugal, por Leonel Pereira da Silva


O LEONEL PEREIRA SILVA NA SUA PRIMEIRA LONGA METRAGEM.

Leonel Pereira Silva Comentou hoje:

Alguma coisa vai mal, não, muita coisa vai mal, Gilberto Pereira.
Mas esta do abandono a que "todos" os politicos nos deixaram soa até a vingança, como se nós os ex-combatentes não "chicos" tivéssemos tido vontade própria de ser mobilizados.

Deixa-me desabafar o que senti logo no pós 25/4/74, uma vez regressado da guerra a casa dos meus pais, quando percebi que os principiantes de po...líticos que emergiam como moscas perante um monte de excrementos.

Cheguei a temer que esses oportunistas nos perseguissem, ou mandassem, claro.
Poderia, como talvez tu também, relatar aqui casos concretos de ex-combatentes que conheço que vivem situações complicadas assim com os seus famíliares, mas não vou alongar muito este desbafo, no entanto o último que tive conhecimento foi na passada semana dia 12/6, e, como está fresco e também porque me tem inquietado bastante vou partilhá-lo aqui na página.

Estava eu, depois do almoço a tomar o meu cafézinho e a dar uma olhada no jornal numa pastelaria onde vou quase diáriamente, quando na mesa ao lado, 3 pessoas que me pareceram ser um casal mais uma senhora, pessoas que não conheço, nem de vista, de idade ligeiramente superior à nossa e o tema da conversa era precisamente o "stress pós-traumático de guerra", a senhora que não tinha ali o marido, dizia para o casal entre muitas outras coisas que - há muito anos, mas agora duma maneira quase diária e com tanta intensidade e até violência o meu marido não descansa de noite nem me deixa descansar, que além de sonhar e ter pesadelos, que tem noites em que se levanta assustado mais que uma vez, estamos a passar muito mal com a situação - , quando questionada se ele não estava a ser acompanhado pelo médico, ela respondeu que sim mas que ultimamente ele tinha dias que se recusava a tomar qualquer medicamento.


Deu perfeitamente para perceber que é mais um caso entre tantos, e que já está a chegar ao limite do admissível.

Pedi licença para entrar na conversa e sugeri que fossem à liga dos combatentes a Leiria onde ele podia ser atendido e acompanhado por um médico da especialidade, pois sei que outros o têem feito com sucesso.

Desculpem o discurso e mal "amanhado" mas é na senda dos políticos que temos tido até aos dias de hoje.


Um abraço ao Gilberto Pereira e demais amigos aqui da folha.
  • Rui Briote Já comentei este muito bom texto...é para continuar...abraço

  • Velhas DE Estremoz Alentejanas É PRECISO APOIAR OS JOVENS COM TALENTO. CONTINUAMOS À ESPERA DO SR RIBEIRO DO CHAI., LIVRE PENSADOR??? SÓ PENSA PARA ELE !!!
     
  • Gilberto Pereira JÁ LI E COMPREENDO ESSES CASOS, REALMENTE HOUVE CASOS QUE DEIXARAM MAZELAS PARA TODO O SEMPRE E SEM ACOMPANHAMENTO PIOR, MAS NESTE PAIS É ASSIM NINGUÉM QUER SABER DE NINGUÉM, É UMA PORCARIA
     
  • Velhas DE Estremoz Alentejanas AINDA PODERÁ HAVER A REVOLUÇÃO DOS INCONFORMADOS JÁ COM UMA CERTA IDADE.
  • O SR JOÃO NOVO ANDAVA NESSAS LUTAS, AGORA PARECE QUE ANDA A APRENDER A DANÇAR E A TOCAR VIOLA, ENTRE OUTRAS COISAS "MAGANO" !!!
     
  • Rui Briote Estes casos de certeza que aumentarão, pois com o avançar da idade a falta de apoio, aliado à não existência de políticas humanas os desprotegidos vaguearão ao acaso..

Encontro, Almoço e Convívio do Batalhão de Cavalaria 3878


Aqui vos deixo a carta-convite para o Encontro, Almoço e Convívio do Batalhão de Cavalaria 3878, remetida a todos os ex-combatentes daquela unidade, que estiveram em Cabo Delgado (Moçambique), entre 1972 e 1974, nos aquartelamentos de Macomia, Chai e Mataca, cuja realização está a meu cargo, no próximo dia 20/6/2015, na cidade de Estremoz.

Exmo. Sr.
                                                               

Assunto: ESTREMOZ - Almoço Convívio – Batalhão de Cavalaria 3878

Venho convidar-te para que “te apresentes ao serviço” no próximo dia 20 de Junho de 2015 (Sábado), em Estremoz.
- A concentração será às 10,30 horas, junto à Adega Tiago Cabaço Wines na Estrada Nacional 4, em frente a Estremoz (coordenadas 38.832732411972735 / -7.584214210510254), seguida de uma “visita” à Adega.

- Às 12,00 Horas - no Cemitério de Estremoz (saída para Elvas), teremos a Homenagem aos camaradas de armas falecidos (no Talhão dos Combatentes).

- Às 13 horas - Almoço e Convívio no Manjar de Estremoz, Zona Industrial Lote 34, (coordenadas 38.84741811576974 / -7.577905654907227).

- Seguido de FADOS com Manuel Fria, Francisco Azevedo, João Marcelino e Cláudia Pires, acompanhados à Guitarra por Jorge Silva e à Viola por Miguel Monteiro.

- Às 17,30 horas - Lanche de “ração de combate” alentejana.
 


Atualiza os dados pessoais (incluindo email), formaliza a inscrição no destacável abaixo e remete o cheque ou o vale de correio, até ao dia 12 de Junho, para a morada acima.

Nota que as inscrições para o almoço só serão consideradas válidas após pagamento, dada a necessidade de assegurar com o Restaurante, o número correto de refeições.

Se necessitares de pernoitar, a oferta hoteleira em Estremoz é diversificada: Pousada Rainha Santa Isabel, Hotel Páteo dos Solares, Hotel Gadanha, Hotel Imperador, Hotel Alentejano, Pensão Mateus, Residencial Carvalho, Residencial Miguel José e uma variada gama de Turismo Rural e de Habitação, em Estremoz, Borba e Vila Viçosa.



O preço do almoço e lanche é de 30,00 €.

Para quem ficar em Estremoz ou arredores, de 20 para 21 de Junho, proponho excursão a ALQUEVA, com Cruzeiro na Barragem e visita à Vila Típica de MONSARAZ, organizada pelas Rainha Santa Isabel Viagens, onde devem solicitar informações, inscrever e pagar antecipadamente (email: info.estremoz@rsi-viagens.com e telefone: 00351 268 333 228).
Para que a excursão se realize deverá haver, pelo menos, um mínimo de 30 inscrições e o preço por pessoa é de 55,00 € (com cruzeiro e almoço típico incluídos).

Um abraço, boa viagem e cá vos espero, neste lindo Alentejo.


José Capitão Pardal

quarta-feira, 13 de maio de 2015

12 DE MAIO DE 1972 - "OMO 1", por João Novo


Boa noite a todos.
 
 
Eram cerca das 22,30H, do dia em cima indicado, estávamos deitados a passar mais uma noite no mato, quando de repente se ouviu uma rajada sobre as nossas cabeças, e uma delas (balas) raspou no caldeirão onde se fazia a sopa com os elementos liofilizados, quando havia água....
 

Estávamos em plena selva, o reabastecimento dos hélios tinha-se atrasado, devido á queda de um deles, perto de Macomia.
 
 
Encontravam-se naquela local a pernoitar cerca de 600 pessoas, julgo que não estou a exagerar, a tropa fez um circulo, e os cerca de 300 civis que nos acompanhavam, ficaram no interior do mesmo.
 
  
Eu estava junto do Teixeira Alves, do Horácio Cunha, dois homens de transmissões, e dois enfermeiros, era o "pooosssttto ddeeee cccommmannnddddo", como dizia o Teixeira Alves, estava deitado num daqueles colchões de ar, ao lado do Teixeira Alves, e cerca de 1 minuto depois da rajada, começou a morteirada, foi só ouvir e calar, rebentavam muito perto de nós, eram visíveis, tivemos muita sorte nessa noite, durante a morteirada algo de estranho se passava ao meu lado, entretanto tinha despejado o colchão, para não ficar muito alto, em relação ao chão, algo se mexia entre mim e o Teixeira Alves, ainda pensei ser alguma cobra, mas felizmente não era, era o Horácio Cunha a colocar-se entre mim e o T. Alves.
 
 
Passados uns minutos as morteiradas terminaram, e não houve mais nada nessa noite.
 
Faz hoje 43 anos, e está quase na hora.

Um abraço para todos

domingo, 15 de março de 2015

HOJE ESTOU DESOLADO, por Rui Brandão

HOJE ESTOU INDIGNADO COMIGO PRÓPRIO
 
Companheiros Furriéis que frequentavam a messe de Sargentos em Macomia, quero aqui deixar as minhas desculpas.



Acabo de constatar que no mês de Novembro de 1973 dei 51$00 de LUCRO!!!!...
Imaginem!!!!

Roubei à boca dos desgraçados dos Furriéis para meter no bolso dos "xicos" que se abotoavam com todos os trocos (seriam só trocos?...).



Resta aprovar o "rigor orçamental" (agora usa.se muito esta muleta) quando observamos que com pouco mais de 150$00 (moeda corrente na altura) se dava: pequeno almoço, almoço e jantar a entre 30 a 40 pessoas durante 1 mês.
Claro que os tempos eram outros, mas mesmo assim 30 e tal contos era uma miséria de fome para aquela malta toda.

 

Como se não bastasse, assinei um documento referente ao mês de Novembro de 1973, com data de Novembro de 1974.
Ganda "tótó"... assinava tudo o que me metiam à frente.


Já agora e ainda trazendo à baila os "trocos" para os "xicos", em agilização com os alferes que por inerência faziam de ".Oficiais de Dia", a partir de certa altura, aquando dos nossos serviços de "Sargentos de Dia", passámos a estar presentes nas pesagens dos géneros alimentícios do refeitório dos Soldados.


Meus caros amigos. Aí, bem aí, era mesmo à descarada.
"Da-se" até metia impressão.

Muito se gamou naquele quartel.
Claro que alguns de nós passámos a ser "personas non gratas", obviamente.

Começámos a exigir a colocação das pesagens de acordo com a dotação.

FOI O CARAÇAS!!!!...

quarta-feira, 11 de março de 2015

Queda no slide..., por Rui Briote e outros

Por achar de muito interesse para a nossa  história, vou transcrever um diálogo, há tempo, surgido na página do Facebook, do "BATALHÃO DE CAVALARIA 3878".
 
Apesar de não ter assistido, pois já tinha passado o "slide" e estava noutra estação, lembro-me perfeitamente do episódio.



 
Vou relatar aqui um episódio ainda passado cá em Sta Margarida na chamada "prova de fogo".
 
 
Era eu o responsável pela primeiras parte dessa "prova" e que começava pelo slide.
Um dia aconteceu o inesperado...caiu um em plena pedreira mais, propriamente, o Claudino, não sei se alguém se lembras dele.
Ficamos em pânico, pois estava todo ensanguentado e nada tínhamos no local para o podermos socorrer.
Pegámos nele em braços e fomos em direção á capela onde já estava um héli.
Como é óbvio suspendi imediatamente a "prova".
Quando me dirigi à messe, logo o Comandante e o Major se dirigiram a mim e em altos berros perguntaram-me o porquê da suspensão.
Como resposta viram as lágrimas correrem pela face em catadupa...
Perante esta minha resposta deixaram-me em paz, mas fiquei marcado para sempre com mais este episódio que foi o primeiro onde vi sangue...

 
 
Rui Briote, lembro-me perfeitamente, no recomeço estava o Comandante a incentivar-nos, penso que havia uma roldana que não era completamente redonda e foi nessa que o Claudino ia pendurado, o Claudino caiu lá em baixo em cima das rochas com bicos.

Rui Briote

Mais pormenores não me recordo, pois estava , nessa altura no " túnel" que era logo a seguir.

 
 
O mais caricato é que quando a CCS estava para embarcar, o Claudino apareceu em Sta. Margarida, com meia cabeça de platina e já mobilizado para a Guiné.
 
 
 
Amigo Rui Briote.
Circulou uma frase que, tal como me contaram e que deve ser conhecida da maioria, foi atribuída ao major de operações.
Como não ouvi mas acreditando perfeitamente nos "transportadores" da frase que nada me espanta, serve para complemento do que te disseram: "Os homens requisitam-se mas o material compra-se".
 



 
O nosso convívio com esses fulanos que levavam para Sta Margarida a família, incluindo os filhos. Sabeis quais os brinquedos deles?
Não vos espantará de certeza...tudo brinquedos bélicos, como carros de combate e armas...
 

 
Eu ouvi contar essa frase do seguinte modo: depois de um Berliet ser minada e de seguida emboscada numa coluna em que alguns homens ficaram feridos, ao chegarem ao quartel o Major perguntou quantas viaturas ficaram danificadas, ao que o Comandante da coluna respondeu: Eu pensava que o meu Major me perguntava quantos homens ficaram feridos, e o Major respondeu: homens requisitos e viaturas compro-as.
 

 
Deverá ter sido isso ou coisa parecida.
Sabes que quando algo é contado, quando chega ao 10º, já o real anda um pouco alterado mas a essência mantém-se. 
(às vezes, nem sempre).
 

 
Esta frase ou melhor este conceito .. era o pão nosso de cada dia dos militares de carreira, não pensem que a ouviram quando dita a primeira vez.
 

Gilberto Pereira

GRADUADOS ERAM OS CHAMADOS " LEMBE-BOTAS "
 
Paulo Lopes

Pois acredito amigo Armando Guterres que este conceito de frase deve estar nos "canhanhos" dos cursos dos oficiais de carreira!


terça-feira, 10 de março de 2015

"Tás apanhado pelo Clima", por Rui Brandão

Rui Brandão
 
Hoje está um calor do catorze.

Ao "passear" pela nossa página, chega-me à ideia o calor daquelas zonas do Norte de Moçambique. Daí a frase bem gasta entre todos nós.

"Tás apanhado pelo Clima" ou "andas apanhado do clima".



Poderá ser a oportunidade para publicar uma foto de um "apanhado do clima" a cumprir mais um Sargento de Dia.
 

O Bragança - condutor da Berliet" - (já falecido) olha para mim e vai pensando: Estás pouco apanhado estás...

Recordo-me que nesta altura já tínhamos 24 meses de comissão e nem sequer sabíamos quando íamos rodar.

Apenas a informação; aquela era a hora de ir passear o bobi.