domingo, 8 de novembro de 2015

A nossa passagem por Santa Margarida, por Horácio Cunha

Horácio Cunha

 
Meus amigos:
 
Aqui, neste nosso recreio, penso que muito pouco se tem falado ou publicado, assuntos relativos à nossa passagem por Santa Margarida.
 
 
 
Contudo, este período constituiu também, um marco importante nas nossas vidas, sendo a ante-câmara para uma outra etapa.
 
Assim, nesta foto tirada na messe, poucos dias antes de partirmos, aparece vária gente que anda por aqui ou não andando, nos acompanhou até terras de Moçambique.
 
Eu, que já tinha sido promovido a furriel, também uns dias antes, já estava à civil.
 
O amigo Bernardo parece que já dormitava, enquanto os outros estavam muito atentos, certamente à televisão, muito embora o esforço do artista, no fundo da sala, em divertir a plateia.
 
Mas... parece que só conseguia fazer umas carícias ao Santos.
 
Um abraço
 

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

A população da Mataca, por Armando Guterres

 
A população foi junta e enfiada num arame farpado.

Claro que para aquelas "cabecinhas" havia de as pôr perto do aquartelamento ... as condições de vida, não contaram, como é óbvio !!! - Pouca água e salobra.
 
Fizeram as machambas um pouco afastadas, onde havia água um pouco melhor.
 
 

No antigamente, na zona a sul da serra do Mapé, a população vivia isolada e nalguns pequenos aldeamentos.

Estive no mapa do Google e fora Chicomo, não encontro aldeamentos a menos de 40 km para este, a norte até ao rio Messalo e até perto de Muagide.
 
Neste território, no nosso tempo havia população protegida pela Frelimo.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

O que eram os "Furras" naquela guerra, por Duarte Pereira

Duarte Pereira
O SR DUARTE NÃO CONSEGUIU PUBLICAR NO "SEU" !!
PEDIU-NOS PARA PUBLICAR NA "NOSSA" !
.
COMO AS COMADRES ESTÃO COM MUITA SAÍDA, RESOLVI SER EU HOJE A ESCREVER.
 
" OS FURRAS"?
QUAL O PAPEL DOS "FURRAS"?
 
SEI QUE É ABORRECIDO ESCREVER S0BRE TEMAS DOS NOSSOS ANOS EM MOÇAMBIQUE.
 
OS "FURRAS"!!!.
TAMBÉM FUI UM.
E NA MINHA OPINIÃO TIVERAM UM PAPEL FULCRAL "NAQUELA ´COISA".
 
 
 
OS "ALFERO" CONDUZIAM AS OPERAÇÕES.
OS " FURRAS" ORGANIZAVAM O PELOTÃO .
 
À FRENTE, NAS OPERAÇÕES, NUNCA "ALFERO" OU "FURRAS" , MAS SIM OS BATEDORES OU GUIAS.
 
 
 
NAS OPERAÇÕES DO FERRAZ, SE ELE NÃO ERA O NÚMERO UM. NO MÁXIMO SERIA O NÚMERO TRÊS.
NUNCA FIZ ISSO PORQUE NÃO ERA "CURIOSO".
 
OS " FURRAS" NÃO ERAM SOLDADOS, NEM SARGENTOS NEM OFICIAIS
ERAM UMA "SEITA" QUE ANDAVA LÁ PELO MEIO PARA DESCULPAR ALGUNS INSUCESSOS.
OS OFICIAIS ESTARIAM SEMPRE PROTEGIDOS PELOS OFICIAIS.
OFICIAL IA DESDE "ALFERO" ATÉ GENERAL.
ERA UMA CLASSE QUE SABIA PROTEGER OS "SEUS".
 
QUEM PROTEGIA OS " FURRAS" E OS "FURRAS" GRADUADOS??
 
ERAS TU ??
 
DEDICO ESTE TEXTO AOS " FURRAS"
CADA UM QUE PROTEJA OS SEUS.
TIVE MUITO ORGULHO EM SER "FURRA".
 
Duarte Pereira 14/07/2014
 
Fernando Bernardes achei o maximo deste artigo lembro que na 08 tb era assim melhor o alfero andava no meio bem protegido com seus acólitos.
 

Duarte Pereira ACHO QUE IRÁ DAR POLÉMICA. E É ASSIM QUE EU GOSTO!!

 
Paulo Lopes Curiosamente nunca aprofundei quem é que fazia o quê ou quem era quem porque era um tempo de passagem pelo tempo e quanto mais o tempo corresse mais o tempo passava essa passagem!
E foi esse o pensamento que mais me alimentou a esperança!
Talvez por na Mataca as diferenças (que existiam como as existiam em todo o lado e bastava olhar para onde se instalavam uns e outros) não fossem tão profundas nesse aspecto do quem é que fazia o quê!
O repeito imperou sobre a prepotência das divisas e as situações resolviam-se sem necessidade do "chicote"!

O orgulho, reservo-o para outras importâncias do tempo que não esse tempo de passagem, má passagem que deixou lágrimas vermelhas em muitos que não sei se não superam o bom de ter conhecido alguma gente boa que a recordação (e alguns encontros) desse tempo nos ofereceu.
Uma factura muito alta para alguns.
Mas não desdenho e até aplaudo, os sentimentos que o Duarte Pereira traduz em palavras escritas.

Ele sabe que sim!
 

Luís Leote Se bem me lembro do que li, coisas publicadas pelo Duarte, mesmo graduado oficial, atuou como 'furra', não forreta!!!!
 

Velhas DE Estremoz Alentejanas OUVIMOS DIZER AO SR DUARTE QUE COM OS GALÕES. NÃO LHE INCHARAM OS ............. !!!! ADENÓIDES !!!
 

José Guedes NÃO SEI DECIFRAR MUITO BEM O QUE O DUARTE QUER DIZER NO QUE RESPEITA A OPERAÇÔES QUEM IA Á FRENTE OU ATRÁS,. EU COMO CONDUTOR E QUE PASSEI MAIS TEMPO NAS PICADAS QUE NO QUARTEL SEMPRE ME PUNHA NA COLUNA QUE FAZIA EM QUALQUER LUGAR E DEPOIS FÉ EM DEUS,.. QUE POR SINAL ESTEVE SEMPRE COMIGO,..
 

Velhas DE Estremoz Alentejanas SR JOSÉ GUEDES, SE TIVER DÚVIDAS PERGUNTE. NUMA COLUNA ELES PODERIAM MINAR OU IR TER CONNOSCO.
NUMA OPERAÇÃO NÓS ÍAMOS EM PRÍNCIPIO TER A CASA "DELES".
NINGUÉM GOSTA DE TER VISITAS NÃO ANUNCIADAS.
 

José Guedes ÑÃO PRECISO PERGUNTAR UMA COISA QUE EU SEI,.. MAS EU REFERI-ME QUE NA MINHA MISSÃO EMBORA ANDASSE MUITO POR FORA NÃO PRECISAVA DISSO, ME COLOCAVA ONDE CALHAVA,..
 

domingo, 20 de setembro de 2015

O Silvestre Pires fez anos, por Duarte Pereira



Apanhamos mais um texto de "amizades explícitas", nas memória ocultas e ainda não escritas pelo sr. Duarte.

Sr SILVESTRE PIRES.



Quem é, quem foi e o que agora será ?
O sr Duarte diz que tem de ser escrito, para ficar para a posteridade uma, que ele acha, verdadeira amizade....

Não se sabe nada da sua juventude, nem nunca o iremos saber.


Foi mobilizado para Moçambique com o "dever" de acabar a "guerra" nos 100 anos seguintes.

Um alentejano não tem pressa. 



Foi "apanhado" num pelotão "aguerrido".
Pelo menos o primeiro ano terá sido difícil para ele e os restantes militares que o acompanhavam.
Sabemos que não tinha namorada na altura.

Escreveria talvez aerogramas para a família.

Porquê o destaque deste seu aniversário?
Primeiro, porque era da companhia 3509.
Segundo, nós "amadrinhamos" a 3509".
Terceiro, no ano passado descobrimos antecipadamente o dia do seu aniversário.
Quarto, não iremos dar mais "graxa ao cágado".


Homem de carecadas que para um graduado, na altura não era "bem visto" naquele "teatro".

Ainda por cima com bigode, que parecia que só lhe nascia o cabelo por debaixo do nariz.

Depois uma cena que nunca esqueceu ao sr Duarte.

Seria a partir de meados de 1973.
Os dois a jogarem dados na messe de oficiais, sem passar "peva" aos que pudessem entrar.




Nunca o sr Duarte se lembra de ter almoçado ou jantado naquela messe.
Alguns elementos até poderiam ser "porreiros", mas eles estavam desenquadrados. 

Esperamos num dos próximos anos fazer uma "emboscada" a Viana do Alentejo.




Parabéns rapaz.
Votos de boa saúde, para ti, para os teus e para todos nós.

sábado, 19 de setembro de 2015

Morteirada, por Paulo Lopes

Paulo Lopes
 
 
Como disse... cumpro, só para chatear quem não gosta! Lá vai a passagem em que fomos morteirados numa operação:
(...)
 
Era Domingo de Pascoa.
 
Ao longe já se ouvia o bater das hélices das moscas gigantes.
 
Apressamo-nos a colocar as telas de sinalização de cor berrante para que a nossa localização fosse detectada mais rapidamente.
Primeiro passou um bombardeiro T6 e já se avistavam os helicópteros.
Eram três e enquanto despejavam a carga que traziam (água e rações de combate), o T6 sobrevoava a zona.
Não foi longa a transacção de mantimentos e, um a um, os helicópteros deslocaram ficando o seu ruido característico a desvanecer-se pouco a pouco, devolvendo o silencio sagrado à floresta apenas, aqui e ali, desmantelado com o chilrear duma ave ou um grito de animal que detectava a nossa presença e se sentia ameaçado nos seus domínios.
 
Uma Feliz Pascoa para todos.
 
Rapidamente foram distribuídas as rações e água.
 
À mesma velocidade, abandonamos aquele local que, com o ruido que as máquinas voadoras espalharam a largos quilometros, era alvo fácil para uma tentativa de ataque com morteiros.
 
Na sequencia da nossa caminhada, rasgando a floresta, dilacerando a mata sabendo que, na companhia dos G.E., não haveria desvios de monta que atrasassem a nossa intenção, alcançamos o nosso segundo objectivo ao cabo do sexto dia: não se encontrava absolutamente ninguém e por isso não houve qualquer contacto.
 
Toda aquela zona estava sobejamente avisada da nossa presença e da enorme formação que actuava. Por isso todos se tinham retirado das machambas e abandonado todas as palhotas, refugiando-se numa das tantas bases muito bem simuladas e guardadas naquela difícil Serra de Mapé.
 
Limitámo-nos a rodear toda a zona de plantações e montar segurança para que os nativos destruíssem tudo: milho, mandioca, mapira, amendoim, feijão, tudo o que estivesse plantado e que já estava num processo adiantado de crescimento.
 
Tudo ficou destruído e queimado.
 
Saímos — como manda a lei da guerrilha — o mais rapidamente possível daquela zona e avançamos para outro local onde a floresta nos pudesse oferecer uma melhor protecção em relação ao nosso posicionamento.
 
Depois de andarmos mais uns quilometros, pernoitamos.
 
Nessa noite surgiu o que há muito esperávamos mas que estranhamente ainda não tinha acontecido: fomos atacados com granadas de morteiros!
Ouviu-se a primeira saída e logo a seguir, quase simultânea, a segunda.
Uns segundos depois —que para nós era uma eternidade— os rebentamentos. Aqueles rebentamentos assustadores que nos colocam numa posição de simples espera.
 
Os civis fugiam sem saber para onde.
Apenas corriam para o lado contrario ao dos rebentamentos.
Ideias falsas mas instintivas, pois, como sempre acontece nestes ataques, e imprevisível o local da queda dos projeteis.
Tanto caem aqui, ali ou acolá.
 
Fugir não adiantava absolutamente nada. Poderíamos mesmo estar a fugir para a morte.
Era incontrolável!
 
Caíram mais algumas granadas, mas felizmente e apesar de terem batido bem perto, não nos causaram quaisquer ferimentos.
 
Mas não deixaram de por toda a nossa ansiedade num sobressalto e por muitos ataques do gênero que possamos ter sofrido, cada um tem a sua historia e nada passa despercebido, quanto mais não seja, ao nosso subconsciente.
 
As morteiradas vão passando, mas as marcas, os sons e o próprio cheiro, vão ficando e a nossa memoria vai registando.
 
 
In "Memórias dos Anos Perdidos ou a Verdade dos Heróis"
paulo lopes

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Ainda o ataque a Macomia em 7/7/1973, por Fernando Bento

Fernando Bento
 
Camaradas
 
Passados 41 anos do ataque a Macomia (7/7/1973), muita coisa se escreveu e contou sobre esse ataque efetuado pelas forças da Frelimo visando principalmente o quartel do nosso Batalhão.
 
Mas há um episódio que ainda não foi aqui descrito, penso eu, e que por uns segundos não teve consequências trágicas.
 
O furriel Joel do Pel. Rec. que nesse dia estava de piquete, regressava com a sua secção do Alto do Pina, local que ficava perto da missão donde se tinha uma vista pre...viligiada sobre Macomia.
 
Com o barulho do motor do "unimog", não se apercebeu do ataque e alguém o avisou atrasando-o assim uns segundos.
 
Quando descrevia a 1ª curva a seguir à estrada que conduzia ao Laku, uma granada de morteiro rebentava no meio da estrada defronte da casa do administrador, abrindo no alcatrão uma pequena cratera.
 
Não faço ideia quem eram os soldados que vinham nesse unimog, infelizmente o Joel já não está entre nós, mas naquele fim de tarde tiveram alguém a protegê-los, evitando-se assim uma tragédia.
 
 
 
Foi mais um episódio daquela guerra que ninguém de nós quis mas que tivemos de gramar.

Um abraço
 
 
Fernando José Alves Costa

Boa tarde Fernando Bento, fizeste um relato tão completo que parece que aconteceu à poucos meses, eu vinha nesse grupo, que tinha sido rendido no Alto Pina, só tivemos tempo de nos protegermos na valeta da berma da estrada que por sorte era bastante funda e dali corrermos para os morteiros.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Apanhei o Armando Guterres, por Duarte Pereira

Duarte Pereira
 
FUI VISITAR A PÁGINA DO FERNANDO SILVA E APANHEI O ARMANDO GUTERRES.
 
 
 
CONTO "QUASE DE NATAL".
 
NASCEU PARA OS LADOS DA SOALHEIRA, DEVE TER TIDO UMA JUVENTUDE MUITO DIFERENTE DA NOSSA.
 
FREQUENTOU O SEMINÁRIO ONDE OBTEVE A ARGÚCIA NO SEU COMENTÁRIO. ...

 PASSOU NA TROPA POR LOCAIS ONDE ALGUNS DE NÓS PASSÁMOS, MAS SEM "LEVANTAR ONDAS". 

NÃO SE ESCONDIA NA "SOMBRA", MAS ANDAVA NA "PENUMBRA". 

FOI MOBILIZADO E ANDOU NAS "TREVAS", MAS POUCOS DE NÓS O NÃO CONHECEM.

O "CABEDAL" NÃO É GRANDE, MAS CONSIDERO-O UM GRANDE HOMEM.

FOI UM PRAZER TER ALMOÇADO E CONVIVIDO CONTIGO NO SÁBADO PASSADO, 30 DE NOVEMBRO E ESPERO QUE OS OUTROS ELEMENTOS QUE COMPARECERAM PARTILHEM DA MINHA OPINIÃO. 

OBRIGADO ARMANDO GUTERRES.
 
 

GOSTO DE PESSOAS SIMPLES "SEM PENEIRAS" . !!!!
 

terça-feira, 15 de setembro de 2015

O PRIMEIRO PELOTÃO DA 3509 TEVE UMA "VIDA" DIFERENTE DOS OUTROS TRÊS, por Duarte Pereira

Duarte Pereira
HÁ MUITO TEMPO QUE ANDO A PENSAR NISTO.
 
PARA MIM O PRIMEIRO PELOTÃO DA COMPANHIA 3509 TEVE UMA "VIDA" DIFERENTE DOS OUTROS TRÊS.
 
PENSO QUE O MAJOR DE OPERAÇÕES "APROVEITAVA" O ALFERES FERRAZ " OPERAÇÕES ESPECIAIS", PARA LHE DAR MISSÕES FORA DA ATRIBUÍDA À COMPANHIA (PROTEÇÃO A UMA ESTRADA) JÁ GRADUADO CAPITÃO, PELO POUCO QUE ME APERCEBI O PRIMEIRO PELOTÃO, COM ELE, CONTINUAVA A FAZER OPERAÇÕES DE RISCO., PARA OS LADOS DO QUITERAJO "ZONA TURÍSTICA" .
 
TIRANDO O FERRAZ QUE COSTUMA IR AOS ALMOÇOS, ESTE ANO NÃO PÔDE IR, NÃO CONSIGO ENCONTRAR OUTROS ELEMENTOS.
ACHO QUE ENCONTREI UM EM ARGANIL, FALEI COM ELE, (NEM SABIA EM QUE PELOTÃO TINHA ESTADO) CHAMA-SE NEVES E O ARQUIVO TEM PELO MENOS UMA FOTO DELE.
 
 
 
HÁ UMA HISTÓRIA QUE GOSTARIA DE VER EXPLICADA.
A DO PRIMEIRO PELOTÃO DA 3509.
 
O GUILHERME - DE CASCAIS- NÃO PODE OUVIR FALAR EM TROPA E RECUSOU SEMPRE OS CONVÍVIOS.
EX-FURRIEL MARQUES -  PARA OS LADOS DA AREIA BRANCA, DIZEM QUE ESTÁ "PASSADO".
SILVESTRE PIRES - VIANA DO ALENTEJO, NÃO COLABORA OU NÃO QUER RECORDAR.
 
TALVEZ O FERRAZ PARA O ANO EM ESTREMOZ, MAS EU NÃO FICO NA MESA DELE E NÃO É ASSUNTO PARA UM ALMOÇO CONVÍVIO.
 

 
 
PODERÁ TER ESCRITO ALGUM ARTIGO SOBRE ESSES DOIS ANOS.
ALGUÉM SABE O SEU ENDEREÇO DE E-MAIL E ME POSSA ENVIAR EM MENSAGEM PARTICULAR ??
OBG.
 
  • Fernando José Alves Costa Boa tarde amigo Duarte Pereira, dirijo-me a ti mas qualquer um da página me poderá responder à seguinte pergunta: Alguém se lembra de um soldado africano que já tinha feito não sei quantas comissões chamado Silva?, penso que estava ligado à 3509
  • Livre Pensador Se é quem eu penso, o Silva fazia todas (ou quase) as colunas para o Chai. Ribeiro.
  • Julio Bernardo Lamento nada dar a este assunto, lembro muitos da 509, já que a base era Macomia. Há fotos da messe onde noto Furrieis juntos e como norma lá nos encontrava o pessoal CCS mais 509 completando o quadro os sargentos e ajudantes.Abraço. BERNARDO
  • Fernando José Alves Costa O soldado Silva, andava quase sempre na Berliet rebenta minas, conserteza que deve haver alguns episódios passados com ele.
  • Livre Pensador Tanto quanto me lembro o Silva não fazia parte da 3509, nem do batalhão. Penso que era considerado milícia e dava apoio ao batalhão nas colunas, nomeadamente para o Chai, efetuando as picagens nos locais mais necessários e mantendo sempre na cabeça o capacete de aço, apesar do calor intenso que se sentia na picada. Ribeiro.
    Armando Guterres Boas tardes. Nas colunas para o Chai, até à ponte Muacamula, sempre me concederei "visita". Para Porto Amélia fiz uma sem arma e tudo. E a da ida e a da vinda "TIPO CARNE PARA CANHÃO" tudo no molho (pois mólho .... não môlho ... porque de noite, o calor não abundava).
  • Fernando José Alves Costa Jose Ribeiro ,acredito que seja como dizes, pois nunca percebi bem aonde ele pertencia e ás vezes ouvia ele dizer que o cmdt ainda não lhe tinha pago e isso poderá confirmar que era milícia.
  • Duarte Pereira LI COM ATENÇÃO OS COMENTÁRIOS ANTERIORES. QUEM MELHOR PARA CONTAR A SUA HISTÓRIA QUE O PEL/RECONHECIMENTO E O ECAV 1. COMECEMOS PELO AMORIM MOTA E HELDER LOSNA.
  • Livre Pensador Penso que o José Guedes, como condutor que era, talvez possa adiantar mais qualquer coisa.
  • José Dias Nunes Boa Tarde o Soldado Silva Natural de Moçambique não pertencia ao BCAV 3878, era um elemento do ECAV 1 e já tinha um largo Currículo de louvores e porradas dai a sua mui longa permanência no Exercito.
  • José Dias Nunes Agora respondendo ao Duarte Pereira o Major ao dar ordens para se executar determinada operação nunca mencionava qual o pelotão isso era uma gerência do CMDT de companhia. A ordem para se fazer uma operação apenas mencionava o nº de homens expressa em pelotões ou companhia (entenda-se companhia 3 pelotões).
  • Armando Guterres O José Dias Nunes tem toda a razão no que diz ... mas se me explicar porque depois de uns tempos largos sem ir ao mato (e seria eu fur a comandar) eu ir de férias ou a Porto Amélia receber a massa e o fur a seguir a mim ir para o mato, 4 dias a comandar 2 pelotões. Ou chegar um alf checa e no dia seguinte irmos para 5 dias !!!! com reabastecimento de castigo ??? - ó Vicente explica tu.
  • Duarte Pereira DIAS NUNES. PELO MENOS O HORÁCIO CUNHA E JOÃO NOVO, DEVERIAM TER REUNIÕES DIÁRIAS COM O CAPITÃO TEIXEIRA ALVES. QUANTOS MESES O CAPITÃO ESTEVE DE BAIXA?? ERA O ALFERES FERRAZ QUE TOMAVA CONTA DA COMPANHIA ATÉ SER GRADUADO EM CAPITÃO E SEGUIDO PARA O QUITERAJO. ALGUMA VEZ O MAJOR CONFIAVA NO CAPITÃO PARA PREPARAR OPERAÇÕES. ???